- Em que posso ajudá-lo - disse o mordomo ao abrir a porta e encarar o inesperado visitante.
- vim para ver a minha filha - falou o encapuzado sem rodeios com uma voz rouca e serena. - Morte está?
O mordomo encarou aquela pessoa por um tempo, tentando decidi se deveria dizer-lhe ou simplesmente estupora-lo.
Acabou se decidindo por nenhuma das duas alternativas.
- se deseja ver alguém desta casa creio que terá que primeiro falar com a senhora Lyra, ela é a dona desse castelo. - falou com seriedade - com sua licença, irei chama-la.
Apesar de não se poder ver por conta do capus tampando seu rosto o visitante não gostou nem um pouco da resposta que receberá, porém, precisou manter a calma, afinal finalmente iria vê-la. Finalmente estaria ao lado da sua amada filha.
Alguns minutos se passaram desde que o homen entrou no castelo em busca de sua senhora e logo ele ressurgiu no batente da porta para finalmente recebê-lo.
- desculpe a demora - falou fazendo uma grande reverência, afinal a senhora sabia muito bem quem era o pai de sua neta e pedirá que o seu mordomo fosse o mas cordial possível - por favor acompanhe-me. A senhora e sua neta o esperam na sala de visitas. - e com isso o mordomo guiou o lorde para o interior da casa. Ainda ao lado da porta ele despiu seu manto, revelando seu rosto ofideo. O mordomo ao lado fez todo o esforço que pode para se manter firma a presença do agora conhecido visitante, bem diante dos olhos dele se encontra o bruxo mais temido que existe, cujo nome poucos ousam pronunciar sem temer. Lorde Voldemort.
Tremendo dos pés a cabeça o mordomo se precipitou pela soleira da sala de visitas acompanhado do lorde em seu encalço. Assim que se pois de frente para a senhora e sua neta cujo os olhos brilhavam como duas esmeraldas ele anunciou a visita e se retirou, assim que perceberam que o homem já estava longe o suficiente se puseram a falar.
- Que bom vê-lo reerguido outra vez milorde - falou cordialmente a senhora Lyra.
- É bom revela, porem, meus assuntos aqui não se tratam de uma visita para ver uma velha conhecida. Morte, você sabe quem eu sou?
- Sim!! - gritou a menina, tamanha a emoção - s-sim, desculpe papai
- Há há ha... Não a problema - falou apos uma sonora risada. - porque não vem até aqui - chamou Voldemort com um de seus braços estendidos para a direção da garota.
Ela caminhou até ele e assim que se pôs a sua frente, Voldemort deu dois passos para se aproximar mais de sua filha e envolveu-a em seus braços. Apesar de ser sempre tão frio e cruel, Voldemort, ao contrário do que muitos diziam amava alguma coisa afinal, ou melhor, amava alguém.
- esperei bastante para finalmente poder tê-la por perto, minha pequena. Você se parece muito com sua mãe.
- eu também - funga - esperei muito - funga - por isso papai. - morte chorava, abraçada ao seu pai como se ele pude-se voltar a sumir. - você vai embora? De novo?
- não, minha pequena. Não pretendo ir embora, se não for de incômodo para sua avó gostaria de poder ficar aqui, com você. Caso ela não concorde, poderá vir comigo se for o que deseja.
- vovó !! Por favor - suplicou antes mesmo se sua vó poder responder -
- calma minha querida, não precisa disso. Você é muito bem vindo milorde. Esse castelo também pertence a você.
- obrigado Lyra - agradeceu cortes Voldemort.
- venha papai, irei lê mostrar tudo - falou pegando na mão do pai com animação apesar do rosto molhado pelo choro recente.
- está bem - ele falou e logo a acompanhou.
Logo o tempo foi passando, Voldemort sai ao encontro de seus comensais da morte pelo menos duas vezes na semana, seus planos estavam andando como planejado, logo ele pretendia apresentar sua filha aos seus comensais e eles seriam leais a ela como são a ele.
Era uma noite como as outras, depois do jantar, Voldemort se encontrava a caminho do quarto da filha, queria falar algo com ela.Tok Tok Tok
- pode entrar - ouviu-se pronunciar do outro lado da porta.
Aos poucos Voldemort a abriu, sua filha estava em uma poltrona perto de uma grande janela de vidro lendo um livro que seu pai dera a ela, sobre algumas de suas magias particulares. Ele sentou na poltrona a frente antes de se por a falar.
- queria falar com você, sobre a escola de Hogwarts - falou logo chamando a atenção da garota. - gostaria de frequenta-la?
- vovó diz que uma Slytherin deve permanecer onde está, que é perigoso
- eu sei, ela não diz isso só por que é uma Slytherin. Diz por que é minha filha. - fala com ternura - a muitas pessoas que fariam mal a você por isso. Porém, esse não é o caso. A algumas semanas vi que você tem muitos livros sobre a escola, e até mesmo itens que representam as casas, você gosta de lá não é?
