Lorenza passou a noite mais estável, como de praxe ela foi monitorada de hora em hora por toda a madrugada. Rugge ficou alerta, por isso deixou Karol dormir enquanto ele cuidava da filha, afinal Karol havia se esforçado e precisava manter-se mais quieta por uns dias.
Pela manhã a doutora junto ao fisioterapeuta deram orientações de como proceder em casa, quais cuidados tomar e que exercícios simples fazer com Lolo, além de ajustarem as muletas que ela precisaria utilizar por alguns dias.
Próximo das 9:00, após levarem o café da manhã, Lorenza ainda sonolenta começou a acordar, sem entender muito o que estava acontecendo, mas ao encontrar a figura de seu pai perguntou um pouco rouca:
- Pa... o-onde que eu tô?
- Estamos no hospital filha, seus machucados não foram tão simples como achavamos. - respondeu Rugge.
- Cadê a mamãe? - seguiu Lorenza em tom preocupado.
- Ela esta dormindo - aponta - ali no sofá... - começa Rugge.
- Ela esta bem, e o San?? - interrompe Lorenza.
- Hei! Traquila, os dois estão bem, ela só está cansada. - tranquilizou ele.
Ela sente algo diferente na mão, a levanta para olhar, mas antes que pudesse dizer algo Rugge antecipou-se:
- Não mexe muito a mão filha, você esta tomando remédios por aí pra melhorar mais rapido.
Lorenza olha ao redor, faz expressão de medo e diz;
- Eu quero ir pra casa...
- Ô meu Deus... você vai pra casa logo filha, prometo.
- Baloo, ela acordou? - perguntou Karol se sentando no sofá.
- Acordou amor. - respondeu ele.
Karol se levantou, foi até a cama, ficando ao lado de Rugge, fez carinho em Lorenza que ao ve-la exclamou;
- Mami!!
- Oi minha pequena! - retribuiu Karol com certo alívio na voz.
- Vou sarar de tudo isso né? - questiona Lorenza olhando para seus pais.
- Vai sim... - começou Rugge.
- Ja esta sarando pequena, perceba que você já não está sentindo tanta dor. - interrompeu Karol.
- É verdade... - percebe Lorenza.
- Bom mocinha você está a um tempinho sem comer direito, então vamos tratar de comer esse café da manhã bem gostoso que trouxeram pra você! - disse Rugge pegando a bandeja e a levando pra cama.
Karol reclinou a cama devagar para deixa-la mais sentada para que pudesse se alimentar corretamente. Rugge preparou os pãozinhos, Karol cortou em pedacinhos as frutas, colocou o leite que veio na bandeja no copo especial de Lorenza que se esbaldou sob os cuidados dos pais.
- Aha! Olha só quem acordou e já está tomando o café, a minha paciente preferida! - exclamou dra Marta entrando no quarto.
Lorenza riu, tirando um pouco o peso nos ombros de Rugge, que enquanto a Dra checava os sinais de Lorenza virou para a Karol e sussurrou:
- Parece que alguém nos ouviu...
Karol sorriu com os labios fechados e assentiu com a cabeça concordando.
Depois de verificar como estava a recuperação de Lorenza, Marta deixou Rugge seguir dando o café para a menina e virou para a Karol lhe dizendo:
- Agora Karol é você a quem tenho que dar uma olhada.
- Eu? - questionou Karol
- Sim, preciso ver se esta tudo bem com o bebê, sei que você deve ter carregado essa moça ali por um tempo, então venha sente-se aqui no sofá um instante. - pediu Marta.
Karol acatou o pedido da dra e se sentou no sofá. Marta a examinou brevemente lhe apalpando a barriga, não perdeu a oportunidade de dizer que o bebe era bem agitado, assim que terminou informou:
- Olha a principio esta tudo bem, mas recomendo que você fique mais em repouso pelos próximos dias e evite esforço exagerado. Daqui uma semana e meia nos vemos pra fazer o exame completo do final desse trimestre.
- Okay... - concordou Karol.
- Pode deixar que eu fico de olho nelas Dra Marta! - disse Rugge.
- Ah eu sei que você fica. Bom vou fazer a alta da Lorenza, depois vou pedir pra enfermeira para tirar o acesso e liberar vocês pra ir pra casa. - avisou Marta.
