Nota da autora: alguns diálogos nesse capítulo são inspiradas em livros já existentes como: Morangos Mofados do Caio F. Abreu.
Seu corpo em cima do meu era como mágica, ela dançava, bailava como se eu fosse dela, e estava começando a ter dúvidas se eu não era mesmo dela. Eu a queria, precisava dela, desejava ela e ficava com ódio quando via ela beijando outro, vivendo sem mim, porque ela não é boba, ela não é minha mas eu a quero, não tem como prendê-la a mim, eu preciso conquistá-la, dia após dia, momento após momento e eu não sou a melhor pessoa em manter outras perto de mim, mas eu quero fazer o que for preciso pra que ela não queira sair de perto de mim.
Ela está sentada, de calça e sutiã, vestindo a camisa, lambendo os lábios a cada minuto e eu quero mais dela. Depois de toda merda entre mim e a Theresa, eu me fechei totalmente e prometi pra mim mesmo nunca mais me envolver com ninguém a ponto de querer como eu a quero agora, é foda que eu não tenha controle dos meus sentimentos assim.
- Hm, e aí, Scott, vai voltar pra festa? - ela perguntou com a voz ainda ofegante.
- Vamos sair daqui, loira.
- Vamos?
- É, nós dois.
Ela se vira pra mim e apoia a mão na minha coxa, se inclinando.
- Pra onde nós dois podemos ir, Hardin? - ela fala sorrindo e lambendo o lábio inferior
- Pra onde você quiser. Onde você quer ir?
- Dar uma volta de carro.
Eu sorrio pra ela, feliz por ela querer ir mesmo comigo, até isso já me deixa muito feliz.
Ela se aproxima mais de mim e me dá um beijo nos lábios.
- O que você quer de mim? - ela pergunta com a boca tão próxima a minha que me estremeço.
- Você.
- Hm, é bastante coisa, né?
- É, eu sou ambicioso.
Ela ri e passa a língua pelos meus lábios, todo o álcool se mistura ao desejo e eu estou embriagado, dela. Ela levanta do carro ainda com o som da festa e se senta no banco da frente, eu visto uma camisa e sento ao lado dela, ela coloca os pés no painel e eu gosto que ela se sinta dona de tudo, ela coloca uma música, The Hills, novamente, a tensão entre nós só sobe. Ligo o carro e passo pelo gramado da festa atraindo olhares curiosos olhando pra quem está comigo no carro mas eu não me importo, sigo a todo vapor pela via na noite chuvosa e ela fecha os olhos, sentindo o vento que entra pela janela em seu corpo e com um sorrindo com o canto da boca.
- Bom, por onde eu sigo?
- Não sei, pra onde você quiser ir.
Automaticamente tenho uma ideia, a cobertura de um hotel que eu adoro. Custa caro, mas vale a pena. Faço a volta e sigo direto, coloco a mão em sua coxa, aperto e ela sorri, revirando os olhos e lambendo os lábios.
As árvores são substituídas por prédios e em 30 minutos nós chegamos lá, é um prédio de 33 andares, espelhado e escuro com o nome C&co. grande em prata na frente, ela olhou pro prédio e deu um sorrisinho.
- Então?
- Você vai gostar, loira.
- Espero que sim.
Entro com o carro no estacionamento e o celular dela toca, ela tira do bolso e olha meio preocupada e eu fico preocupado junto, por mais que seja uma bobagem. Ela atende, mas fala baixinho, virando o rosto pra janela e eu imagino rápido que seja o imbecil do Joe. ''Hm, oi.'', ''É, sei que eu sumi da festa.'', ''Não se preocupe, eu volto pra casa sozinha.'', ''Não, não estou sozinha agora''. Essa conversa boba toda me deixa irritado e por um minuto penso em desistir da noite, mas depois, quando ela desliga o telefone e me olha sorrindo com as bochechas vermelhas eu me animo novamente e esqueço essa ligação. Coloco o carro na garagem e saímos em direção a recepção.
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After Anna
FanfictionAnna Todd é uma diretora e escritora que vê sua vida virar do avesso quando acorda no mundo de livros que ela mesma escreveu, onde ''conhece'' o bad boy Hardin Scott e convive com o misterioso, mas familiar Joseph. Contada pela perspectiva de inúmer...