Final

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3 meses depois.

Karol estava amamentando Santiago no quarto dele, fazia um dia ensolarado para as primeiras horas da manhã, o menino mamava tranquilo, ela o fazia carinho nos pés e enquanto o admirava, sem dúvida ele a fazia se sentir completa de uma forma única, fazia com que a existencia dela tivesse mais sentido.

No canto do quarto Berta junto com um outro espírito luminar observavam a cena e conversavam:

- Ele está indo bem e ela também, não esperava menos da minha abelhinha. - disse Berta.

- Sim, tudo dentro do programado por eles, mas creio que está na hora de você aparecer para ela. - expôs Emanuel.

- Acha mesmo? - perguntou Berta.

- Sim Berta, está. Daqui a pouco ela vai descer tomar o café da manhã e você vai ter autorização para ficar visível para ela. - aclarou Emanuel.

- Esta bem, estou te acordo. - concluiu Berta.

Após Santiago terminar sua mamada da manhã, Karol desceu as escadas com ele indo até a cozinha, onde seu marido e sua filha mais velha tomavam o café da manhã.

- Bom dia Mami, bom dia San! - desejou Lorenza ao vê-los.

- Bom dia Moglito e chicletinho de mamãe! - disse Ruggero.

- Bom dia! - retribuiu Karol balançando a mãozinha do bebê.

Ruggero se levantou, pegou Santiago do colo dela, a deu um beijo levemente demorado, chamou Lorenza e avisou:

- Vamos tomar um pouco de sol ali no balanço amor, tome seu café da manhã sossegada, aproveitando seu tempo com você mesma.

Karol o sorriu, ele junto aos filhos saíram pela porta da lavanderia e foram se sentar ao balanço no jardim.

Karol preparou um chá, pegou um pedaço de pão e algumas frutas que estavam a mesa, se encostou na bancada da pia e bebericando o líquido fumegante passou a admirar sua família. Ela estava feliz como nunca havia estado antes, ver Ruggero sendo pai a fazia se apaixonar mais por ele a cada día, Lorenza e Santiago estavam crescendo bem e saudáveis, as escolas estavam funcionando a pleno vapor, a empresa estava indo bem, assim como as carreiras, ainda que estivessem em pausa de viagens e shows por um tempo, ela e Ruggero decidiram que era hora de se dedicarem somente ao básico de trabalho, deixando toda a atenção a família.

- Que lindos não é? - perguntou uma voz atrás dela.

Karol ao reconhecer aquela voz, virou- se imediatamente pouco acreditando no que seus olhos estavam vendo.

- Oi minha abelhinha! Chegou a hora de você me ver, saber que estou sempre com você e cuidando de tudo. - foi objetiva Berta pois não tinha muito tempo.

- Mamá Berta... - conseguiu dizer Karol meio sem ar.

- Sim minha abelhinha, eu mesma, sempre estive aquí, sempre cuidei dos seus pequenos antes deles chegarem e tratei de ajudar você e a Ruggero de estarem onde tem que estar, juntos, sempre. - disse Berta marejada.

Karol passou a chorar correu até aquela mulher e a abraçou o mais firme que pode.

- Ah minha abelhinha, nunca te deixei e nunca vou te deixar, me perdoe por não ter podido aparecer antes. - seguiu Berta.

- Eu te amo tanto Mamá - soluça - senti tanto sua falta... embora sentisse sua presença... sabia que tinha dedo seu em muita coisa ... obrigado, obrigado... - reagiu Karol.

- Sempre que sentir meu perfume sou eu que estou mesmo aqui, ou onde você estiver, vou seguir te mostrando o caminho minha abelhinha. - disse Berta.

- Tomara que eu não esqueça de estar vendo você agora... - exteriorizou Karol.

Boomerang - 2 temporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora