Morte On
Assim que desaparatamos nos arredores da decadente casa dos gritos, Nagili, white e Noir logo apareceram rastejando ao nosso lado.
Meus punhos se mantinham fechados ao lado do corpo enquanto eu caminhava sem tirar os olhos do nosso destino a frente. Assim que chegamos a mansão em destroços cuja metade estava desabada graças ao incidente de dois anos atrás em que tive que resgatar Draco, me virei para as cobras e respirei pesadamente mantendo um olhar sobre Nag.- Nag, precisarei de um favor seu... - falei na linguagem das cobras. Meu pai mantinha um olhar atento sobre nós.
- Dela? Porque dela? - questionou White com visível ciúmes.
- Quieta. - Disse e me aproximei da enorme jibóia me colocando de joelho em sua frente. - Demorei um tempo para fazer isso, mais do que pensei que demoraria até... - falei fazendo uma pequena concha com as mãos e logo uma luz forte começou a se formar no meio delas. A luz se tratava de uma pequena esfera, não era grande mais brilhava intensamente. - Ainda não tive tempo de testar, mais estou confiante sobre o resultado. - falei com um pequeno sorriso descendo a mão para ficar a uma altura que ela pudesse alcançar.
- O que exatamente isso fará? - Nag perguntou.
- Achei que já estava mais que na hora daquela que considero uma mãe ter sua forma humana de volta... - Falei ainda sorrindo mais colocando a esfera na frente dela para que ela comesse logo, não tínhamos tanto tempo assim. - Ande, coma.Não fora preciso falar uma segunda vez, Nag levantou a enorme cabeça e logo pegou a pequena esfera engolindo de uma única vez. Não me levantei, continuei a olhar para a mesma e permaneci assim mesmo depois que uma luz começou a cerca-la.
Alguns segundos passaram, em nossa frente não se encontrava mais aquela cobra gigantesca que sempre fizera companhia a meu pai e a mim. Agora uma moça de cerca de triste e cinco anos se encontrava de pé com olhos marejados, ela olhava para suas mãos e corpo como se não acreditasse no que estava vendo.- Nag? - arrisquei chamar. - Nagili? - chamei novamente ainda de forma calma.
- Han, sim... - falou ela olhando para nós com olhos marejados.
- Está linda... - disse com um sorriso mínimo me pondo de pé. Nag eliminou a curta distância entre nós com passadas rápidas e me puxou contra si em um abraço apertado.
- Obrigada, Muito obrigada... Minha serpentizinha, nada será o suficiente para pagar por isso. - falou ela chorando.
- Não agradeça... Você cuidou de mim, é o mínimo... - falei me soltando aos poucos de seu abraço.
- Nag... - chamou meu pai que até o momento estava parado atrás de mim.
- Milorde... - falou Nag fazendo uma reverência.
- Você... - falou ele mais logo virou o rosto para outro lado. - Vamos logo, sabem como odeio atrasos. - falou ele dando as costas e andando em direção a casa dos gritos.
- Sim... - sussurrei e estava prestes a andar atrás dele quando Nag segurou meu braço.
- Milady, o que iria me pedir? - perguntou ela. Sorri.
- Preciso que ache o Draco para mim... - falei tirando minha varinha das vestes e dando a ela. - Devolvi sua capacidade de virar humana mais ainda é um maledictos... E uma bruxa... - Nag pegou a varinha com cautela e olhou para mim com determinação.
- Trarei seu noivo de volta Milady... - falou ela apertando a varinha com firmeza.
- Não precisa me chamar de Milady, você é minha família... - falei meio sem jeito. - vá logo, estarei esperando... Se aquele idiota se recusar a vir traga a força. - falei e ela assentiu com uma pequena risada.Depois de escutar minhas ordens Nag se transformou em uma cobra novamente guardando minha varinha em seu cabelo. Ela rastejou em direção a Hogwarts enquanto que eu caminhei para a casa dos gritos.
XXX
O clima dentro da casa parecia um tanto pesado quando entrei no lugar.
Meu pai conversava de forma nervosa com seus comensais.
Grindelwald e James estavam a um canto ajudando Narberal a cuidar do que parecia uma pancada na cabeça; me aproximei deles.- Milady... - falou Grindelwald se pondo de pé e fazendo uma reverência.
- Grindelwald... - cumprimentei e voltei minha atenção para Narb. - Como está?
- Estou bem Milady, nada com que se preocupar... - falou ela e acenti de forma seria.
- Explique-me tudo... - falei seria olhando para os três.
