Capítulo 50

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Dulce María

As meninas ajeitaram as coisas em seus respectivos quartos, inclusive Maite que sempre dormia comigo, mas pelo andar da carruagem, Anahí dormiria no meu quarto, com a gente.

Anahí e Maite tinham trazido vodca, vinho e tequila, isso significa que essa noite seria longa.

Continuamos tomando vinho e colocamos o som no último volume, para a nossa sorte, o vizinho mais próximo estava a pelo menos 200 metros então poderíamos continuar ouvindo música sem grandes preocupações. Entre vinho, shots de vodca e de tequila a bebedeira chegou e com ela as conversas que eu gostaria de evitar.

- Dulce, o que você veio fazer aqui? Quero a verdade. - O furacão Anahí disse enquanto dançava.

- Vim juntar algumas coisas contra o meu irmão e o seu. - Dei de ombros e Anahí riu.

- Contra o Christopher você pode revirar o inferno e não vai achar nada mais do que os acidentes de carro. - Ela sorriu debochada. - A vida política dele é limpa e não falo isso porque é meu irmão e sim pela verdade. Já a do meu pai vemos que não, né? - Anahí apontou para as pilhas de pastas que colocamos embaixo da escada.

- Será mesmo? - Semicerrei os olhos e a encarei debochada. - Na realidade vamos armar um dossiê para meu irmão e seu pai, aí depois vemos o que podemos fazer, ainda não pensei no plano pós dossiê, mas três cabeças pensam melhor do que uma não é? - Sorri e Anahí assentiu.

- Então quer dizer que larguei meu trabalho para trabalhar mais? Assim não vale. - Maite falou rindo e fez beicinho.

- Sim! - Eu e Any respondemos em uníssono e nós três gargalhamos.

- Dulce... - Anahí fazia carinha de piedade. - Eu queria falar uma coisinha com você, mas antes mais um shot de tequila!

- Por Deus, Anahí! - Fiz beicinho.

- Carmen... Eu sou a Carmen. - Anahí riu. - Meu alter ego alcoólatra tem nominho, viu? - Disse enquanto colocava a bebida nos copos de shot. - Peguem os copos e let's go! 

Viramos o conteúdo do copo, Maite fazendo careta mas concluindo com um sorriso, eu apenas careta e Carmen com um sorriso no rosto.

- Dulcinha, vamos lá! - Ela mexeu no meu nariz. - O que você sente pelo meu irmãozinho? - O olhar dela caiu sobre mim e aquilo era amedrontador.

- Nada? - Arqueei a sobrancelha.

- Dulce, a verdade ou mais um shot de tequila... Quer saber? Mais um shot

Anahí formou mais doses e viramos novamente, minha cabeça girava e meu estomago também, aquilo não terminaria bem.

- Agora, Dulce, a verdade! - Anahí disse em um tom bravo, mas engraçado.

- Eu gosto dele, mas não o suficiente pra um relacionamento. - Dei de ombros. - Ele é legal, bonito, gostoso, transa bem - Any fez careta. - é gentil, mas é um Casillas, homem e político. O suficiente para eu não querer absolutamente nada com ele Any.

- Então por que você seguiu com isso? - Eu abaixei a cabeça. 

- Bom, eu e Maite desconfiamos que tinha algo errado com ele e eu precisava descobrir... - Fiz uma pausa e o olhar de Anahí queimava sobre mim. - E novamente, estar com ele era legal e eu gosto, gosto bastante mesmo - Any sorriu. - decidi continuar, até que eu confirmei meus pontos em uma conversa dele com você que ouvi no apartamento dele, sobre Cláudio ter me vendido para ele, agora que eu realmente não vou querer nada. - Ri sem vontade.

- Se você ouviu tudo, ouviu que Christopher esta apaixonado por você! - Arqueei a sobrancelha com tom de dúvida. - Não ouviu... Ele está apaixonado, não descarta ele assim, ele começou isso com um planinho com meu pai, mas isso é assunto pra amanhã. - Sorriu. - E com isso, seu irmão propôs aliança se Christopher te conquistasse... Era como um laço de confiança, entende? - Assenti. - Só que o coração do meu irmão é mole e você o conquistou. - Eu sorri. - Por isso te contei minha história com Poncho. - Ela estava tentando mexer com a minha cabeça, não tinha outro motivo.

- Então o político juvenil se apaixonou? - Anahí gargalhou assentindo. - Isso é bom saber... mas vamos deixar isso para lá, amanhã falamos deles, de todos eles, sóbrias, enquanto trabalhamos.

- Concordo. - Maite falou quase gritando enquanto chacoalhava a garrafa de vodca em sua mão.

- Let's go! Carmen quer se divertir! - Anahí saiu pulando atrás de Maite.

Minha noite com certeza seria longa e cheia de álcool. 

***

Por volta das três da manhã, Maite e Anahí morreram no sofá e eu fiquei com todo o ânimo da noite e muito álcool na cabeça. O álcool entra e a verdade saí.

Peguei meu celular e fui direto para o contato de Uckermann, o pouco de sanidade que havia em mim, não me deixou ligar, apenas enviar uma mensagem a ele, o problema era que a mensagem foi mais sincera do que eu esperava, até porque o desespero de Christopher atrás de mim era louvável, mas pelo lado bom, eu ainda não consigo expressar meus sentimentos, então... A Dulce do futuro que arque com seus problemas.

Gatinha: tôu nt ben, vivinaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Gatinha: xeguei numa oyima conclusau

Gatinha: goxto mttttttt de vice e quero transa con vocr

Meu coração bêbado ficou triste pela ausência de resposta e tentou novamente a humilhação.

Gatinha: pq vice nau respondw? to bebaaaaaaaaaaaaaaaaaaadaaaaa

***

A manhã seguinte foi a maior tortura do mundo, dor de cabeça, boca seca, enjoo e o mundo girando. Quando peguei meu celular para ver o horário e ele estava sem bateria, então, coloquei para carregar. Enquanto eu esperava ele ligar, decidi fazer um café. A sala e a cozinha estavam uma bagunça e na minha cabeça um borrão de uma boa parte da noite.

Assim, que tomei meu café, peguei meu celular de novo e ali eu quase desmaiei.

- O que eu fiz? Puta que pariu!

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N/A: hellooooooo!

hoje eu consegui chegar mais cedo hauhauhuah, meu horário no trabalho aumentou, então agora tudo vai ser bem desregulado kkkk

Portiñón vive muito! 

O que estão achando do trio do terror?

Façam suas apostas o que vem por aí!

Comentem, votem e eu volto.

beijinhossssssssssssss :*

Nada ConvencionalOnde histórias criam vida. Descubra agora