Capítulo 52

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Christopher von Uckermann

Antes do fim da última reunião meu celular havia apitado, mas eu ignorei, precisava de foco total. O dia tinha sido corrido, três reuniões insuportáveis sobre política, aquilo me saturava, de verdade. Ao final da reunião, peguei o celular para confirmar o horário do meu voo e lá tinha uma mensagem dela.

Gatinha: Meu apartamento, 00h. Te vejo lá!

Era tudo o que eu precisava, ela estava me esperando. Corri para o flat e terminei de ajeitar minhas coisas, pedi um uber para o aeroporto e continuei correndo, como se aquilo fosse me ajudar em algo, cheguei com vácuo de quase 2 horas, essa seria a pior parte da noite, só que não chegava aos pés de como foi o meu dia. 

Assim que anunciaram meu voo decidi mandar uma mensagem à Dulce, só avisando que estava tudo em ordem e que eu chegaria na hora.

Uckermann: Estou entrando no avião. 00h estou aí. Me espere.

Uckermann: De preferência, sem roupa.  

Quando eu ia desligar o celular surgiu uma nova notificação, ela estava atenta.

Gatinha: Sua entrada está liberada e a porta destrancada.

Ali foi declarado o único da tortura, desliguei meu celular e a imagem de Dulce sem roupa e gemendo meu nome me veio a mente, minha calça começou a ficar apertada e eu estava realmente incomodado com a situação. Sempre que eu tentava tirá-la da mente, vinha minha conversa com Víctor e aquilo me assustava de formas inimagináveis, porque ele poderia machucar Anahí... E Dulce... E assim ela voltava para minha cabeça. Com 20 minutos de voo eu não aguentei, precisei ir ao banheiro, o desespero e a saudade de estar dentro dela estavam me matando, por mais que isso fosse se resolver em duas horas.

Entrei no banheiro e logo desafivelei o cinto, abri o botão e o zíper, logo a calça e a cueca estavam no chão, peguei meu pau com um certo desespero e comecei a me masturbar com velocidade, Dulce aparecia na minha cabeça de vários jeitos e em várias posições, sempre gemendo meu nome e gozando pra mim, minha mão continuava os movimentos com agilidade, joguei minha cabeça para trás e senti ele pulsando em minha mão e não demorou muito mais para que eu gozasse e fizesse uma sujeira desnecessária.

Limpei tudo da melhor maneira possível, a tensão aliviou, pouco, mas aliviou. Voltei ao meu lugar tentando de todas os jeitos tirar Dulce da minha cabeça, mas não resolvia de forma alguma, a única vantagem, era que estava conseguindo administrar minha ereção. Eu me recusava a visitar o banheiro pela segunda vez em um voo de 1 hora e 45 minutos.

Quando o avião pousou, a ansiedade bateu, meu coração disparou e eu mais uma vez passei a correr, depois que eu peguei minha mala, chamei o uber direto para o prédio dela, eu não queria perder mais nem um único minuto, já que do aeroporto até nossa cidade o caminho dura pelo menos meia hora.

Entrei no carro tentando controlar minha respiração, o motorista com toda certeza me achava um louco, eu me achava um louco. Tentando amenizar a situação, tirei o celular do bolso e passei a mexer nas redes sociais, nada prendia minha atenção. Com isso, decidi enviar mais uma mensagem à Dulce.

Uckermann: Estou a caminho, espero que esteja sem roupa.

Eu desliguei o celular, de novo com medo da resposta, eu precisava desestressar e eu faria isso dentro dela.

O trajeto até foi rápido, mas para mim havia levado horas, o carro parou em frente ao prédio e eu praticamente desci com o carro em movimento, mal dei tempo para o motorista pensar, a sorte é que a mala era pequena e tinha vindo comigo no banco de trás.

Nada ConvencionalOnde histórias criam vida. Descubra agora