A Filha De Voldemort

Reunião, dando início ao plano

    Meu pai caminhou com passos confiantes até meu encontro e passou um dos braços pelos meus ombros. A forma dele de demostrar carinho discretamente. Me aproximei dele e me pus ao seu lado um pouco a frente, ele continuará com seu braço ao redor dos meus ombros.

- Agora que todos estão presentes, irei esclarecer o por que de pedir que viesse até aqui - falou meu pai olhando para mim por alguns instantes. - Eu descobri a existência de uma profecia. Profecia essa que fora passada para mim incompleta pelo nosso espião Severo Snape. Decidi por ventura não puni-lo, já que segundo ele, apenas ouvira até onde dera antes de Dumbledore o perceber. - eu ouvia atentamente a tudo que meu pai dizia. A profecia que tirara meu pai de mim. Pensei contendo a raiva, infelizmente com pouco sucesso já que meus olhos já se encontravam dourados cintilantes, deixando os comensais surpresos e ao mesmo tempo nervosos, afinal da última vez que viram meus olhos mudarem de cor vários aurores sofreram bastante. - essa mesma profecia se encontra no ministério nesse exato momento, no departamento de mistério - completou papai me fazendo olha-lo surpresa. A cor nos meus olhos ainda dourada e tremeluzindo. O olhar do meu pai se encontrou com o meu e eu pude ouvir sua voz em minha cabeça.

- Fique calma pequena serpente. - falou ele docemente, da forma que ele faz quando estamos só nos dois. A forma única reservada apenas a mim, se qualquer outro ser pudesse presenciar esse outro lado do temido lorde das trevas com certeza juraria estar louco.

- A algumas semanas eu venho tentando ter a posse desta profecia. Nagili ficará encarregada de vigiar a entrada da mesma e me manterá informado sobre tudo. - continuou ele. - A duas semanas tentei usar um nominavel do ministério para poder ter a posse da profecia, porém, a única coisa que consegui foi saber que essa profecia só poderia ser retirada de onde está por aquele de quem ela fala. Agora com a morte do nominavel Estúrgio talvez tenha colocado Dumbledore um passo a minha frente para adiquiri-la. - Meu coração perdeu o compasso ao ouvir isso. Dumbledore na frente? Não podia permitir, de forma alguma!. Irei ajudá-lo, custe o que custar.
- O que planeja pai? - perguntei tentando manter a calma apesar da dificuldade.
- Quero que vigie Dumbledore e o Potter para mim... Conte-me os passos deles. - falou ele me olhando nos olhos.
- Não o desapontarei... - falei juntando toda convicção que tinha. - terei a confiança deles e trarei a profecia para você pai. - pude ver um sorriso orgulhoso se formar quase imperceptível nos lábios do grande lorde.
- Lúcio a manterá informada sobre meus passos. - falou ele dando um leve aperto carinhoso no meu ombro.
- entendido - concordei logo direcionando minha atenção para Lúcio Malfoy. - tenha cuidado com o que irá escrever Lúcio, aquele lugar torna tudo mais difícil a cada dia.
- Tomarei Milady - falou ele cordialmente - em hipótese alguma trarei problemas para a senhorita.
- Agora conte-me filha, imagino que sua mente brilhante já tenha um plano ou parte de um. - falou meu pai com orgulho em cada palavra.
- Sim... Já tenho um bom plano para me aproximar do velho e do garoto Potter - falei sorrindo ao lembrar das informações e conquistas que consegui até agora e percebendo que chegará a hora de usá-las a meu favor. - Sírios Black vem me procurando a algum tempo durante as saídas dos alunos de Hogwarts a Hogsmead, nos encontramos por acaso, e desde então ele vem aparecendo junto a mim. - falei sempre com um sorriso convencido no rosto - tenho certeza que será uma carta valiosa para me aproximar dos outros...
- Magnífico! - falou ele me interrompendo. Pude ver em seus olhos a satisfação. Um enorme e macabro sorriso se formou em seus lábios, o que intensificou o brilho vermelho dos seus olhos ofidius. Os comensais pareciam tremer ao contempla-lo. - Prossiga... - concordei com a cabeça ainda sorrindo maquiavélicamente.
- A alguns dias tomei conhecimento de que o Potter e seu grupinho está tramando começar um grupo ilegal de defesa para treinar fora dos olhares da Umbridge, com isso em mente coloquei White e Noir de olho neles para me informarem o que descobrirem. Por ventura, elas me comunicaram hoje cedo que Sírios Black entrará em contato com o Potter e pedirá a ele que viesse transmitir uma mensagem do mesmo a mim. - a cada palavra que eu dizia o sorriso macabro do meu pai crescia. Isso mostrava afinal de contas que eu já estava a apenas um passo de tê-los em minhas mãos. Com a confiança do Black e o pedido ao Potter para que viesse até mim, eu poderia usar isso para convencê-lo de que sou digna de sua confiança. Depois disso só precisaríamos do plano de ataque.
- Realmente expendido - concordou lorde Voldemort. Os comensais presentes também se encontravam extremamente surpresos e admirados com tudo, mal viera a saber sobre o que se passava e já progredirá tanto. - Continue o bom trabalho morte, e mantenha-me informado do que puder.
- Como desejar meu pai. - falei cordialmente.
- Agora, Lúcio, conte-me as novidades - continuou meu pai agora olhando para seu mais fiel comensal. Draco se encontrava atrás de seu pai, quieto, observando tudo. Seu olhar estava no momento fixo em mim. A admiração era visível em seu olhar. Decidi apenas ignora-lo, depois explicaria melhor para ele e os outros. Theo também se encontrava bem quieto atrás de seu pai. A surpresa se sobressaia em seu olhar.
- Dumbledore tem colocado a Ordem de vigia na porta da sessão de mistérios no ministério Milorde - comunicou Lúcio, fazendo eu cerrar os punhos. - todos os dias deixam um deles de vigia em frente a porta.
- Nagili dará um jeito neles em breve... - falou meu pai calmamente direcionando sua atenção para mim em seguida. - Morte?
- Sim, pai - falei conforme seu chamado.
- Lembre-se de me manter informado... - falou ele calmamente com seu tom de costume - por enquanto é apenas isso, você e os jovens Nott e Malfoy podem voltar para o colégio agora. - completou ele me soltando.
- Como desejar - falei me virando de frente para ele e lhe fazendo uma pequena reverência. - estarei contando com você Lúcio - falei começando a andar para fora do cômodo em seguida.
- Até logo minha pequena - pude ouvir a voz doce do meu pai em minha mente.
- Até logo papai. - respondi com ternura. Afinal ele é tudo pra mim. E eu mataria todos no mundo por ele.