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Joyce

Sabe qual que é? Povo ver os outros quieto, na sua e acha que é bobo, idiota, mas se engana! Sou na minha tranquilona, mas não mexe comigo não.

Renato chegou na mesma hora de moto com os meninos da boca, daí já viu né!? Eu ainda tava com o caco de vidro na mão quando ele chegou.

Renato: Solta essa porra, cara! Tá maluca? - segurou minha mão fazendo com que eu soltasse. - Qual é? To nem te entendendo com essas atitudes! - disse puto.

Joyce: É o que, Renato? Minhas atitudes o que? Você sabe o que aconteceu? Não sabe né! Vem falar merda não, cara.- disse surtada.

Ele nem disse mais nada, só me segurou pelo braço e saiu me arrastando pro carro na maior grosseria. Entrei no banco de passageiro, ele foi pro piloto e antes de arrastar mandou segurar a Iara.

Já tinha chorado e tudo mais de nervoso, papo reto mesmo. Tava toda arranhada, macacão um pouco rasgado e mão cortada pela força que eu agarrei o caco do copo.

Renato: Qual foi, cara? Que maluquice foi essa???? - já chegou cheio de rojão. - Sou tranquilo contigo, Joyce, te trato super na moral. Mas não vem me desrespeitar não, cara, roncar pra cima de mim no meio da rua. Tá maluca? Perdeu a noção??? - disse puto e bolado.

Joyce: Não ronquei pra cima de você não, só disse a verdade.

Renato: Ata! Culpa agora é minha? Não fode, porra!!!

Joyce: É... é sua mesmo, essa situação toda é por culpa tua!

Renato: Minha culpa? Coé...

Joyce: É po. Culpa sua que foi se envolveu com gente daquela espécie, com aquela lixuda escrota do caralho!!!! - disse alto.

Renato: Ô, eu to gritando contigo por acaso? Fala baixo, caralho! To falando na moral com você. - disse alto também. - Então eu não tenho nada a ver com seu estresse, fica na moral!

Joyce: Tem tudo a ver sim, já que você que se envolveu com aquele lixo. Mulher baixa, rampeira... vem me falar várias merdas, dizer que tem laço contigo. - ele me cortou.

Renato: Laço comigo mesmo não, cara! Nós só tem um filho mesmo.

Joyce: Pois... escrotona! Tava lá na minha com as crianças, cara. Ela já veio querendo puxar o Emerson, sendo que ele nem queria ir com ela, daí fui falar... - disse tudo também. Contei até que o viado foi me segurar, esculachei nele abeça.

Renato: To te dizendo que tu tá errada não, mas tu podia ter vindo me falar, dar o papo que eu resolvia, precisava tá caindo na porrada com ninguém não, você nem é dessas paradas.

Joyce: Não sou mesmo não, mas ela me tirou da graça, cara! - disse chorando.

Renato: Mas deixa baixo, se acalma aí, que eu vou resolver essa parada! - disse serinho.

Renato

Cheguei na boca e Iara já tava lá, mandei ninguém tocar, pois quem daria nela sou eu. Mandadona, cara! Já fez várias paradas aí e eu sempre relevei, deixar passar, mas nada tava passando batido.

Só que ela brincou com a sorte, foi mexer logo com quem a troco de quê? Conheço minha mulher, sei que nem dessas paradas ela é e se chegou nesse estremo foi porque pisaram no calo dela de verdade.

Iara: Renato... eu... tua mulher que começou, cara! Veio querer me humilhar, tirar minha autoridade de mãe, não deixar eu ver o meu filho. Qual é?

Renato: Tirar sua autoridade de mãe é um caralho, nem era pra tu ir querer pegar o garoto po. Ele tava comigo porra, tú não tava rachando o caralho da tua cara?

Iara: Mas eu fiquei com saudades dele... - eu cortei.

Renato: Que saudades o que?! Na hora de tá em farra, você não sente porra nenhuma filha da puta, vem com esse papo pra mim não... vem de caô não Caralhoooo! - falei escaldado. - Menó... - falei com o mano. - Me da aí a perna de três!

Dei só madeirada nas pernas dela pra aprender, só manerei ainda pelo estrago que a Joyce já tinha feito, mas quando o viado chegou que eu mandei os caras pegar meu ódio foi nele. Tava puto, coé? Vim de covardia é foda. Detesto isso.

Renato: Tu tava se escondendo porque? Correu? Tu não queria pegar minha mulher na covardia, filha da puta???? - disse dando um socão nele.

Xxx: Não, não... eu só segurei ela, eu não ia fazer nada não, Matemático! Pelo amor de Deus.

Renato: Ela tá mentindo então é? Tá querendo dizer que ela é mentirosa? - cruzei os braços.

Xxx: Não, mas eu... eu... - gaguejou logo.

Renato: Da a mão! - ele já começou a chorar. - Bora porra, to pedindo não, to mandando nesse Caralhoooo! - ele estudou a mesma tremendo.

Dei só nas pernas e na mão pra aprender, ainda mandei o menó pegar a tesoura e cortei a porra da franja dele todinha. Coé, chorou mais quando eu cortei o cabelo do que quando apanhou.

FICHA SUJA (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora