ØRIGINAIS

Dante

Dante acordou na manhã seguinte com uma claridade forte sobre seu corpo, sentindo uma vitalidade enorme sobre o seu ser, como se já estivesse acordado feliz. A presença de Max ao seu lado era notável, quente e pequeno, fazendo Dante sorrir assim que tomou consciência do mundo real.

A imagem angelical a sua frente era magnífica, o Max dormindo com o rosto apertado contra o travesseiro, alguns fios de cabelo tocando a sua face pálida, decorada com algumas sardas, o cílio ruivo adornando os olhos fechados, uma marquinha pequena em seu nariz, indicando o lugar onde deveria ter um piercing. Se pudesse, iria atrás do celular para capturar aquele momento, fazendo do aparelho eletrônico a coisa mais valiosa do mundo.

Só não iria atrás do celular pois não queria perder o momento em que o líder acordaria.

Com a ponta do dedo, Dante tirou a franja do rosto de Max, vendo melhor a expressão adormecida do líder.

Lindo, era isso que Dante pensava.

Max se mexeu, encolhendo o ombro e então respirou fundo, abrindo os olhos aos poucos, como se estivesse perdido no tempo e no espaço. Dante sorriu abertamente quando Max olhou para ele, ficando confuso, e então sorrindo, tentando esconder o rosto no travesseiro.

— Há quanto tempo está olhando para mim? — Max perguntou.

— Menos que dois minutos.

Max sorriu e então olhou bem para o rosto de Dante, descendo o olhar pelo peitoral desnudo, apreciando cada curva dos músculos bem formados do homem a sua frente. Não conseguiu conter e então passou a mão ali. Max apenas parou de deslizar sua mão quando percebeu o rumo malicioso que ela estava seguindo, vendo que Dante contraía o abdômen, arrepiando-se a todo momento.

— Você... — Max começou — É extremamente gostoso. Nossa.

Dante riu, jogando a cabeça para trás, disfarçando o jorro de excitação que sentiu com aquela afirmação. Max riu baixinho, sentindo o corpo de Dante se aproximar mais, aumentando a vontade de tocá-lo com mais vigor. Dante tocou o ombro de Max, indo para as costelas, passando a mão em cima da marca bela de dragão que Max tinha na lateral do corpo, indo para a coxa, passando a apertar a carne magra de Max, sentindo a maciez da pele branquíssima.

— Você passa do nível de gostoso — Dante falou puxando a coxa de Max para cima de seu corpo, aconchegando-se nele.

— O que você está pensando em fazer? — Max sorria desconfiado.

— Não sei, talvez te mimar um pouco — Dante beijou o ombro de Max, sentindo o líder enfiar a mão entre os seus cabelos.

Dante deslizou a mão para o traseiro de Max, vendo que aquela região se encaixava perfeitamente em sua mão, pois não era grande, apenas redonda e firme pelos exercícios, a pele ficava saliente entre seus dedos, o que lhe excitava muito. Max suspirou e franziu as sobrancelhas, repreendendo o soldado que apenas ria.

— Está me chamando de mimado?

— Não — Dante riu mais — estou te fazendo ficar mimado.

— Só para avisar, você não vai conseguir — Max disse, subindo em cima do soldado.

— E eu posso saber o porquê?

Dante tocou a cintura de Max, mantendo-o parado no mesmo lugar, para evitar possíveis problemas.

— Porque eu não deixo você me mimar, tudo bem? — Max sorriu e Dante fez uma expressão emburrada.

— Então você pode me mimar, não pode? — Dante sorriu maliciosamente e se sentou, fazendo os corpos ficarem muito próximos, Max sentado sobre o colo de Dante, com as coxas afastadas — Não é uma má ideia, é?