- Escutou princesa, nós vamos pra casa daqui a pouco! - vibrou Rugge.
Lorenza apenas o sorriu, como ele sentiu falta daquele sorriso, parecia que ele tinha ficado meses longe da família.
- Ela vai trazer a receita com os remédios que ela precisa tomar por 8 dias e as pomadas que vão ser por cerca de 30 dias, mas isso vai estar bem orientado. - olha para Lorenza - Você vai ficar bem, mas tem que fazer tudo direitinho, confio em você, logo tudo isso vai ser só uma lembrança. - disse Marta saindo posteriormente sob acenos de Lorenza.
Rugge olha para Karol que ficou sentada no sofá, ela estava olhando para a barriga como quem conversava com o bebê mentalmente.
- Amor! - a chama ganhando a atenção - Nós vamos pra casa em breve. - relatou Rugge.
- Eu ouvi Baloo... - disse Karol concentrada em si mesma.
Ele termina de dar o café da manhã para Lorenza, a deixa distraida com um desenho na TV e vai até o sofá se sentando ao lado de Karol, ele exita mas acaba fazendo carinho na barriga dela.
- Tudo bem? - ele a pergunta encontrando seus olhos.
- Uhum... - respondeu Karol.
- Você vai respeitar o repouso que a doutora recomendou certo, deixa que eu cuido de vocês e das coisas pra fazer essa semana. - disse Rugge.
Karol apenas concordou com a cabeça o olhando fixamente, lhe dizendo com seu dialeto que sentiu muito a falta dele nos últimos dias. Apesar da filha precisar de cuidados, ela estava mais aliviada sabendo que seria algo passageiro.
Com Lorenza de alta, se organizaram no carro para poderem retornar pra casa. A menina foi deitada com segurança atrás e seus pais na frente, era sábado, dia de sol, horário de pico, a estrada estava lotada o que reduziu a velocidade do fluxo drasticamente, permitindo que Rugge fosse quase todo o trajeto acarinhando Karol e de olho em Lorenza que se distraia com celular de sua mãe.
Em casa Rugge tirou Lorenza com cuidado do carro e a levou direto para a sala de tv, enquanto Karol pegava as muletas e demais coisas entrando em casa sem seguida. Rugge voltou por ela até a cozinha:
- Amor deixa que eu cuido disso! - tira as coisas que estavam nas mãos dela - Vai descansar, já deixei um lado do sofá arrumado pra você. - disse ele.
Karol o olhou fixo e exteriorizou:
- Eu quero você...
Rugge apoiou as muletas, colocou as sacolas na bancada, a abraçou a aninhando contra seu peito, ela apenas fechou os olhos se sentindo protegida. Em um movimento rápido e um pouco brusco ele a pegou no colo e a levou até a sala a pousando no sofá, se sentou entre ela e Lorenza, assim poderia atender a duas em caso de necessidade. Lolo acabou dormindo profundamente, em seguida Karol subiu um pouco deixando a cabeça sobre as pernas de Rugge, que passou a lhe fazer cafuné e a afagar a barriga, as costas na altura da lombar, a fazendo relaxar e também cair no sono.
Na manhã de segunda, Karol estava envolvida em um sonho, quando sentiu o bebê acordar devido aos movimentos, devagar ela foi tomando consciência do resto de seu corpo, abriu os olhos lentamente para se acostumar com a iluminação, ainda que o ambiente estivesse em penumbra, olhou ao redor para se ambientalizar, percebeu que estava na sala de tv, por isso se sentou com certa ligeireza, o que a deixou um pouco tonta, assim que a sensação passou, ela olhou para os lados, viu Lorenza, se certificou que ela dormia tranquila e serena. Dali foi ao banheiro, pois o bebe seguia movendo-se e ela sentiu que estava com a bexiga bem cheia, algo que gerava desconforto para ela e para o bebê. Com sua necessidade sanada, foi até a cozinha, na geladeira pegou a garrafa de leite e serviu um copo, foi bebendo enquanto apreciava os raios de som se levantando no horizonte através da janela. Desfrutando daquele momento, seus ouvidos se aguçaram, pois ouvia uma música que ela tinha certeza que conhecia, intrigada passou pela lavanderia sentido ao quintal, assim que saiu identificou a música.
