Anna Todd é uma diretora e escritora que vê sua vida virar do avesso quando acorda no mundo de livros que ela mesma escreveu, onde ''conhece'' o bad boy Hardin Scott e convive com o misterioso, mas familiar Joseph. Contada pela perspectiva de inúmer...
Uma semana que ela foi no carro do merda do Joseph, limpando seu rosto sangrento. Ela deixou as coisas no quarto.
A caixa de sushi. As camisetas, as lingeries. Ela me deixou sozinho.
Depois de socar a cara do merda até sangrar, ela não me ouviu, só saiu com ele, foi embora e me deixou, e desde então a minha vida tem sido a merda de um inferno. Paguei o quarto e fui embora com as coisas dela na mala do carro.
Voltei pra fraternidade.
Ela não me atende, não retorna minhas ligações, não responde minhas mensagens.
Bati no quarto dela tantas vezes. Ela não está lá.
Nem os amigos dela me atendem.
O que me deixa mais puto, é que eu não comi a Molly Samuels, eu não soquei o Zed quando ele olhou pra ela com aquela cara de merda de tarado. Eu evitei pensar na Tessa quando ela veio até mim de mãos dadas com o merda do noivo dela.
Tá tudo errado. Parece que mesmo quando eu quero fazer as coisas do jeito certo vem alguma coisa e atrapalha.
Sinto falta dela demais.
Sinto falta de seu corpo quente.
Sinto falta de seu perfume doce.
Sinto falta de seus beijos.
Sinto falta de sua voz.
Hoje eu comprei uma garrafa de whisky e bebi a metade, pensei nela pra caralho.
Li aqueles romances que desde que Theresa me deixou, eu escondi numa caixa embaixo da cama. Cheguei novamente a conclusão que Bennet é uma estúpida.
Estou com os olhos ardendo de chorar, com mais álcool que sangue nas veias.
Coloco minha jaqueta e visto uma calça suja. Vou novamente ao quarto dela.
Dirijo até a WU e me lembro de seus pés no painel, suas mãos em minha coxa e soco o volante. A tontura do álcool mal me deixa dirigir e eu sei que se um policial me parar agora eu estou completamente fodido. Caminho até seu quarto e bato na porta, vejo uma luz ligada embaixo da porta e sei que ela está lá, o que só me dá mais motivação. Bato com força e grito seu nome.
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- Anna, abre essa porta, porra. - grito
Desisto depois de muito tempo batendo, viro de costas pra porta e sento no chão. Sou tomado por uma onda incontrolável e fodida de lágrimas e só quero olhar pra ela e dizer que não é nada disso, que eu a amo pra caralho.
Sinto a porta se abrindo e me levanto com dificuldade.
Ela está tão linda.
Seu cabelo está molhado e penteado pra trás, ela está com uma camiseta grande do Monkeys e um shorts amarelo e está com os olhos vermelhos.
