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Joyce

Não tinha quase nada lá em senador camará, minhas coisas ficaram tudo aqui no dendê quando aconteceu tudo aquilo. Olha, gosto nem de lembrar!

Eles não acharam a mim, nem ao meu irmão entao quebraram tudo dentro de casa, minhas coisas tudinho, todo o meu suor, fico puta quando lembro, tinha coisa que eu tinha terminado de pagar a pouquíssimo tempo..

Fora as paredes que ele picharam né? Falando que o Renato ia morrer! Mas enfim... já passou, tento mesmo que as vezes inevitável, esquecer tudo isso.

Mas ele reformou tudo, casa tava novinha! Já tinha quase uma semana aqui, mudei logo quando as coisas do meu quarto chegaram, mas as da cozinha só chegaram hoje.

Renato: Curtiu? - ele chegou aqui logo depois que o rapaz terminou de montar os armários e a mesa.

Thales tinha ido pro treino, pra eu não ficar sozinha aqui com o rapaz ele mandou um menino ficar aqui comigo. Doido demais!

Encarei a cozinha e quase não reconhecia, tudo estava bem diferente. O jeito das minhas coisas, minha arrumação e jeito pessoal eram únicos. Mas tava tudo lindo, ele é foda.

Joyce: Tá tudo lindo! - disse sorrindo. - Comprou tudo do bom né? - brinquei. - Eu ainda pelejaria muito pra comprar uma dessas! - me referi a mesa que ele colocou na cozinha.

Nem sabia qual material era aquele, mas dava pra ver que era do bom, caro! Lindo, muito lindo. A estética bem diferente.

Renato: Coé, vacilona!- balançou a cabeça em negativa esboçando um meio sorriso. - Só quis entregar tua casa da melhor forma possível. Tu perdeu tudo por minha culpa, era o mínimo po, tú merece!

Joyce: Você é foda! - disse abraçando ele. - Obrigada!

Renato: E aí, quer testar a resistência dessa mesa não? - disse serinho todo safado e eu ri assentindo.

Renato meteu a mão na minha nuca me trazendo mais proximo dele e me beijou. A gente saiu se atracando pela cozinha sem perca de tempo.

A luxúra foi tanta que demorou nada pra eu estar sentada na mesa com o meu vestido todo embolado na cintura enquanto ele me penetrava.

Hora ou outra ele chupava o bico do meu peito, roçava a cavanhaque no meu pescoço e ombro me deixando completamente arrepiada. Fdp, preto covarde!!!

Joyce: Isso... Ain! - disse gemendo quando ele intensificou os movimentos. Só 700 por minuto.

Thales: Puta que pariu, caralhow! - disse quase em um grito.

Cara pra olhar pra trás eu não tive, de costas eu estava, assim eu fiquei. Empurrei o Renato caindo quase no chão enquanto ajeitava minha roupa ligeiro.

Thales: Caralho, cara! - ouvi a porta batendo.

Joyce: Meu Deus! - disse rindo enquanto Renato tava puto de cara fechada.

Renato: Teu irmão é um tremendo empata foda, mané. Clima zero! - disse e eu tive uma crise de risos.

Não sei se era vergonha, nervosismo, mas eu não conseguia parar de rir não. Eu olhava pra cara do Renato que tava puto e daí que eu ria mais ainda.

Ele saiu xingando indo pro banheiro e eu me concertei vestindo minha roupa já que eu tava com os peitos pra fora e totalmente descabelada parecendo uma leoa.

Renato: Amanhã o cara do boxe vem medir pra instalar a parada, tranquilo? - disse assim que saiu de lá e eu assenti segurando a mão dele.

Joyce: Fica puto não, cara! - sorri.

Renato: Coe, cara. Como é que não fica? Tá maluco!? - disse e dei risada, ele por fim deu risada também. - Vai ser cobrado aquele fdp!

Assim que Renato saiu e eu fui terminar de limpar as coisas, cara que montou os móveis sujou tudo. Mais tarde o Thales chegou e nem na minha cara olhou, por mim eu esqueceria esse capítulo da minha vida, mas na hora do jantar ele começou a falar.

Thales: Mano, que bagulho bizarro, cara! To com essa porra na minha mente... o cara comendo minha irmã na cozinha da minha casa, maluco. Tnc! Vsf! - disse fazendo careta.

Joyce: Ah, tá! Vai dizer que não sabia que eu transava? Só tu que transa... - debochei. - Cada coisa! - dei risada.

Thales: Sim, cara. Mas eu não queria ver nunca, doida. Tu é minha irmã, bagulho sagrado, igual mãe po. Jamais vou querer ver ou imaginar essas paradas! Papo reto... Que ódio, tá maluco!? Tira isso da minha mente, senhor! - disse e eu dei risada.

FICHA SUJA (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora