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Ten -- Eu posso fazer isso, de muitas maneiras diferentes. Mas se estiver disposta, posso começar com isso na minha casa.

S/N -- O quê? Eu vou fazer o que lá?

Ten -- Eu ainda lembro que seus filmes preferidos eram de comédia romântica.

S/N -- Não sei...

    «●●»

" Sinceramente S/N, sinceramente!! Se fosse pra ser sequestrada, seria! Crianças, não façam isso em casa. "

    Reclamei comigo mesma ao pisar dentro da casa de Ten.

     Olhei em volta, nada havia mudado. Tudo continuava do mesmo jeitinho, com o cheirinho doce de lavanda, com a varanda iluminada pela lua... Eu me senti com 11 anos de novo.

      Ten foi direto para cozinha e me deixou para trás, sem saber o que fazer, entrei na sala de estar e esperei por ele. Os quadros continuavam no mesmo lugar. 

     Um deles tinha uma foto recente do Ten com seus pais. Na outra, um sozinho mas de alguns meses atrás. Em outra ao lado, havia uma foto de quando Ten era uma ccriança ele estava com os pais.  E por último, um quadro maior que os outros, todo enfeitado, colorido, com gliters e estrelas. Era uma foto nossa com 12 anos de idade.

     Nos havíamos feito do quadro para comemorar 1 ano de amizade. 

     --- Oh, querida... você realmente veio! -- exclamou surpresa por me ver -- Quando meu filho disse que estava aqui, achei que fosse mentira. É tão bom te rever, fazia tanto tempo que não te via. Você já é uma mulher linda.

      S/n --- Obrigada, eu nem imaginava vir  aqui hoje. Só vim porque Ten insistiu.

     Ten -- Viu, mãe? Eu te disse.

    --- E por que você não me avisou antes que ela vinha? Eu não posso ficar agora, vou sair com seu pai.

     Ten -- Não?? Você vai sair com o papai??? Que pena... -- disse fingido, mas sua mãe parece ter acreditado -- Se divirta muito essa noite, tchauzinho -- Disse empurrando o casal para fora de casa, sem me dar chance de falar com seu pai.

     Ten -- Eu vou fazer pipoca, pode ficar a vontade. Escolhe um filme aí.

     «●●»

O filme era basicamente um conto de fadas, um romance impossível, improvável e que jamais daria certo na vida real, porém, que era perfeito no mundo da ficção.

     Depois de pouco mais de uma hora de filme, sinto os braços do mais velho rodearem minha cintura,logo me deitei sobre seu ombro.

     Ele me abraçava com ternura, de um jeito diferente. Olhei para o mesmo, ele já estava me olhando.

     Assim como a cena do filme, nós nos olhávamos fixamente. Seus olhos continuaram aos meus por algum tempo, mas depois, desceu até meu lábios.

      Do nada, senti como se eles estivessem secos. Passei a língua sobre eles e encolhi os lábios, soltando-os com uma leve mordida. Agora eu sabia o que era isso : vontade de beija-lo.

      Nossos rostos se aproximaram lentamente, e sem nem mesmo perceber, estávamos no melhor beijo do mundo.

      Eu me senti uma garotinha novamente, como se fosse meu primeiro beijo de novo. Foi mágico.
 
      As mãos do mais velho seguraram a parte de trás de meus cabelos, me puxando para perto e aprofundando o beijo. Num breve impulso, me sentei em seu colo.

      Eu queria aproveitar cada momento, cada toque, eu queria aproveitar o seu abraço.

     Só não sabia que ele também queria.

     Senti suas mãos em meus quadris, ele segurava com firmeza e as vezes subia e descia por minhas costas.

    Senti um arrepio ao ter o toque de suas mãos em minha cintura por baixo da camiseta.  Segurei em seus ombros com força por conta do susto.

      Suas mãos desceram até minhas coxas, ele as apertou e puxou mais para si. O ar fez falta para nós dois.

      Antes de nos separarmos, ele segurou meus lábios com os seus, e ainda mordeu levemente.

     Isso foi apenas durante o tempo necessário para respirar livremente, pois logo voltamos ao beijo.

      O beijo que antes era calmo, tornou-se eufórico e necessitado.

       Não foi tão longo quanto o primeiro mas foi perfeito. Seus lábios se soltaram dos meus, assim começou a maltratar meu pescoço.

       Eu nem sabia o que estávamos fazendo, nem porquê ou mesmo desde quando queríamos isso.

      Até que meu telefone toca. Ten fingiu nem ter ouvido, apenas continuou em meu pescoço.

     Eu não sabia o que fazer. Eu quero atender a ligação, mas eu estava ocupada de mais.

     Pode ser uma ligação importante... mas se for, liga de novo.

      O celular parou com o som irritante, porém tocou mais uma vez.

      Ten me olhou manhoso, como se pedisse para que eu não atendesse, mesmo estando curiosa para saber quem era.

      Ignorei novamente.

      Suas mãos começaram a explorar áreas nunca conhecidas pelo outros. Sentia seus dedos se agarrarem em minha bunda com firmeza.

      A outra mão desocupada, subiu até meus seios, e manteve-se ali até por um tempo.

      E adivinha? O maldito celular tocou de novo! Porra!

      Ten se cansou, se levantou e me deixou sentada no sofá. Ele pega meu celular e me dá.

      Atendo. Era apenas minha mãe me mandando ir pra casa para jantar. Ela odeia quando não janto com ela, e pelo seu tom de voz, será melhor ir.

      Ten me deu uma carona. Ele nem me olhava, estava nervoso, não comigo, mas sim com o celular.

      Ficamos o caminho todo em silêncio. Ten estacionou o carro em frente a minha casa.

     S/N -- Obrigada pela carona. -- sorri sem graça sem olhar para seus olhos.

      Ten -- Espera. Eu quero saber o que será daqui pra frente. Sabe, com a gente.

     S/N -- Amigos?

     Ten -- Não acho que o que fizemos seja coisa de amigos.

     S/N -- Mas não seremos namorados.

     Ten -- Mas, por que não? Nos gostamos e...

     S/N -- Voltamos a ser amigos. -- ele ficou triste de repente -- Mas podemos tentar.

     Ten -- Então, podemos continuar o que começamos mais cedo?

   

   

  

 

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