- 2 semanas depois -
Lorenza entra na cozinha e vê sua mãe sentada arrumando coisas dentro de umas caixinhas, curiosa ela se aproxima e pergunta:
- Mami o que você esta fazendo?
- Estou arrumando as caixinhas que vamos dar para os nonos e para sua abuelita filha. - respondeu Karol fechando as caixas com laço.
- O que tem dentro? - seguiu Lorenza.
- Humm você vai saber amanhã. - disse Karol.
- Ja sei, é com elas que você e o pá vão contar do meu irmãozinho! - exclamou Lorenza.
- Uhum... - confirmou Karol.
Lorenza sorriu com os labios contraídos denotando que estava bem interada de tudo, olhando a hora ela perguntou:
- Que horas vamos mami?
- Daqui a pouco, seu pai já deve estar descendo com a mala, depois vamos nos trocar e partiremos. - respondeu Karol colocando as caixinhas dentro de uma bagagem de mão.
- Coloco roupa de frio ou de calor? - questionou Lorenza.
- De calor por baixo e de frio por cima, quando estivermos chegando tiramos a roupa de frio e fica tudo certo. Porque não vai escolhendo o que quer vestir?
- respondeu e sugeriu Karol.
- Ta, vou indo, uma de calor e uma de frio, okay. - concordou Lorenza saindo da cozinha.
Karol se levantou juntando a bagagem de mão a mochila de Rugge, aproveitou para conferir se os documentos estavam todos ali. Rugge entrou na cozinha com a mala, ao ver Karol a observou uns instantes até ela nota-lo e perguntar:
- Baloo... o que esta olhando tanto?
Ele deixou a mala proximo a parede e foi até ela ainda olhando fixo, ao se aproximar fez carinho em seu lunar respondendo:
- Não é nada, é só que... o bebê parece estar crescendo rápido...
- Esta aparecendo bem, eu sei... - disse ela.
- Você vai precisar escolher uma roupa bem soltinha amor... - da um beijinho na barriga - Vou levar a mala la pra fora, o taxi vai chegar daqui 30 minutos, esta tudo certo com a bagagem de mão? - sugere e pergunta ele.
- Tudo sim, vou subir me trocar e ver se a Lolo está pronta. - respondeu e informou ela.
- Vai, que eu vou fechar tudo aqui em baixo e depois vou subir me arrumar também.
Alguns minutos mais tarde, estavam todos prontos e se acomodando no táxi, ao sairem Rugge travou o portão e acionou o sistema de alarme da casa, assim seguiram rumo ao Aeroporto de Ezeiza. Quase uma hora depois chegaram, agradeceram ao motorista pelo serviço, pegaram a mala e os demais pertences, entraram no aeroporto indo direto fazer o check-in, enquanto esperavam a validação dos documentos, Karol que estava com um moletom com bolso canguro pra disfarçar, deixou as mãos dentro do bolso sentindo sua barriga, ela estava sentindo algo diferente, não era dor, nem desconforto apenas diferente. Com o check-in dos 3 feito, foram para a sala de espera para o embarque, Lorenza e Rugge brincavam um com o outro, enquanto Karol ficou sentada, quieta, ainda sentindo algo dentro de si. Um tempo depois foram chamados para o embarque, entraram no avião encontrando suas poltronas, rapidamente Rugge pediu:
- Filha senta na janela, deixa a mamãe no meio.
- Ah... porque? - indagou Lorenza não gostando da ideia.
- Porque sua mãe certamente vai precisar ir ao banheiro, se você ficar no meio, vamos ter que te acordar pra ela poder sair, não vai ser legal. - explicou Rugge.
Lorenza entendeu, se sentou na janela, Karol se acomodou no meio e Rugge na ponta do lado do corredor. Nas primeiras horas de voo Lorenza ficou jogando no tablet junto com seus pais, mas da terceira hora em diante a menina pegou no sono como esperado. Karol após a quinta ida ao banheiro voltou a sentir algo, levou as duas mãos ao lunar o apalpando, o que chamou a atenção de Rugge:
- Que foi? - perguntou ele.
- Não sei exatamente, estou sentindo algo como bolhas, como se ja fosse o bebe se mexendo. - respondeu Karol.
- Amor você ainda esta na 14ą semana, falta umas semanas pra gente sentir ele mexer, deve ser ansiedade pela viagem, por contar a familia, só isso.
Ela pega uma das mãos dele e coloca sobre a barriga tentando faze-lo sentir, a princípio ele achou que não havia nada, mas quando foi dizer algo sentiu como se fossem varias bolhas, lembrava água com gás, ele olhou pra ela que disse:
- Viu...
- É ..., mas pode ser ansiedade amor, se continuar mando mensagem pra Dra Marta. - a tranquilizou ele.
Passado mais um tempo de viagem, Karol acabou ficando com sono, Rugge reclinou o banco para ela, que se acomodou, minutos depois Lorenza se aproximou da mãe levantando o encosto de braço, colocou a mão por dentro da blusa dela para cuidar de seu irmãozinho, Rugge as cobriu, aproveitou para seguir trabalhando na letra da música que estava compondo já que sua inspiração estava ao lado, foi interrimpido brevemente por Lorenza lhe perguntando:
- Pá quanto tempo falta?
Rugge olha no relogio e responde:
- Umas 2 horas e meia filha, pode voltar a dormir tranquila.
A viagem seguiu seu rumo, sem turbulência, no fim das contas Rugge acabou se entregando ao sono também, mas sem perceber. Em um dado momento o piloto anunciou:
- Atenção senhores passageiros dentro de 30 minutos estaremos pousando no Aeroporto Internacional da Cidade do México, por favor efetuem as instruções da comissária de bordo.
Com o aviso Rugge acabou acordando, enxugando a boca, rindo de si mesmo, guardou o caderno de anotações na mochila, olhou a esposa e a filha, fez carinho nos cabelos de Karol e a chamou baixinho:
- Moglito... amor... - ela respira fundo e semiabre os olhos - Estamos chegando, precisa levantar.
Ela se espreguiça, acorda Lorenza devagar para não assusta-la, desreclina os bancos com ajuda de Rugge, guarda a coberta, se levanta e junto com Lorenza vão ao banheiro levando a bolsa. Minutos mais tarde elas retornam sem as roupas de frio, se sentam a tempo da comissária alertar para colocarem o cinto de segurança, as duas sentam, apertam o cinto, Karol guarda as roupas na mochila e se recosta no banco, Lorenza fica olhando pela janela, Karol olha pra Rugge e o pergunta?
- Quando você foi trocar de roupa?
- Eu tirei a calça e as blusas aqui mesmo. - respondeu ele.
- Humm ... - entendeu ela.
Ao olha-la achou estranho ela estar com uma camiseta branca mais coladinha, então perguntou:
- Você vai só assim?
- Não, vou colocar uma outra camisa soltinha por cima. - respondeu ela.
- Ah bom, porque assim da pra ver muito bem... - olha com atenção - Hunf ele esta todo pra esse lado parece. - constatou ele.
- É porque quer ficar pertinho do papai. - disse ela baixinho.
- Oh... - reage ele fazendo bico, a dando um selinho e acariciando seu lunar.
Percebendo que Lorenza não disse nada, Karol a olhou com atenção, mas antes que pudesse falar algo, Rugge se antecipou:
- Ela ainda esta com sono.
Pousaram, desembarcaram, Karol colocou mais uma camisa, realizaram check-out, pegaram a bagagem, passaram pela alfândega e atravessaram o saguão do aeroporto rumo a saida em busca de um taxi. Estava muito calor como o imaginado perto dos 32 graus, Rugge ficou de olho em Karol para garantir que ela não tivesse uma queda de pressão. No taxi rumo a casa de Caro, Lorenza seguia muito sonolenta, mas igualmente grudada em Karol que a pediu:
- Lolo, quando chegarmos você não vai poder ficar assim comigo... sei que você gosta de cuidar dele, mas até contarmos...
- Eu sei mami, por isso estou aproveitando agora. - surpreendeu Lorenza.
