Christopher von Uckermann
Eu estava levemente arrependido de ter levado Dulce para um lugar tão longe, mas ao mesmo tempo muito satisfeito com o dia de hoje.
Pude perceber uma Dulce María mais solta, arrisco dizer que sim, ela estava gostando de mim. Ela estava ousada e empolgada, até demais, na verdade.
Essa empolgação de Dulce foi praticamente uma tortura para mim, eu cedi. Transei com ela no acostamento e eu agradeço pela neblina baixa e por ninguém passar por ali, porque eu consigo tranquilamente imaginar o reboliço que meu carro parado no acostamento com vidros embaçados e muitos gemidos poderia causar.
Ainda não satisfeita com o que tinha acontecido, Dulce mal se vestiu, fui obrigado a aguentar uma ereção por mais de 1 hora, aquilo foi assustador, foi realmente a pior coisa que eu já tinha passado. Víctor e Cláudio foram fichinha perto do que eu passei naquele carro.
Quando chegamos ao meu prédio, Dulce colocou seu shorts e entramos no elevador. Eu passei os 45 segundos do trajeto me segurando pra não agarrar ela ali mesmo.
Assim que o elevador abriu sua porta, eu saí quase correndo e Dulce me seguiu rindo.
- Você vai parar de rir rapidinho. - disse trazendo ela para perto.
- Duvido muito. - Ela deu de ombros.
Aquilo foi o suficiente para mim, agarrei Dulce e tomei sua boca com um beijo voraz, passei minhas mãos por suas costas até sua bunda e quando a apertei, ela arfou. Virei ela de costas para mim, coloquei seu cabelo de lado e mordisquei sua orelha, minhas mãos passaram por sua cintura até encontrar seus seios que eu apertei.
- Espero que amanhã seu dia seja tranquilo, porque eu juro que não vou deixar você dormir. - Sussurrei em sua orelha.
Quando comecei a beijar seu pescoço e minhas mãos desceram de encontro a sua intimidade, a porta do meu apartamento se abriu.
- Bebê! Que bom que chegou! - Anahí gritou e eu envolvi a cintura da Dulce com minhas mãos e encostei minha testa em seu ombro e ela ficou rígida.
- Oi Anahí. - Falei me virando devagar.
- Anahí? Ah! Oi Dulce. - Anahí falou simpática.
- Olá. - Dulce disse tímida.
- Posso entrar no meu apartamento?
- Claro! - Anahí entrou toda saltitante.
Quando entramos, Alfonso estava sentado no sofá gargalhando, Anahí estava fingindo que nada estava acontecendo, Dulce ficou de cabeça baixa, quase não querendo entrar e eu, mais perdido do que qualquer um ali.
Any tinha a chave do meu apartamento para emergências e passe totalmente livre no prédio. Como eu viajo sempre a trabalho, ela quem cuida daqui como se fosse a própria casa, talvez por isso ela acha que é dela também.
- O que vocês estão fazendo aqui? - Tentei agir da maneira mais tranquila possível.
- E aí mano, estamos muito bem! - Alfonso transbordou ironia. - Viemos fazer uma visitinha, não podemos cunhadinho? - Revirei os olhos.
- Claro que sim, mas avisar é sempre bom. - Arqueei a sobrancelha.
- Nós avisamos, se olhar seu celular, meu querido irmãozinho, vai ver mensagens e chamadas perdidas. - Assenti. - Como não obtive resposta, vim do mesmo jeito. - Anahí deu de ombros.
- Ok. Me deem só um minuto. - Eles assentiram.
Puxei Dulce para o corredor do meu quarto, ela estava vermelha como um pimentão e estava mordendo seu lábio inferior.
- Dul, toma um banho, coloca uma camisa minha, acho que isso vai ajudar. - Sorri.
- Acho melhor eu ir, Chris... Vou deixar vocês tranquilos...
- Não! - A interrompi. - Você fica, eles vão! - Apontei em direção a sala. - Por favor. - Dedilhei sua bochecha.
- Tudo bem então. - Dei um selinho nela antes de ela ir para meu quarto.
Passei pela sala e fui direto para a cozinha, peguei uma garrafa de água e tomei quase toda de uma vez só. Anahí e Alfonso me matariam qualquer dia desses, sem sombra nenhuma de dúvidas. Voltei para a sala e apoiei o corpo no batente da porta com os braços cruzados.
- Bom, agora me falem, o que vocês querem. - Respirei fundo.
- Eu queria saber se era verdade... - Anahí falou em sussurro apontando para meu quarto. - E bem.. É? Isso aí ta dando certo? - Seus olhos azuis estavam quase me engolindo.
- Como você pôde perceber, sim. Estaria dando mais certo ainda se vocês não estivessem aqui. - Sorri forçado.
- A claro! Se eu não abro a porta vocês iam transar lá no corredor mesmo! Inconsequente! - Anahí veio em minha direção e soltou um tapa na minha cabeça.
- Isso doeu! - Falei enquanto esfregava o lugar.
- Era para doer mesmo! Você só apronta, Christopher, essa menina vai se machucar tanto com essa história... Você poderia ter dado um jeito e deixado ela fora disso, não é? - Anahí estava com um tom chateado e Alfonso nos encarava em silêncio, pois ele concordava com ela.
- Eu não tinha escolha, o irmão dela só ia confiar em mim se eu ficasse com ela e eu fiquei, ué. - Dei de ombros. - Só que no meio do caminho eu meio que me apaixonei? Não sei, só sei que eu gosto muito dela e disso aí que a gente tem, tanto que eu levei ela pra um lugar onde o celular não pega. - Sorri pra Anahí tentando explicar o porque eu ignorei ela o dia todo. - E a gente meio decidiu levar isso pra frente, então, é só a merda não explodir. - Disse como se fosse óbvio e Anahí gargalhou, Poncho teve uma crise de riso e eu fiquei com cara de paisagem.
- Sinto muito meu amigo, então dois vão se machucar bem feio nessa história. - Poncho levantou e veio em minha direção e deu dois tapinhas no meu ombro. - E só para avisar, vamos jantar aqui!
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N/A: Cheguei minhas vidinhas!
Peço perdão pelo sumiço, massssssss voltei e isso que importa.
Vocês viram nosso Chris na live? To amando ela no youtube porque ja assisti Inalcanzable umas mil vezes, amo tanto que até dói!
Espero que estejam gostando e que não se esqueceram de mim!
Quero saber da opinião de vocês.
Comentem, votem e eu juro que volto!
beijinhosssss :*
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Nada Convencional
Fanfiction+18 | FINALIZADA | Aos 24 anos, Dulce María estava totalmente desacreditada sobre o amor, tinha sofrido uma desilusão adolescente que a traumatizou totalmente, por mais banal e idiota que seja, ela nunca mais se abriu pra ninguém e desistiu de ter a...