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Joyce
Detesto baixaria em meio de rua e nem nada do tipo, sério mesmo. Nunca foi meu tipo, desde novinha nunca me prestei a esses papéis e sempre tive pavor.
Mas é assim né... Não é por isso que eu também irei ficar calada se procurarem comigo. Sou tranquilona, odeio, mas se vier na minha reta vai achar também!
Eu e ela discutimos igual, ou não! Nível dela já tinha descido a tempos, aliás acredito que nunca teve, até porque vir fazer esse papel gratuito, a troco de nada é coisa de gente o que? Bem baixa!
Iara: Mas eu vou falar com o Renato, isso não vai ficar assim não. Ele não pode ficar deixando nosso filho na mão dos outros não! - enfatizou bem o "nosso".
Joyce: Qualquer uma não, eu sou a mulher dele e por isso estou com os filhos dele! - enfatizei bem o mulher dele. - Mas se é isso que você quer, vai lá falar, sua palhaça. Te garanto que ele te dirá a mesma coisa! - disse serinha e ela surtou.
Iara: Nao sei quem é você, tá se achando porque o Renato tá contigo agora, mas a mãe do filho dele sou eu. - bateu nos peitos. - Laço que nós temos ninguém tira não! Anos... eu puxei cadeia com ele! - meteu essa do nada, provavelmente estava no auge da cachaça. Maluca!
Joyce: Amada? - debochei. - Tá comigo agora? Pelo amor de Deus! Nossas vidas não te interessam, mas saiba você que eu to com ele bem antes disso tudo, cara...Antes dele ter se envolvido com gente como você, eu já estava com ele. Você passou a visitar ele quando eu não estava mais com ele, quando nós já não estávamos mais juntos e ele arranhou você né... se prestou a esse papel, foi parar nesse nível. - sorri sarcástica e ela puta. - E o único laço que ele tem é com o filho dele, não com você, acorda!!! Você tá passando uma vergonha do caralho falando essas bobagens aí.
Iara: Você se acha né???? Só porque tem uma faculdadizinha de merda, acha que é mais do que os outros, quer humilhar. Acha que por conta disso pode humilha os outros! No final todos vamos pro mesmo lugar, mona! Ninguém é melhor que ninguém não.
Joyce: Me acho por isso não amor! Quem tá falando é você, tá aí delirando e falando nada com nada. Minhas graduações pra mim são motivo de orgulho, não de me sentir superior a ninguém.
Ela falou, falou, mas nem mais com paciência eu tava pois ela já começou a baixaria, a querer bater palmas e xingar e as crianças já estavam chorando.
Joyce: O filho pode ser seu ou do papa, mas se tiver comigo, estiver na minha responsabilidade eu farei o mesmo. Se eu trouxe ele, irei levar sim! - disse pura da vida. - E me dá ele aqui. - puxei o Emerson de perto dela e ela agarrou na minha mão arranhando a mesma.
Olha, foi Deus na minha vida... Deus e essas crianças estarem comigo pra eu não perder avançar nela aqui mesmo. Eu pensei mil vezes em avançar nela ali mesmo, mas não fiz, pois todos os dois estavam chorando.
Ela voltou puta pra patotinha dela e eu fiquei puro ódio, tentei acalmar os dois, mas nem comi mais nada lá. Pedi pra embalar e levei!
Ainda cheguei a parar na porta da minha casa, mas dei a volta e fui na reta da casa da Leandra. Olhei pro meu braço que tava arranhado e não deu, tá maluco?
Encapetei mesmo.Joyce: Olha eles dois aí rapidinho! - falei ligeiro, mega nervosa mesmo. Minha voz até muda, Leandra me conhece.
Leandra: O que foi, Joyce? Tá acontecendo alguma? O que tá pegando?
Joyce: Não é nada não! Só vou resolver uma coisa aqui rapidinho, mas eu já volto!
Sai de lá doida, cheguei lá na praça em dois tempos e ela tava lá ainda bebendo com os amigos. Já fui cega na reta dela que quando me viu deu risada, mas eu nem poupei conversa, já puxei pela blusa do meio da roda e foi aquelas coisas.
O arranhão que ela deu em meu braço, eu já devolvi com um soco. Mona que tava com o copo na mão, ainda quis meter em mim, mas não pegou.
Nos cacos do vidro mesmo que a gente se embolou, eu consegui ficar por cima e foi só socão na cara. Eu tava doida, sedenta, puro ódio. Mulher chamou minha negativa de um jeito que nada nem ninguém me tirava de cima dela!
Ela acertou dois socos no meu peito que doeram abeça, mas eu dei outro dessa vez na boca. Ela tentou segurar minha mão, foi pra morder e eu dei uma cotovelada na cara.
Blusa dela já tava rasgada, meu macacão também, mas eu não soltava não, nem ela de mim. Chute, soco na minha barriga... eu dava nela e ela também tentava dar em mim!
Joyce: Escrota! Ridícula! - disse enquanto só socava na cara.
Fui dando só retao na cara dela que teve que parar de me atacar e começou a se defender colocando a mão no rosto, mas eu não deixava.
Joyce: Tira a mão, vagabunda! Você não foi mulher de me arranhar? Fazer cena? Aguenta, mandada! - berrei no ódio.
As colegas dela me tiraram de cima dela e o viado ainda tentou me segurar, mas quando eu me soltei, peguei um caco de vidro do chão e surtei.
Joyce: Não vem me segurar não, fdp! Que eu lasco a cara de um aqui mesmo! - disse puta. - Vocês não me conhecem nessa porra! - gritei. - Vem de covardia não.
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General Fiction+18 | 1/2 | Eles querem um preto com arma pra cima! ✊🏿 +18 | LIVRO COMPLETO DISPONÍVEL PARA ASSINATURA.