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Gente, deixem sugestões de livros que contam histórias de monarquia , ou histórias de épocas, por favor ?
Espero que gostem do capítulo
Deixem sua estrelinha para não esquecer
Comentem muito aiii o que estão achando do livro
É isso
Fiquem com o capítulo

Gente, deixem sugestões de livros que contam histórias de monarquia , ou histórias de épocas, por favor ? Espero que gostem do capítulo Deixem sua estrelinha para não esquecer Comentem muito aiii o que estão achando do livro É isso Fiquem com o ca...

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- Onde acha que deve haver sinal? - Dulcie sussurra.

Estamos na cozinha fazendo mais um almoço. Ela é a única que pode vir comigo, e enquanto eu faço ela caminha pela cozinha tentando fazer com que o rastreador tenha sinal, mas nenhum deles ficam com acesso. Acredito que seja o bairro, parece agradável e bem pacata, devem haver somente idosos por aqui. Eu julgo ser uma zona rural de alguma cidade.

- Não faço ideia, talvez longe dessas casas. - respondo suspirando.

- Já andei por toda essa cozinha, não há sinal em lugar algum. - ela reclama se sentando na cadeira de madeira que há ali.

Se levanta de supetão quando escuta passos violentos vindo da escada, segundos depois um homem aparece segurando os braços da garotinha que chegou a poucos dias.

É uma garotinha doce, porém assustada, me lembra muito Dulcie quando mais nova, já que ela tem cabelos castanho escuro e franjinha. Mesmo que Dulcie mantenha a franja, seus cabelos estão mais para castanho claro iguais os da minha mãe.

- Garotinha malcriada, vai ficar com os ratos! - ele esbraveja irritado e arrastando sem delicadeza alguma a menina.

- Solta ela, cara! - Dulcie grita de uma vez sem que eu possa a impedir.

O homem a olha com toda a fúria existente em seu corpo, o que me fez estremecer por dentro.

- Parece que as princesas ainda não entenderem que vocês nao mandam aqui, pelo contrário, são castigadas. E adivinha só, sua irmã paga por você.

Ele olha para mim e eu engulo a seco. Dulcie me olha deseperada e como quem pedisse perdão, ela já começa a chorar cheia de culpa e eu tento a tranquilizar com o olhar.

- Desculpa Sara! Desculpa. - ela grita quando o homem pega o meu braço com força e me arrasta pelo corredor.

- Fica com Ebe, fica com eles. - digo antes que eles me levem para algum lugar em que não possam me ouvir.

Prefiro que me tragam para cá do que tragam ela, e diferente do que eu imaginava, eles trouxeram a menina junto e não a deixaram no quarto. Nos levam para o último cômodo e que acredito ser o porão.

Descemos escadas estreitas e úmidas, sou jogada com a menininha de cinco anos, no local com pouca iluminação.

- Ei anjinho. - digo para ela que se arrastou para o canto, tremendo de medo. - Calma, não vou te fazer mal, certo?

Depois Do Acaso | Aos Olhos De SaraOnde histórias criam vida. Descubra agora