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Os dias posteriores passaram monótonos, ainda que trabalhasse em casa, Amélia seguia insistindo que Karol deveria manter repouso o máximo que pudesse, para repor as energias, ela repetia que " somente quando essas olheiras desaparecerem vou aliviar pra você!", o que não deixava opção a Karol, ela sabia que Amélia tinha razão, mas ao mesmo tempo queria retornar a rotina.
Sexta feira, por volta das 6:40, Karol desligou o alarme o mais rapido que pode para não acordar Lorenza, mas o movimento de virar para desligar o soar do aparelho e voltar para a posição em que estava, fez a menina se mexer. Meio acordada Lorenza se juntou a mãe a abraçando e lhe dizendo baixinho e com voz rouca:
- Tenho que ir me trocar mami.
- Não, hoje não pequena, hoje você vai ficar aqui com a mamãe bem grudadinha. - informou Karol em mesmo tom a retribuindo o abraço com firmeza.
- Mas mami eu tenho aula. - disse Lorenza.
- Eu olhei a agenda pequena, não tem nada de importante e a entrega da tarefa é a tarde. Agora você vai ficar aqui comigo. - deixou claro Karol.
Lorenza não disse mais nada, apenas aproveitou o aconchego e todo amor que sua mãe estava lhe dando aquela manhã.
Perto das 10:00 Karol acordou, abriu os olhos encontrando os de Lorenza que a observava atentamente.
- Bom dia pequena! - disse Karol.
- Bongiororno Mami... - retribuiu Lorenza a abraçando.
- Hum que abraço bom! - exclamou Karol.
- Te amo mami! - disse Lorenza baixinho.
- Eu te amo mais princesa! - retribuiu Karol a fazendo cócegas.
A menina ria, tentava revidar, mas sua mãe era mestre em cócegas, seu pai o sabia muito bem, foi ela lembrar do pai para dizer em meio a uma trégua da mãe:
- Papai ja deve estar chegando...
- Sim... - respira fundo - deve estar... - concordou - Bom vamos levantar, nos arrumar e descer tomar o café porque daqui a pouco vai ser a hora do almoço e você tem escola a tarde. - alertou Karol se sentando.
- Sim mami, eu posso buscar minha roupa e me trocar aqui com você? - perguntou Lorenza saindo da cama.
- Claro filha! - deixou Karol se levantando.
Enquanto Lorenza foi buscar sua roupa, Karol foi até o banheiro, escovar os dentes e lavar o rosto, antes de ir para o closet para trocar de roupa se olhou no espelho, suas olheiras haviam diminuido bastante, era um bom sinal. Foi para o closet, estava escolhendo uma roupa mesmo que fosse pra ficar em casa, mas não queria ficar de pijama, Lorenza logo tirou sua atenção se juntando a ela no cômodo para se vestir para ir a escola. Ao terminar de ajudar a filha a se vestir, foi escolher uma roupa para si, Lorenza acabou a ajudando, escolhendo uma camiseta cinza e uma calça preta mais soltinha.
Estando prontas, desceram indo direto a cozinha, como Karol havia suspeitado, Amélia estava acordada, com a mesa do café colocada e preparando o almoço.
- Bom dia Amélia! - desejou Karol.
- Tia Amélia se a senhora preparar essas comidas gostosas sempre vai ter que morar aqui. - se senta, sob o olhar de sua mãe - A propósito bom dia tia! - disse Lorenza.
- Bom dia para as duas. - ri - Deixe me ver você - se aproxima de Karol a analizando - é as olheiras diminuiram, bom sinal. - constatou - Vou fazer um reforço de ferro pra você no almoço. - informou Amélia.
- Porque você precisa de reforço mami? - questionou Lorenza.
- Porque não me alimentei direito nas últimas semanas filha e preciso equilibrar minhas vitaminas e minerais. - respondeu Karol se sentando.
- Ah por isso a tia Amélia esta aqui cuidando de você né? - retornou Lorenza.
- Estou aqui para cuidar de vocês duas enquanto seu pai não está. - interrompeu Amélia.