- Milady, se me permite... - chamou severo que até então se encontrava respondendo a meu pai. Olhei para ele e me aproximei ficando ao lado do mesmo. Logo severo voltara a falar; agora suas explicações sendo dirigidas a mim e ao meu pai ao mesmo tempo. Ouvi tudo atentamente sem fazer comentários. - A resistência está quase entrando em colapso senhor... - disse severo por fim.
- E está fazendo isso sem a sua ajuda... - retorquiu Voldemort com uma voz clara e aguda. Agora, depois de ouvir todo o relato sobre o que aconteceu o meu pai estava claramente irritado com tudo. - Mesmo sendo um bruxo competente, severo, acho que você não fará muita diferença agora. Estamos quase chegando lá... Quase.
- Deixe-me procurar o garoto. Deixe-me trazer Potter. Sei que posso encontrá-lo, Milorde. Por favor.
- Chega, severo... - falei seria. O mesmo olhou para mim com olhos suplicantes, provavelmente com medo da irá do meu pai. Francamente, tenha medo de mim irritada, você ganhará mais com isso. Pensei quase revirando os olhos.Meu pai ergueu a varinha das varinhas em sua mão e girou a mesma entre os dedos com elegância. Acompanhei seu movimento com o olhar. A algum tempo venho imaginando o que tanto perturbava os pensamentos do meu pai; a um tempo atrás ele teve um breve encontro com Potter em uma pequena vila bruxa, a vila onde o cicatriz havia crescido e aonde meu pai havia "perecido". Desde aquele dia ele por vezes olhava para aquela varinha com a testa franzida, como se pensasse muito em algo.
- Tenho um problema, Snape - disse Voldemort, suavemente.
- Milorde?
- Porque ela não funciona comigo, severo? - olhei confusa do meu pai para a varinha. não funciona, como assim não funciona?.
- Mi...Milorde? - replicou Snape, aturdido. - Não estou entendendo. O senhor realizou extraordinária magia com essa varinha.
- Não. Realizei a minha magia habitual. Sou extraordinário, mas está varinha... Não. Ela não revelou as maravilhas prometidas. Não sinto diferença entre está varinha e a que comprei de Olivaras tantos anos atrás.
- Não há diferença... - sussurrei pensativa. Algo não se encaixava. Porque ela não o aceitou, ela foi dada a ele. A menos que...
- Durante toda essa longa noite, a vitória iminente, estive sentado enquanto pensava, porque a varinha das varinhas de recusa a ser o que deveria ser, se recusa a agir como a lenda diz que deve agir para o seu legítimo dono... Porque?
- Pai... - chamei fazendo o mesmo olhar para mim - A varinha das varinhas não pode sevi-lo adequadamente, porque... Porque o senhor não é o verdadeiro dono dela. Ela pertence ao bruxo que matou seu dono anterior... - falei me colocando na frente dele de costas para Severo. - Eu matei alvo Dumbledore. Enquanto eu viver, pai, a varinha das varinhas não pode ser verdadeiramente sua... - me coloquei de joelhos a sua frente ao terminar de falar.
- Morte? - proferiu meu pai com um pouco de surpresa e confusão.
- Não pode ser de outro modo... - falei, estava decidida. Meu pai teria a vitória que tanto queria, se fosse preciso para ele ter o poder que deseja, eu farei. - precisa dominar a varinha... Para isso... Para isso eu devo deixar esse mundo. - falei a última parte depois de uma pequena pausa. Todos na sala olhavam para mim com incredulidade. Grindelwald ameaçou se aproximar mais olhei severamente para ele. - FIQUE ONDE ESTA! - disse fazendo com que ele recua-se ainda com o olhar preocupado em seu rosto. - Pai, faça. - pedi. O mesmo não tirara os olhos de mim nem por um momento. Vi seu braço tremer por um momento mais logo o mesmo subiu, a varinha apontada para minha testa. Não me levantei, não tirei os olhos dos dele.
- Milorde - chamou severo com evidente Pânico. Todos pareciam ter prendido a respiração naquele momento. Vi o punho ao redor da varinha a apertar com firmeza. Os lábios do meu pai se abrirem levemente como se estivesse se preparando para falar. Respirei com leveza fechando os olhos com um sorriso mínimo.
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A Filha De Voldemort
FanfictionFilha do lorde das trevas e de Serafin Slytherin, sua mãe morreu em seu parto e apesar de nunca ter conhecido seu pai sua avó sempre a agraciou com histórias sobre ele. Mesmo depois do lorde virar algo mais insignificante que um fantasma ele nunca d...