No gramado estava Rugge sentado com seu violão em meio a leve bruma da manhã, com um ar levemente confuso e pensativo cantando:
"... Yo soy lo que siento, te miro y espero, dame solo un poco de paz..."
Ela espera ele terminar de cantar e se aproxima dizendo:
- Essa é antiga...
Ele termina:
"... buscando em mi te encuentro, quiero sentir lo que hay más allá..."
Ele a olha, coloca o violão ao lado, ela se senta a frente dele, que a da um sorriso acanhado com os labios fechados, ela não diz nada apenas o observa, ele se aproxima dela pousando as mãos sobre sua barriga, mas sem deixar de observa-la.
- Ta preocupado... - começa Karol o analisando.
- Estou... - respira fundo - achei que conseguiria lidar, mas confeço que não estou tão bem com tudo isso... - interrompeu ele tentando se fazer entender.
- Não tínhamos como prever Baloo... - contrapôs Karol.
- Eu sei que não, mas isso não significa que eu não tenha medos... - segue ele.
- Medo que? - pergunta Karol
- Medo de acontecer alguma coisa mais grave com a Lolo, ou com o bebê... - suspira - ou com você... e eu fique sem chão... vocês são tudo que tenho, se acontece algo é uma parte de mim que... - responde Rugge.
- Estamos bem Baloo! - interrompe - Eu e o bebê estamos bem, você ouviu a Dra confirmando, e a Lolo vai ficar bem, ela apenas esta com algo temporario. Pare de alimentar esses pensamentos ruins... estamos juntos, vai ficar tudo bem.
- Sim Ka...vou procurar pensar em outras coisas... é que foi muito pra uma semana só... eu acho que deixei o estresse tomar conta... - concordou ele.
- Precisa fazer algo diferente pra se distrair... - sugeriu ela.
- É... - tem um ideia - Ka eu posso chamar a galera pra vir passar tarde aqui... - começou ele.
- Baloo... - ri - Você sabe que não precida me pedir nada. - interrompeu ela mais uma vez.
- Nesse caso eu preciso, porque você tem recomendação de descanso e a Lolo exige cuidados, logo eu prefiro ter certeza de que você concorda. - disse ele.
- Mas fui eu que acabei de te falar que você precisa se distrair e prefiro mil vezes que você faça isso em casa. - afirmou ela.
- Então posso marcar com eles ... - pensa - no sábado? - indagou Rugge.
- Pode sim! Vai ser bom ter a casa cheia um pouquinho... - concordou Karol.
- Vou mandar mensagens para eles então...- sente o bebê se mexendo mais bruscamente - Hei, você ta mexendo muito mocinho! - disse Rugge.
Karol ri, Rugge levanta a blusa dela para sentir os movimentos de seu filho, que notoriamente mexia os pesinhos de uma lado para o outro. Quando o bebê ficou mais quieto, ele deu um beijinho na barriga e em Karol que ao se lembrar esclamou querendo se levantar rápido:
- Ah meu Deus Baloo a Lolo!
- Calma... - a segura - Vai devagar! - alertou Rugge.
Ficande pé ele a ajudou a se levantar e seguiu:
- Assim é melhor!
Rugge pegou seu violão, deu um selinho em Karol e ambos seguiram para dentro da casa direto a sala de tv para ver como Lorenza estava.
A menina continuava dormindo, respirava suavemente e parecía bem tranquila e relaxada.
- Ela parece bem... - sussurrou Rugge.
- Sim... - toca a testa da menina - fico mais tranquilade ve-la assim. - exteriorizou Karol em mesmo tom.
Os dois saíram da sala, retornaram a cozinha e Rugge perguntou olhando dentro da geladeira:
- Bom, acho que vou fazer uma carninha com alguns legumes e uma farofa, topa?
- Pra nós esta ótimo, acho que pra Lolo também, mas reforça os legumes pra ela. - respondeu e sugeriu Karol.
Rugge a sorriu e lhe disse:
- É tão bonitinho ver você falando pra nós...
- É que tem días que ele tem uma fome, que chega a se agitar muito, depois que eu como ele se acalma, acho que puxou o pai dele com comida. - disse Karol.
