Capitulo 59

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Izuku relutantemente se levantou da cama para abrir as cortinas, fazendo com que a luz do sol atingisse todo o seu rosto, ao que ele grunhiu. Ele olhou para o relógio em sua mesa e percebeu que já era meio-dia.

Izuku: Nossa, eu nem me lembro de quando peguei no sono... - Murmurou, mas não deu muita importância. Ele se trocou e saiu do quarto. Achou estranho todo aquele silêncio, pois Quicky geralmente ficava assistindo TV e Inko brincava com a Eri. Mas não, agora não havia nada... Apenas silêncio. Isso o preocupou um pouco.

Izuku: Que estranho... Espera, não tire conclusões precipitadas. - Disse a si mesmo, indo até o quarto de sua mãe.

Sua preocupação aumentou quando ele viu o quarto de sua mãe vazio. Literalmente vazio. Suas coisas não estavam lá. Com medo, ele correu para o quarto da Eri, e seu medo aumentou, pois o quarto dela também estava vazio. Mas não era só os quartos. Todas as suas coisas não estavam lá, exceto pelos móveis. Desesperado, ele pegou o celular para ligar para sua mãe na esperança de que nada tivesse acontecido.

O telefone tocou, e seus medos se intensificaram. Algo aconteceu com elas? Elas o abandonaram? Foram as coisas que ele se perguntou, mas ele rapidamente as descartou, pois sabia que nenhuma delas faria isso com ele.

Inko: Alô? - Com isso, ele sentiu sua alma retornando para o seu corpo.

Izuku: Mãe, sou eu. Onde você e a Eri estão e por que todas as nossas coisas desapareceram?

Inko: Oh Izu, eu estava prestes a ligar para você. Estou surpresa que você não acordou com todo o barulho... Você tem um sono muito pesado. Bem, em relação à sua pergunta, não posso te dizer nada agora. Mas preciso que você faça um favor. Coloque todas as suas coisas em uma ou duas malas e venha para a U.A. E coitado de você se me desobedecer. - Avisou, encerrando a conversa e deixando o sardento com muitas dúvidas e medo.

Izuku estava realmente confuso e chateado. Seu dia não poderia piorar. Primeiro, aquela conversa amarga com Uraraka, e agora ele não tem sua princesa para alegrar seu humor. Ele bufou de aborrecimento, fazendo o que sua mãe pediu.

Assim que terminou de guardar as coisas, ele chamou um táxi, pois não podia ir de trem ou ônibus com as malas. Ele esperou alguns minutos até que o táxi finalmente chegou. Ele cumprimentou a motorista, que era uma garota de cabelos negros e olhos azuis. Colocou as malas no banco de trás e finalmente partiu. Felizmente, não demorou muito para chegar, já que passou o trajeto inteiro conversando com a motorista.

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Izuku: Só espero que não seja nada mal... Ou alguém vai acabar com o rosto quebrado. - Disse, incomodado, ao caminhar até a academia, encontrando Todoroki, Kirishima e Bakugou no caminho. - Oi...

Kirishima: Oi, amigo! Parece que você não está de bom humor.

Izuku: Não me diga... - Disse com um tic no olho.

Todoroki: É bom ver você. Tente se acalmar um pouco. - Disse, observando os raios verdes começarem a aparecer na mão de Izuku.

Bakugou: O meio a meio está certo, Deku. Agora, siga-nos que não temos o dia todo.

Então os quatro entraram na escola, percorrendo os corredores em silêncio para não irritar o sardento, que parecia que a qualquer momento lançaria um smash. Izuku estava confuso porque seus companheiros o levaram até o departamento de apoio, onde ele viu a Classe A toda reunida, junto com o diretor Nezu, os professores, All Might, sua mãe e Eri, juntos com algumas malas. Mas o mais curioso era uma grande manta que estava no meio da sala.

Miraculous DekuOnde histórias criam vida. Descubra agora