- sim, gosto muito
Voldemort não estava tentando inclui- lá em algum plano maluco, nem fazendo isso por segundas intenções. Ele só queria que a filha tivesse aquilo que deseja-se. E por Merlin, se ela lê pedisse a lua ele daria um jeito de pega-la. Mesmo que tivesse que matar meio mundo pra isso.
- você pode ir, se quiser. Sei que entraria quase no último ano, mais pode ir. E vou me certificar de que não descubram que você é uma Riddle e que se descobrirem você estará segura.
- sério??! - falou animada, já com o livro fechado sobre o colo. E um lindo sorriso no rosto.
- sim, com isso, amanhã gostaria que viesse comigo. Apresentarei você aos outros.
- eu iria adorar - falou feliz, ela queria muito saber como seu pai era em trabalho, mesmo já sabendo que devia ser assustador.
- bem, então até amanhã. - levantou- se, caminhou até sua filha e depositou um beijo rápido em sua cabeça, não era algo que estivesse acostumado e isso pareceu meio estranho, bom, mais estranho. - boa noite Mor
- boa noite pai - assim que terminou de falar a porta foi aberta e logo fechada novamente. Ela sorriu, estava mas do que feliz.
Guardou seu livro e se encaminhou para a cama, queria levantar cedo para acompanhar o pai. E mesmo com toda a espectativa e nervosismo logo conseguiu dormir..........
Morte acordara cedo naquela manhã, sete horas e ela já estava pra lá e pra cá no quarto tentando decidir o que vestir.
A reunião seria as duas da tarde. Logo se decidiu por um vestido preto até metade das coxas de mangas compridas e colado ao corpo.
Logo que tudo estava pronto ela desceu para o café da manhã. Sua avó e seu pai já se encontravam cada um em uma extremidade da mesa.
- bom dia - comprimentou morte alegre.
- bom dia filha
- bom dia querida
- animada para hoje? - perguntou Voldemort assim que sua filha se sentou a mesa.
- sim, bastante - falou entre um gole de seu café e uma garfada em seu ovos com beicon.
- antes tenho algo para você, mas coma primeiro.
- está bem - falou animada e comendo o mais rápido que pode.
Depois do café Voldemort e Morte se encaminharam para a sala de estar, onde tinha uma caixa de tamanho mediano em cima da mesinha de centro.
- abra - falou apontando a caixa.
Morte não perdeu tempo, logo se ajoelhou ao lado da mesma e desfez o laço, Dentro da caixa havia duas cobras muito lindas. Uma branca e a outra preta.
- adorei - falou morte retirando os dois expecimes de dentro da caixa, elas logo se enrolaram em torno dos braços de morte. - vou chamar você de Noir - referiu-se a preta - e você será white. - logo em seguida ela falou em ofidioclota - minhas pequenas.
Morte ficou até a hora do almoço conversando com suas novas mascotes, seu pai ficará lendo sentado em uma poltrona próximo a ela. Depois do almoço morte subiu para seu quarto, se banhou e vestiu o vestido que havia separado pondo um salto aberto preto.
Assim que desceu encontrou seu pai a esperando na entrada. Só aí morte lembrou que queria mostrar uma coisa a ele que se lembrará hoje pela manhã. O que morte queria mostrar era sua forma animaga, ela se orgulhava de sua forma pois é bem rara. Assim que desceu o último lance de escadas correu a frente de seu pai para falar com ele.
- pai, antes de irmos queria te mostrar minha forma animaga. O senhor vai gostar, é uma forma rara. Vamos lá fora para me poder mostra-lo?
- interessante - falou com um sorriso - rara, você disse? Por que não simplesmente conta. Se for algo assim tão impressionante pode usar para ter a lealdade dos meus homens.
- claro - falou sorrindo - é um basilisco, consigo virar um basilisco. E sou tão venenosa quanto um, também posso matar com o olhar e petrificar quem olhar para meu reflexo.
- magnífico - falou Voldemort estasiado. - não esperaria menos de minha filha, estou orgulhoso.
- mesmo ?!!
- mesmo - falou passando a mão na cabeça de morte - bem, melhor irmos andando, prezo muito a pontualidade. Tanto para os outros como para mim. Vamos? - falou a última palavra com a mão estendida para que a filha segura-se, ele pretendia aparatar para chegar mais rápido.
- vamos - repetiu morte logo segurando a mão de seu pai.
Em seguida os dois aparataram.☀️💜☀️
Espero que estejam gostando. Comentem e digam o que acham, logo virei com mais capítulos.
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A Filha De Voldemort
Hayran KurguFilha do lorde das trevas e de Serafin Slytherin, sua mãe morreu em seu parto e apesar de nunca ter conhecido seu pai sua avó sempre a agraciou com histórias sobre ele. Mesmo depois do lorde virar algo mais insignificante que um fantasma ele nunca d...