Joyce
Thales: Caralho! O bolo mano. - disse puto mas o mesmo já estava no chão.
O porradeiro tava tão louco entre os três que tudo foi pro chão. Decoração, mesa com bolo, cadeira voando... tudo! Mulher dele não tava sozinha não, gente.
Minha tia de início não se meteu, ficou olhando, mas quando a mulher dele xingou ela, ela caiu pra dentro do problema também e foi aquelas coisas... furdunço do caralho!
Joyce: Adson, vai tirar tua mãe, cara! - disse nervosa.
Eu não sabia se tentava separar ou deixa os outros que já estavam tentando. Povo que tentava separar não dava jeito. Assim como a mulher dele tava doida na intenção, minha tia também tinha ficado.
As duas já estavam se berimbolando no chão enquanto o Flávio tentava separar feito um idiota. Acho isso incrível, pra dar corno em uma com a outra ele não foi lerdo assim.
Adson já chegou empurrando o Flávio longe e saiu tirando a mulher pelos cabelos. Minha tia ainda queria ir pra cima, mas minha prima foi pra frente dela e eu também.
Joyce: Chega, já acabou!
Marília: Eu vou pegar ela, me solta. - disse puta, cabelo todo pra cima.
Joyce: A senhora quer mesmo ficar brigando por causa de macho que não respeitou ela nem muito menos você? Se manca, minha tia! - mandei o papo reto mesmo.
Marília: Você. - apontou pro Flávio. - Pode ralar daqui, ein. Não quero ver mais tua cara na sua frente!!!! Some da minha vida e leva tua mulher também!!! - disse ajeitando o cabelo.
(...)
Cheguei em casa e ainda fiquei rindo com o Thales, meu irmão é muito escroto. Liga pra nada e nem ninguém não esse garoto! Ficou fazendo graça da porradaria.
Quinze minutos depois Yuri chegou. Tinha me mandado mensagem dizendo que queria conversar comigo, como eu nem respondi pelo ocorrido ele veio aqui cheio de graça.
Yuri: Né maneiro eu tá falando contigo e você me ignorando não, Joyce! Você iria querer que eu fizesse a mesma coisa contigo?
Joyce: Yuri, eu já disse o que aconteceu. Eu ein!
Yuri: Quer terminar, avisa. Chega e fala! Me ignorar que não dá certo. - disse putinho.
Joyce: Não te ignorei não, só não respondi porque aconteceu toda aquela confusão lá na casa da minha tia, cara. Para de maluquice!
Yuri: E porquê não respondeu depois?
Joyce: Cheguei em casa agorinha, nem tinha pego no celular. - disse seria. - Mas se você quer conversar, vamos conversar. Olha só... - já sai falando tudo mesmo, já tinha me irritado . - Apesar dos apesares, não quero terminar contigo não. Acho que toda a nossa história não merece ter um fim por isso! Mas o que eu quero te pedir é que você pense mais no que vai falar e como falar. Não tente usar o meu passado pra me atingir não. Fui franca com você desde o início, eu poderia omitir várias coisas mas sempre escolhi ser verdadeira e contar tudo! E se eu me abri pra você foi porque confiei e o mínimo que eu espero é empatia e não deboche. Eu não cheguei a estar na mesma situação que a Leandra como você disse, mas isso não me dá o direito de criticar ela jamais... Eu sei o dia de hoje, mas não sei o de amanhã não! - falei mesmo.
Yuri: Tranquilo, você tá certa! Falei bobeira mesmo . - disse sério. - Mas eu só não entendi a parte de não saber o dia de amanhã... Graças a Deus tenho a vida honesta, não tenho pretensão de entrar nessa vida não. Tá pensando em me largar é? - começou o surto.
Surto começou, discutimos bastante mas depois tudo acabou na cama. Brigar é bom, mas reconciliar é melhor ainda.
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Ficção Geral+18 | 1/2 | Eles querem um preto com arma pra cima! ✊🏿 +18 | LIVRO COMPLETO DISPONÍVEL PARA ASSINATURA.