Capítulo 16

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Christopher von Uckermann

Eu estava em movimento com Dulce, eu gostava daquilo e então algo passou pela minha cabeça quando olhei para ela. Não demorou muito para eu encontrar seus olhos castanhos, os olhos mais marcantes e expressivos que já tinha visto, ela demonstrava algo neles que eu nunca tinha visto, não sei se era compaixão, afeto ou carinho; eu realmente não sei. Era algo bom, tão bom que me deixou extremamente arrependido do que eu faria a seguir.

Levei minha mão ao rosto de Dulce e senti aprovação no seu olhar, eu estava caminhando bem... Acariciei sua bochecha delicadamente e aproximei nossos rostos, sua respiração quente me fez esquecer totalmente o próximo passo. Nossos narizes se roçaram, era algo que eu sempre gostei muito, o que só facilitou a conclusão: eu a beijei, foi lento e carinhoso. Ela colocou os braços ao redor da minha nuca e eu perdi a minha razão, eu aprofundei o beijo, a pressionei contra o meu corpo. O clima ficou mais quente e sedento, me arrisco a dizer que duro, quando nos faltou ar nos separamos e então ela se arrependeu.

Dulce María se afastou com rapidez, o arrependimento dela era nítido, ela estava corada, nervosa e ofegante, ficou de costas para mim, levou uma mão na cabeça e a outra no quadril de forma abrupta, aquele era meu momento de sair de cena.

- Acho melhor... É melhor eu ir embora. - Meu tom de voz soou trêmulo e tímido, ela apenas assentiu.

Sai da cozinha direto para a sala, deixei tudo como estava, só calcei meu tênis e dei uma última olhada em Dulce María, que estava parada na mesma posição, fui embora de seu apartamento com um sorriso de orelha a orelha, eu tinha conseguido o que eu queria e ela se rendeu. Assim que entrei no carro ponderei algumas situações e uma delas era mandar mensagem a ela, mexer com a cabeça dela já não era mais uma questão de escolha, era essencial para que tudo desse certo.

Advogado Bonitão: Eu não vou pedir desculpas, pediria se não tivesse gostado.

Foi muito bom, mas vou entender se não quiser me ver tão cedo.

beijo.

Fui para minha casa, agora eu precisava assimilar tudo que aconteceu e pensar no próximo passo e claro, de um uísque.

Quando cheguei no meu apartamento, troquei de roupa, servi generosamente meu melhor uísque, acendi um cigarro e ponderei se deveria ou não contar a Poncho o que está acontecendo. Mas eu precisava de uma luz, uma luz de quem pelo menos já tomou um fora de Dulce María.

Chris: Ponto para Uckermann.

Poncho: ???????

Poncho: ta bebado meu querido?

Chris: Jantei na casa da Saviñon.

Poncho: Maneiro, ontem você fez isso também.

Chris: Só que ontem eu não beijei ela.

Poncho: VOCÊ O QUE?

Poncho: TA ZOANDO COM A MINHA CARA?

Poncho: MANO, COMO ASSIM?

Chris: Cassillas 1 x Saviñon 0

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N/A: OIEEEEEEEEE,

Quero comentários, votos e teorias!

Antes de mais nada, a partir de hoje, vocês vão ver ao vivasso alguns comentários de uma pessoa muito maravilhosa, Gabilela.

Gabi é minha bff, na adolescência escrevíamos juntas e hoje ela tá me ajudando a revisar.

(2 cabeças corrigem melhor do que 1)

Algumas ideias vão sair da cachola dela e ela já tem algumas opiniões em outros capítulos.

beijinhos e talvez até jajá.

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N/B: BETA READER DELA AQUI!!! Para quem não sabe, a definição de beta reader é quem faz a leitura antes da edição final e auxilia a autora na revisão e contextualização da história. Escrevo com a Vick há alguns anos e costuma dar bem certo!

Espero, junto com vocês, por mais capítulos maravilhosos como foram esses dois últimos hahahah. Novamente, vocês podem me encontrar através do @sheiskillingme em qualquer rede social. xoxo. 

Nada ConvencionalOnde histórias criam vida. Descubra agora