- Por falar nisso - mastiga um pãozinho - alguma notícia deles Amélia? - perguntou Karol enquanto comia.
- Ja chegaram, estão indo para a empresa descarregar. - respondeu Amélia vigiando as panelas no fogão.
- Obaaaa! Então daqui a pouco o papai vai estar aqui! - festejou Lorenza se mexendo na cadeira.
Karol sorriu pela alegria de Lorenza, levou uma das mãos ao ventre discretamente, estava em uma mistura de saudade e apreensão sobre como contar a ele algo tão importante. Lorenza seguiu muito animada e falante durante todo o café, depois de comerem ela e a mãe prepararam sua lancheira e antes que pudessem levar os materiais para o carro o som do portão abrindo invadiu a casa.
- É o papaiiiiii!!! - saltava Lorenza.
- Calma Lolo! - disse Karol rindo.
- Não consigo estou com muita saudade! - falou Lorenza que ao ver o pai descendo para a garagem, saiu correndo de encontro a ele.
Karol foi atrás dela, mas a menina ja havia chego até o pai que a ergueu em um abraço. O coração de Karol batia forte e acelerado por vê-lo, ela queria correr pra ele como a filha e abraça-lo, queria contar logo a novidade, porém ainda não era tempo de Lorenza saber, optou por se conter e deixar pra contar mais tarde enquanto a filha estivesse na escola.
Rugge desceu o declive até a garagem com Lorenza no colo e conversando com ela:
- Porque está em casa mocinha? - perguntou ele.
- Fiquei grudada com a mamãe de manhã, mas vou pra escola a tarde. - respondeu Lorenza olhando cada cantinho do pai pra matar a saudade.
- Ah é, então pelo jeito você dormiu no meu lugar todos esses dias... - afirmou Rugge.
- Foi sim, foi sim! Eu fiquei cuidando dela! - deixou claro Lorenza graciosamente.
- Hum ta bom... - concordou Rugge.
- Agora você que tem que cuidar dela, você me prometeu lembra? Chega de brigarem e ficarem separados - o lembrou Lorenza sussurrando em seu ouvido.
- Uhum. - respondeu ele.
Chegando perto de Karol, ele colocou Lorenza no chão, que pegou a mala que ele trazia e correu pra dentro dizendo:
- Eu levo a mala!!!
Estando só ele e ela, ele se aproximou e disse suavemente:
- Oi...
- Oi... - retribuiu ela.
- Continua trabalhando de casa? - perguntou ele começando algum assunto.
- Estamos, Amélia também esta aqui. - respondeu Karol.
- Humm ... muita coisa da obra? - seguiu ele.
- Não estou mais cuidado disso... - começou a responder, mas preferiu abraça-lo Karol.
Ele abraçou igual, a saudade era tamanha, só queria poder segurar seu mundo outra vez. Karol ficou ali sentido o cheiro dele pois até disso ela sentiu falta não conseguiu dizer mais nada além de:
- Meu Baloo!
- Me desculpa amor... eu errei. - disse ele.
- Não, eu que foquei só em uma coisa e esqueci do mais importante, você só queria fazer eu ver ... - começou ela.
- Eu deveria ter sido seu amigo e parceiro nisso, é seu sonho, e deveria ser o meu também, nos perdemos, os dois... - interrompeu ele.
Ela se soltou um pouco do abraço o olhando por uns segundos e lhe disse:
- Reencontrei o caminho, deleguei a obra a Karla, vou só tomar decisões estéticas, ela vai resolver a parte técnica, assim eu me dedico ao trabalho que gosto de fazer, que é cuidar da empresa, fazer os shows, conversar com os fãs e cuidar da nossa familia, de você e da Lolo.
Ele encosta a testa na dela a contrapondo:
- Eu vou voltar a ser seu amigo e cumplice em qualquer uma dessas jornadas, seja de trabalho ou da nossa família que é mais importante. Porque sem você amor tudo fica sem graça... sem cor...
- Vamos deixar pra trás o que ja foi de ruim... - pediu ela.