- Ah sim, conheço o pai dele... - começa Rugge.
- Você conhece? Puxa que incrivel, então você deve saber que ele é superprotetor, gosta de comida bem feita e é - revira os olhos- insuportável! - brincou Karol.
- Eh... faltou você dizer que - a puxa para perto de si - ele é apaixonado pela esposa dele... porque ela é muito linda...- rebateu Rugge lhe dando um selinho.
Ela levantou a sobrancelha, o que o fez perguntar:
- Que foi?
- Ja estou com ciumes dessazinha ai! - respondeu Karol
- Humm ela é incrivel. - disse ele rindo a beijando em seguida.
Com o passar da semana Karol e Rugge revesaram, um dia ele ficava em casa em homeoffice e Karol ia para a empresa (ainda que Amélia por pedido de Rugge mantivesse Karol o maximo sentada), no outro invertiam, para não deixar Lorenza sozinha, a deixando bem amparada.
A menina foi melhorando día após día, foi se adaptando com as muletas, fez varias tentativas de ir ao banheiro sem auxílio até conseguir, mesmo assim seus pais a supervisionavam, bem como lhe ajudavam com o exercícios de fisioterapia para que ela melhorasse mais rápidamente. Contudo na sexta feira, seus pais precisavam os dois estarem na empresa, depois de muito ponderarem, acharam por bem que era melhor leva-la junto para a empresa, dessa forma ela estaría bem cuidada e perto deles além de finalmente sair de casa depois de uma semana somente em casa.
Pela manhã na sexta apesar do calor inesperado para a época do ano, Karol sentiu um pouco da rotina se estabilizar, tendo que acordar e vestir Lorenza e todos descerem para tormar café para sairem. Quando mais nova Karol não ligava muito para rotina, porém desde que havia se tornado mãe aprendeu a importância da sequência de hábitos, isso a ajudou a ter uma vida mais regrada e coesa, Rugge também se tornou adepto da técnica, sentindo falta quando o esquema era quebrado por algum motivo.
Na empresa, Lorenza foi no colo de seu pai com a mãe nos seus calcanhares levando as bolsas com os itens de necessidade da menina, até o ultimo andar. Na sala de Karol, Rugge colocou Lorenza sobre o sofá a deixando bem acomodada, lhe entregando o tablet pra que ela pudesse assistir o que quisesse ja que na empresa não haviam canais infantis ou educativos para ela.
Lorenza passou o dia bem, ficava observando sua mãe trabalhando, as vezes seu pai subia para ver como elas estavam, almoçaram juntos ali mesmo e quando sobrava uns minutinhos ela pedia para a mãe que se sentasse ao seu lado para que ela pudesse sentir seu irmão um pouquinho.
Contudo mais ao fim da tarde quase no fechar do expediente, Karol se levantou para levar algumas pastas para Amélia, mas ela acabou parando no caminho e se apoiando na parede, ao notar Lorenza a chamou:
- Mami...
- Estou bem, só estou um pouco tonta ja vai passar, esta muito calor... - tranquilizou Karol e seguiu saindo da sala.
Lorenza ficou em estado de alerta, mas aceitou a resposta da mãe por momento, até Karol voltar e ao caminhar até a mesa acontecer de novo, a menina não exitou e chamou aos gritos enquanto pegava suas muletas:
- Tia Amélia!!! Tía Amélia!!
Amélia foi correndo até a porta da sala perguntando:
- O que houve??
- A mamãe!! - indicou Lorenza.
Amélia entrou na sala as pressas indo por Karol a questionando o que estava acontecendo, Karol tentou explicar, mas estava um pouco desorientada.
Como era fim de expediente Rugge subiu para buscar suas princesas para irem pra casa, assim que Lorenza o viu o disse:
- Pá, a mamãe não esta bem...
Rugge correu até Karol ja perguntando:
- O que esta acontecendo?
- Acho que esse calor baixou a pressão dela, vou buscar um pouco de sal. - disse Amélia saindo.
- Amor... - a ampara - Melhor você sentar... - sugeriu Rugge querendo guia-la até a cadeira.
Karol concordou gestualmente, ainda que estivesse desfalecendo. Foi Rugge começar a conduzi-la para ela esmorecer e desmaiar.