Cerca de 30 minutos depois, chegaram a casa de Caro, saíram do veiculo, enquanto Rugge pegava a mala, a mochila e a bolsa, Karol efetuava o pagamento ao motorista, Lorenza se apressou em tocar o interfone, ao faze-lo esperou uns segundos e Caro atendeu e ela não de identificou apenas disse:
- Abuelitaaaa!!
Caro liberou o portão, Lorenza abriu e o deixou encostado para seus pais entrarem e foi correndo rumo a porta encontrar sua avó. Rugge e Karol agradeceram ao motorista que partiu e foram entrar, mas ao passarem pelo portão Rugge o travou mas puxou Karol a pedindo que esperasse e lhe beijou, foi retribuído, aproveitaram o momento ja que Lorenza não gostava muito de vê-los fazendo isso, em seguida foram até a porta da casa e Karol ao olha-lo disse:
- Você esta muito calmo, normalmente fica um pouco nervoso quando tem reunião de familia.
- Hoje não sou o centro das atenções... - esclareceu ele.
- Por enquanto... - lembrou Karol.
Entraram sendo recebidos por Caro que se abraçou a filha por longos minutos, lhe repetindo que sentia muito saudades dela, a liberando e olhando pra Rugge exclamou indo abraça-lo:
- Rugge meu genro preferido!!
- No caso o único sogra! - retrucou Rugge.
- Tem razão... - disse Caro rindo o soltando.
De sua sogra encontrou-se com sua mãe que estava conversando com Karol, mas parou para dar atenção ele, depois de sua mãe encontrou seu pai e exclamou:
- Mas ja tá no colo do nono filha!!
- Estávamos com saudades um do outro filho. - disse Bruno o cumprimentando.
- Como estão as coisa Pai? - perguntou Rugge.
- Corridas como sempre, mas a nossa alegria é chegar em casa e ver a carinha da Anto, ou falar com essa mocinha aqui por chamada! - respondeu Bruno.
Atrás de Bruno vinha Leo com a filha nos braços dizendo:
- Quem chegou? - ve o irmão - Mano!!
- Olha ele aí o mais novo pai da família!! - olha para a menina no colo do irmão - Oi Anto! - brinca com ela - Você é mais linda ainda que nas fotos! - disse Rugge.
- Nhoiii Antooo!! - exclamou Lorenza ao descer do colo do avô para ver a priminha pela primeira vez de pertinho.
Logo Karol se juntou para também admirar a sobrinha:
- Oi fofurinha!! Que lindo esse biquini!! Com esse calor todo só assim pra suportar não é! - exclamou Karol.
- Montamos uma piscininha na garagem pra levar ela prima. - disse Montse vindo até eles.
Karol correu em direção a ela a abraçando.
Após cumprimentaram e matarem a saudades de quem da familia ja havia chego, Karol e Lorenza, foram com Montse e Léo pra garagem levar a Anto para se refrescar do calor, após uns minutinhos vendo a priminha na água Lorenza pediu:
- Mami posso entrar na piscininha também pra brincar com ela?
- Pode pequena, tem um maio seu no bolso da frente da mochila do seu pai, junto do seu tablet, se seu pai ainda não levou as nossas coisas lá pra cima, devem estar ali na cozinha. - deixou Karol.
Léo estava cuidando da filha na piscina enquanto Karol e Montse conversavam:
- O que você esta dando pra ela que cresceu tanto, nem parece que só tem 3 meses? - perguntou Karol.
- Nada, só o peito mesmo prima. - respondeu Montse.
- Basicamente ela só mama tia Ka. - disse Leo.
- Mas mama muito. As vezes me faz de chupeta... - disse Montse rindo.
Lorenza logo se juntou a eles entrando na piscina, mas como Rugge, Léo era um pai super protetor e não largava Anto por nada.
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Boomerang - 2 temporada
FanfictionAlguns anos se passaram, Lorenza cresceu, Karol e Rugge seguindo suas carreiras enquanto cuidam da educação e da filha. Muitas surpresas o destino vai trazer e embora eles vão por seus compromissos sempre voltam um para o outro!