Capitulo 32

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Plagg: Ei, oxigenado. O que você está fazendo? - Pergunto o kwami enquanto comia um pedaço de queijo, observando seu portador escrevendo num caderno. - Você está escrevendo um diário?

Adrien: Estou terminando a tarefa. Eu já te disse que não é um diário. É um livro de macho, onde eu coloco as coisas que acontecem comigo. - Disse, apontando para o kwami que continuava comendo queijo. - Já terminei. Agora vou descansar um pouco... - Disse, deixando o lápis em cima do caderno. - Sabe... meu pai está agindo mais estranho do que o normal.

Plagg: Sim, agora ele está te ignorando mais do que o normal...

Adrien: AI, MEU CORAÇÃO! - Gritou, agarrando o peito dramaticamente. - Mas sério, não sei o que está acontecendo com ele... Inclusive, ouvi a Nathalie dizer que ele está muito distraído no trabalho e que ele já não é como antes. Mas não importa. Deve ser coisas do meu pai. - Disse, levantando da cadeira e caminhando até a porta, sendo seguido pelo kwami que estava pedindo mais queijo. Já fora do seu quarto, ele caminhou até a cozinha, já que queria comer algo e dar queijo ao kwami, que estava chorando dramaticamente.

Na cozinha, ele pegou uns biscoitos que tinha escondido numa gaveta. Depois, quando estava voltando para o quarto, algo chamou sua atenção. Ele ouvia a voz do seu pai, que vinha do seu estúdio. Então, o loiro decidiu se aproximar. A porta estava entreaberta e ele pôde ver seu pai guardando algo em um cofre que estava atrás do quadro da sua mãe.

Gabriel: Sei que o que eu faço é ruim, Emilie... Mas eu não me importo. Se fazendo isso eu vou poder ver você novamente. - Disse, para sair do estúdio sem perceber um certo loiro que estava escondido atrás de um pilar.

Adrien: O que ele está escondendo agora? - Se perguntou, entrando no estúdio.

Plagg: Legal, vamos ver o segredo do seu pai! E ainda dizem que a curiosidade matou o gato. Mas o que eles não sabem é que este tem sete vidas! - Disse, estranhamente emocionado, antes de atravessar o cofre para abri-lo por dentro.

Adrien: Não há nada de diferente. O livro de tibet, o recibo do hotel, a foto da mamãe, livros e mais livros e... esse estranho broche. - Disse, pegando o broche. O broche era parecido com um pavão. - Por que o meu pai teria algo assim? - Perguntou ao kwami, esperando uma piada ou algo parecido. Mas não recebeu resposta, o que era muito estranho para ele. - Plagg?

Plagg: Oxigenado, isso que você tem na mão é um miraculous. Mas é estranho... Me pergunto como não notei antes? - Se perguntou, sem dar muita importância.

Adrien: Um miraculous?! - Exclamou, surpreendido, vendo o broche. - O que um miraculous faz no cofre?! E por que o meu pai tem um miraculous?! - Se perguntou, confundido. - Preciso levar este miraculous para o mestre Fu. - Disse, guardando o broche na sua jaqueta. Assim, os dois saíram a toda velocidade do estúdio. Primeiro decidiram ir atrás do Gabriel. Por quê? Nem ele sabia. Mas, para sua sorte, o encontraram na sala, sentado no sofá. Ele estava a ponto de entrar quando viu ele falando sozinho. Ele não escutou bem o que seu pai dizia. Ficou surpreso quando viu uma criatura roxa sair de um dos bolsos.

Adrien: Um kwami?

Plagg: É o Nooro...

Adrien: Quem?

Plagg: Nooro... O kwami do Hawk Moth. - Respondeu, mudando a atitude despreocupada por uma séria.

Adrien: Não... Não, isso não é possível! - Disse, em choque, tentando processar tudo. O loiro correu até o seu quarto, onde pegou seu celular desesperadamente. - Vamos atender! - Disse, ouvindo o som da chamada.

Marinette: Alô? - Escutou do outro lado.

Adrien: Marinette, sou eu, o Adrien. Escuta, preciso falar com você e com o Izuku.

Miraculous DekuOnde histórias criam vida. Descubra agora