Yuri morava na Tauá e trabalhava como promotor de eventos. Organizava festas tanto aqui na quadra do dendê, como fora. Festas em boates, resenhas, festa de atlética, torcida organizada e essas coisas.
Conheci ele em uma festa que ele tava organizando, ficamos e só depois que fui descobrir que ele morava perto de mim!
No geral meu boy era tranquilo, surtadinho de leve, mas era um homem maravilhoso, de bom coração é isso foi o que mais me encantou. Sempre me respeito, me tratou bem e é isso que prevalece!
Se um relacionamento tem respeito, já é um grande avanço. Diferenças todo mundo vai ter, defeitos também, mas cabem aos dois saber relevar.
Ele parou o carro na entrada da rua dele e descemos, minha sogra que mora no final da rua e estava na porta de casa bebendo logo me gritou.
Mara: Minha nora! - levantou o copo me gritando. - Vem beber comigo, tomar a de lei!
Yuri: Ela não vai. - nem deixou eu responder. - Todo dia isso né? Tá bonito, só quer essa vida! - falou puto.
Mara: Ih, Yuri. Me erra! Mereço, meu filho. Comprei com meu dinheiro, foi com o de ninguém não. - deu logo uma trava nele e eu ri.
Yuri balançou a cabeça em negativa, ficava puto com ela. Mas ela é foda, se não travar quase todo dia tá bebendo, só quer lazer... tem limites nenhum!
Yuri: Minha mãe é foda, na moral! - falou puto.
Joyce: Deixa ela se distrair mô, o que é que tem?
Yuri: Distrair o que? Se deixar ali bebe todo dia, pode não.
(...)
Passei o final de semana todo por lá namorando e sendo feliz. Sábado ainda fomos pra um evento que ele ajudou a organizar. Foi sucesso, meu noivo esculacha demais!
Cheguei em casa só na segunda à noite, fui pra faculdade não. Tava cansada a beça, só queria minha cama. Procurei minha chave pra entrar em casa e não tava na bolsa. Que inferno!
Provavelmente eu tinha deixado aqui em casa mesmo, na casa do Yuri ou tinha perdido essa merda, fiquei logo puta. Sou azarada.
Liguei pro Thales chama chama e ninguém atende, que raiva! Perguntei a vizinha se tinha visto ele e ela me disse que tinha saído com os meninos pra jogar.
Deixei minha mochila lá na casa dela e fiquei apenas com a minha bolsa. Cheguei lá no campo dito e certo, o viciado tava jogando.
Joyce: Thales! - gritei e ele veio todo suado. - Me empresta tua chave aí, perdi a minha.
Thales: Cadê tua chave, cara? - colocou banca. - Atrapalhou meu jogo.
Joyce: Ih, garoto! Me dá logo. - revirei os olhos.
Falei com ele, peguei as chaves, dei meia volta e guiei pra casa. No caminho passou um Hyundai creta todo preto com o vidro fumê bem colado comigo, vidro tava todo suspenso mas eu sabia bem quem era!
Não dei ousadia de desviar, nem parar ou nada do tipo. O caminho que eu estava fazendo, eu continuei. Não dava pra ver quem era, mas eu sabia quem era o o dono dessas graça.
Vamos de Maratona no feriadão? Vou começar, ein.
Porém quero votos e comentários iguais aqui!!!
Topam??? 🤪🔥
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General Fiction+18 | 1/2 | Eles querem um preto com arma pra cima! ✊🏿 +18 | LIVRO COMPLETO DISPONÍVEL PARA ASSINATURA.