- Estou de acordo... estamos resolvidos? Porque não quero ficar mais um segundo longe de você. - retornou ele.
- Quanto a isso sim, mas tem outra coisa que precisamos conversar... - começou Karol.
- Mami, Papa o almoço ta pronto!! - os chamou Lorenza.
- O que precisamos conversar? - seguiu Rugge.
- Melhor irmos almoçar, porque alguém precisa ir pra escola, depois conversamos. - disse Karol.
- Ta bom... mas pelo jeito é bem sério. - achou Rugge.
- Um pouco, mas depois conversamos. - concluiu ela o puxando pra dentro.
Amélia fez um almoço muito saboroso e bem balanceado por Karol, que comeu com gosto cada garfada, deixando Rugge feliz por vê-la comendo bem e junto a eles a mesa, contudo Lorenza tinha que ir a escola.
- Esta quase no horário filha. - alertou Karol.
- Eu ja terminei, posso levar a sobremesa de lanche? - perguntou Lorenza.
- Pode sim. - respondeu Karol se levantando.
- Deixem que eu cuido da louça, vocês comem a sobremesa na volta. - disse Amélia.
- Amor, deixa que eu levo ela, fica aqui. - sugeriu Rugge.
- Ta bom. - concordou Karol, que tentava conter a ansiedade.
Lorenza se despediu da mãe, agradeceu a Amelia pelo almoço pegou a mochila e foi indo pro carro, Rugge pegou a chave, foi até Karol lhe deu um beijo e lhe disse:
- Ja volto Moglito.
Ela o sorriu, ele retribuiu e saiu, em minutos se ouviu o carro sendo ligado e saindo. Amélia que tinha começado a lavar a louça nesse meio tempo, ao observar Karol encostada na bancada olhando pra fora pensativa, a perguntou:
- Não contou a ele não é?
- Não... - respondeu seguido de um suspiro Karol.
- Mas esta doida para contar ... - disse Amelia.
- Sim... mas não sei como... - falou Karol.
- Vai la pra fora, senta naquele seu balanço lindo, pensa com carinho nas palavras que você vai usar, que assim que ele chegar o que vai ser rápido pelo que sei da distância da escola até aqui, eu digo pra ele ir te encontrar lá, e ai você conta do seu jeitinho. - direcionou Amélia.
- É... eu vou pra lá então... está um dia bonito... - exteriorizou Karol.
- Está sim, um bom dia para contar pra alguém que ele vai ser papai. - disse Amélia rindo.
- Ai Amélia só você... - riu Karol.
Ela seguiu o conselho de Amelia, foi para o jardim se sentou no banco balanço, apreciou um pouco as florzinhas do canteiro onde as joaninhas e borboletas disputavam o néctar, até levar a mão a barriga e dizer:
- Eu vou contar sobre você pro papai...eu ainda não sei como, mas eu vou contar.
Sem demora Rugge retornou, estacionou o carro na garagem e cantarolando entrou na cozinha, ao ver Amélia secando a louça a disse:
- Amélia, quero te agradecer por cuidar das minhas meninas esses dias, e por fazer a Karol, dormir e comer direitinho.
- Sabe que faço isso de coração, pra mim vocês são os filhos que eu e o Alva não tivemos, então vamos sempre cuidar de vocês, além disso Karol precisa de cuidados. - disse Amelia cautelosa com as palavras.
Rugge não deu muita atenção pro final da frase de Amélia, apenas a perguntou:
- Por falar em Karol, onde ela está?
- No jardim, esperando você para conversarem. - respondeu Amélia.
- Tem alguma ideia sobre o que ela quer conversar? - retornou ele curioso e levemente apreenssivo.
- Não sei, mas é algo bem importante, melhor você ir até lá. - indicou Amélia.
- Ta bom, obrigado de novo Amélia. - agradeceu ele saindo em seguida.
Rugge andou pelo caminho de pedras até o balanço, quando Karol o viu o sorriu com o labios fechados de forma muito doce e esperançosa, ele se sentou esticando o braço na borda do banco atrás dela, que virou de frente pra ele que falou:
- Bom paramos em você me dizendo que precisavamos conversar, estou aqui todo ouvidos pra você.
Ela o olhou séria e lhe disse:
- Preciso quebrar um dos nossos combinados...
- Ta bom... - concordou ele dando abertura.
- Sabe ... - respira - Sabe a carta que a Lolo escreveu pra cegonha... - começou Karol.
- Amor ja falamos sobre isso, você não é obrigada a nada, sabe que te apoio em qualquer... - começou a interrope-la ele segurando uma das mãos dela.
- Ela recebeu a carta! - interrompeu Karol sendo direta.
- Que? Como que recebeu a carta amor, eu coloquei... espera... o que? - questionou ele um tanto atônito.
- A cegonha recebeu a carta Baloo. - repetiu Karol.
- Espera como assim... o que você quer dizer? - retornou ele.
- Que você vai ... ser papai de novo... - respondeu ela o olhando com ternura.
- É.. o... - fica ofegante - ... é ... é um troleio né? - indagou ele perplexo.
- Não, jamais brincaria com isso Baloo... vamos ter ... outro bebê. - respondeu Karol contendo a emoção.
- Ah... meu Deus... - respira rápido - Você ta bem?? - questiona ele a puxando pra perto.
- Estou bem... - lagrimas escorrem pelo rosto - O dr Paulo tinha razão... você está com sindrome de Couvet... estamos... grávidos... - respondeu Karol.
Rugge não conseguiu segurar e caiu no choro a abraçando em seguida que também se rendeu a emoção.
- O bebê - soluça- ta bem? - perguntou ele chorando.
- Está... ele esta bem... - respondeu ela.
Ele a soltou um pouquinho a segurou no rosto e lhe dando selinhos lhe disse:
- Mas você não queria...
- Mas eu ja o amo... o amo muito! - disse ela o beijando.
Contendo um pouco a respiração, ele seguiu fazendo perguntas:
- Quando você descobriu?
- Na terça...assim que soube fui ver a dra Marta. - respondeu ela.
- E esta tudo bem com... com ele, você o viu? - perguntou ele.
- Claro que sim, eu tinha que vê-lo, não me cuidei, assim que confirmei eu só queria ter certeza de que ele estava bem, que tudo que eu fiz de errado não tinha o afetado. - respondeu Karol.
- Eu deveria estar aqui... - se repreendeu Rugge a juntando cada vez mais a ele.
- Você não podia e eu tão pouco vazia ideia... - disse Karol.
Ficaram em silêncio, só se ouvia os sons dos pássaros no jardim, o farfalhar do vento de encontro as folhas, a respiração e os soluços dos dois, ainda que não falassem em voz, falavam em seu dialeto próprio, muito emocionados, Rugge até um pouco abalado no sentido bom. Em um gesto muito lento, cuidadoso e carregado de carinho, Karol segurou a mão dele, devagarinho foi levando até o seu lunar, a segurou ali olhando fundo nos olhos dele, depois deu aquele sorriso que sempre mexia com ele, ainda que ela estivesse um pouco ruborizada e com lagrimas deslizando pelo rosto, ele sabia que ela estava feliz, a deu um beijinho na testa e a disse entre alguns soluços mais o mais amoroso que pode:
- Eu vou cuidar de vocês, você sabe disso... te amo tanto... tanto...
Ela o sorriu outra vez o tirando o fôlego, depois a perguntou:
- Contou a Lolo?
- Não... ele é muito pequenininho... - respondeu Karol.
- Quanto tempo? - retornou ele.
- 9 semanas... - respondeu ela.
Ele olhou pra cima fazendo algumas contas e disse:
- O jantar!
- É... eu também fiz essa conta... me lembro que naquela semana estava quase explodindo de amor por você... - começou ela.
- A mim me passou o mesmo, eu ainda comentei com o Alva e ele disse... - interrompeu ele.
- Que não se explode se transborda. - disse junto a ele - Eu também falei com o Alva sobre isso... - contou Karol.
- Hunf... sempre conectados... - disse Rugge.
- É... e no fim transbordamos... - disse Karol fazendo carinho sobre mão dele em seu lunar.
- Eu vou demorar pra digerir completamente essa notícia... mas eu... eu to muito feliz amor. - disse ele a fazendo carinho no rosto.
- Eu sei... eu também estou digerindo aos poucos, mas como eu te disse eu ja o amo muito. - falou Karol.
Rugge a abraçou a beijando, como se não fizesse isso a dias direito, a soltava e retornava a beija-la, era tudo que Karol queria, ele estar ali com ela podendo finalmente desfrutar da notícia.
Passado algum tempo ali, em que eles trocaram carinhos, se acalmaram, Karol se lembrou da sobremesa de Amélia, Rugge a soltou, se levantou e a estendeu a mão para ser apoio para ela se levantar, dali voltaram a casa, entraram na cozinha, Karol parou em frente a bancada e Rugge a abraçou por trás deixando as mãos sobre barriga dela, apoiando o queixo em seu ombro, quando Amélia que estava pegando algumas coisas na geladeira se virou os dois sorriram pra ela que perguntou:
- Conversaram?
- Uhum... vou ser pai Amélia... mas algo me diz que você ja sabe disso. - Falou Rugge.
- Eu sei sim, e que fique claro que eu descobri, Karol não me contou. - esclareceu Amélia.
- Como desobriu Amélia? - Perguntou Rugge curioso.
- Alguém deixou a caixa do teste de gravidez pra trás, na lixeira e eu fui tirar o lixo. - respondeu Amelia rindo.
Karol olhou pro lado fazendo a distraida com a conversa.
- Por isso estou aqui em cima dela pra que se alimente, durma e se cuide direitinho. - seguiu Amélia.
- Ah, agora faz sentido do porque do almoço caprichado, cheio de verduras hummm... obrigado Amelia de novo. - notou e agradeceu Rugge.
- Exatamente... mas desses dias o dificil foi disfarçar tudo pra Lolo, alias quando pretendem contar a ela? - contou e perguntou Amélia.
- Quando terminar o primeiro trimestre e sair do periodo de maior risco, não quero contar a ela e acontecer alguma coisa, sei que não vai pois vou me cuidar, mas não quero que ela fique muito afoita e acabe contando para as amigas e tudo mais. - respondeu Karol enquanto Rugge mergulhava em seu proprio mundo abraçado a ela, como quem agredecesse.
- Está certo Karol, não é bom contar pra muita gente no começo. - concordou, percebe Rugge - Parece que o papai entrou em hibernação... - disse Amélia.
Karol virou o rosto para olha-lo o fez carinho com o nariz, ele a retribuiu com um selinho, Amélia logo os sugeriu:
- Vão pra sala de tv ficarem um pouco sozinhos pra aproveitar esse momento, porque daqui a pouco vão ter que buscar uma menininha na escola.
Karol e Rugge acataram a sugestão de Amélia, mas Karol não pode deixar de se preocupar:
- Mas e você vai ficar aqui sozinha??
- Nada, eu vou preparar o jantar, a propósito tudo bem se o Alva vier jantar aqui? - Retornou Amélia.
- Pode sim Amélia e se precisar de ajuda peça por favor. - respondeu Karol.
Da cozinha, Karol foi puxando Rugge até a sala de tv, ele se sentou encostado no canto do móvel puxando Karol para se sentar entre suas pernas e se recostar nele, trocaram mais alguns selinhos e voltando a deixar as mãos sobre o lunar dela disse:
- Estava fazendo umas contas...
- É? - estranhou ela.
- A soma mudou... - seguiu ele.
- Como assim Baloo? - retornou ela.
- Lembra quando você me contou que estava esperando a Lolo e me disse que um mais um era igual a três?
- Lembro...lembro sim - respondeu ela.
- Então, agora essa soma mudou... - repetiu ele.
Eles se olharam percorrendo cada estria de seus globos oculares e juntos disseram:
- 1+1 = 4.



Boomerang - 2 temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora