- Como ainda não tínhamos a idade permitida pra cuidar da empresa_Eu disse_o Rodolfo ficou no comando da empresa, alguns dias se passaram desde que vocês saíram da cidade, até que o Rodolfo nos disse chorando que vocês tinham sofrido um acidente grave, ele parecia triste com o acidente naquele época, mas hoje percebo que tudo não passou de uma encenação, enfim passava na tv naquela época sobre o acidente, mas o Rodolfo sempre desligava a tv quando via que era a notícia, e falava que "não era bom a gente assistir aquilo", ele chegou a confiscar nossos celulares, ele não queria que a gente soubesse que você estava viva, mas, um dia eu ouvi ele falando ao telefone
|Alguns anos atrás
Eu passava pelo escritório do tio Rodolfo, quando vi a luz acesa e sua voz vindo de dentro, ele conversa ao telefone, sobre o acidente, eu não devia fazer isso mas me aproximei da porta pra escutar sobre o que ele falava.
- Eu não quero saber_Ele disse, parecia irritado_Essa garota tem que sumir do mapa...ninguém pode saber que aquela aberração está viva, escutou!.....tanto faz, mata ela, dá um fim nela, manda pra outro país, mas dá um fim nela.
Sem querer eu acabei empurrando a porta, o que fez um barulho. Fudeo, saí rapidamente d perto da porta quando escutei passos.
- Rafael!_escutei ele gritando meu nome seu tom era sério, olhei pra ele_Vem. aqui agora_fui até ele com receio, seu rosto se transformou relaxado e sorriu pra mim_Aconteceu alguma coisa?
- N-não_Eu disse gaguejando, ele colocou a mão no meu ombro.
- Você ouviu alguma coisa?_perguntou ainda sorrindo, seu sorriso era assustador.
- N-não_Eu respondi com medo, ele apertou a mão no meu ombro, fiz careta pela dor.
- È bom mesmo você não ter ouvido nada Rafael, eu sou adulto nessa casa, eu sou seu pai agora_Rodolfo disse.
- Você nunca vai substituir meu pai_Eu disse.
- Eu vou sabe por que? porque seu pai da morto, assim como a sua mãe, e aquela sua irmã_Rodolfo disse_Aceita que eles morreram, e agora eu sou teu pai, você assim como o Renan deve me obedecer, se não terá consequências, agora suma da minha frente garoto
|Atualmente
- Eu soube que você estava viva, na época ele inventou uma razão do porque a gente não podia trazer você pra casa, na minha adolescência eu voltei novamente a esse assunto, junto nessa época escutei novamente ele falando ao telefone, eu liguei os fatos, eu ameacei a contar pra polícia que ele foi o culpado do acidente_Eu disse, Carol assim como as outras meninas me ouviam atentamente.
- Você contou?_Carol perguntou, eu neguei.
- Ele me ameaçou, disse que não iam acreditar em adolescente que tinha problemas na escola...depois disso, eu fiquei fechado, não falava com ninguém da casa, eu me culpei por muito tempo por não poder te ajuda... mas aí eu parei de ser um fraco de ser um medroso, e procurei a ajuda da Day_disse e sorri pra morena, que sorriu de volta_ela era uma advogada muito bem falada, e achei que ela seria melhor em me ajudar, e eu consegui , agora ele está atrás das grades_terminei de contar, Carol ficou em silêncio, sabia que ela estava absorvendo tudo.
- E-eu não sei o que falar_Carol disse, eu segurei sua mão e sorri.
- Não precisa falar nada, é tão bom te ver novamente, te sentir, ouvir sua voz_Eu disse, meus olhos se encheram lágrimas mais uma vez_me desculpa por tudo cachinhos, eu me sinto muito culpado por não ter te ajudado
- Não foi sua culpa_Carol disse.
- Você não é o culpado Rafa, é Rodolfo o culpado de tudo isso, e ele está atrás das grades_Day disse, eu sorri pra ela e assenti.
- Sim, e-eu posso te abraçar novamente?_Perguntei olhando pra minha irmã.
- Pode_Carol disse.
Eu me levantei da cadeira vendo ela fazer o mesmo, e então abracei ela novamente.
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× A Advogada × |Intersexual|
Random[Concluída📌] Carol G!P. Aonde Day uma mulher de 23 anos começa a se sentir atraída por Carol que tem 17 anos filha da sua melhor amiga.