- Não, não, não, Moglito fica comigo!! - dizia Rugge a segurando.
Ele a ergueu em seu colo e se sentou com ela ao lado de Lorenza no sofá.
- Pá... - começou Lorenza com lagrimas nos olhos.
- Calma filha, é só a pressão da mamãe... fica tranquila. - se volta para a esposa - Ka, fala comigo, por favor... - interrompeu Rugge.
Amélia retornou a sala, com ajuda de Rugge colocou um sachê de sal abaixo da língua de Karol.
- Eu peguei o aparelho de pressão da enfermaria - coloca o equipamento no pulso esquerdo de Karol - Vamos aferir pra ver se é isso mesmo. - disse Amélia.
60 segundos depois do aparelho realizar seu ciclo para a medição, Amélia anunciou:
- 9 por 5 esta bem baixa Rugge. Más também são 5 da tarde e ainda esta 28 graus, não a corpo que aguante, ela ainda esta com os hormônios a mil por conta do bebê...
Enquanto Amélia foi falando, a atenção de Rugge se voltou a Karol que estava voltando devagar, para alívio dele e de Lorenza.
Ao perceber a estranhesa de onde estava em Karol, Rugge a informou:
- Amor, sua pressão esta bem baixa, mas ja vai melhorar.
Karol por instinto levou a mão a barriga para se certificar que o bebê estava bem.
- Tranquila, ele ta bem... - disse Rugge a tranquilizando.
- Cade... a ... Lolo... ?- tentou perguntar Karol
- Estou aqui mami, estou bem! - tratou dizer Lorenza.
- Vai passar o mal estar ja ja Ka, eu vou levar você pro carro e vamos pra casa. - avisou Rugge.
Sem demora ele a ergueu em seu colo, Amélia ajudou Lorenza com as muletas, pegou os pertences e juntos foram para o elevador. Na descido Karol manteve os olhos levemente contraídos, mas no geral estava voltando a ter controle sobre o corpo. Amélia o ajudou a acomodar as meninas no carro e Rugge logo partiu com destino direto a seu lar.
Na estrada com o vento batendo no rosto e a sensação termina se amenizando Karol foi ficando mais consciente e passou a conversar mesmo que monosilabicamente.
Em casa, Rugge acomodou as duas na sala de tv, se sentou em frente a Karol e perguntou:
- Ka acha que devo desmarcar a reuniaozinha de amanhã?
- Não Baloo, eu estou bem, você precisa espairecer um pouco... - respondeu Karol.
- Ta bom, vou no mercado então, quer alguma coisa de lá? - retornou ele.
- O que precisa esta anotado na porta da geladeira... - respondeu Karol.
- Okay, eu vou em um pé e volto no outro! - disse ele.
Rugge estava quase saindo, quando voltou a sala de tv, de um beijinho na barriga de Karol, trocou um selinho com ela aproveitando a distração com o desenho na TV de Lorenza e saiu em seguida.
Ele foi rápido em sua saida, comprou tudo que precisava, retornou preparando um jantar leve más saboroso para elas. Jantaram na sala de tv, depois enquanto ele cuidava da louça, Karol que ja estava mais estabilizada, subiu com Lorenza a ajudando no banho e a se organizar pra dormir.
Rugge subiu em seguida, deu uma olhada em Lorenza e continou para seu quarto, lá encontrou Karol recém saida do banho, ja suando com o calor. Ele a deu orientações para que fosse se deitar logo, enquanto ele iria para seu asseio.
Eles pegaram no sono rápido, porém no meio da madrugada, Rugge percebe a luz indireta acesa, semiabre os olhos e percebe Karol sentada na cama e a pergunta com voz rouca de sono:
- Não esta conseguindo dormir?
- Eu estava dormindo más o bebê esta com soluços...
Rugge estica o braço e coloca a mão na barriga dela para sentir o bebê. Ele sente pequenos balanços e sorri abrindo os olhos.
- Ele realmente está com soluços!! - disse ele.
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Boomerang - 2 temporada
FanfictionAlguns anos se passaram, Lorenza cresceu, Karol e Rugge seguindo suas carreiras enquanto cuidam da educação e da filha. Muitas surpresas o destino vai trazer e embora eles vão por seus compromissos sempre voltam um para o outro!