Christopher von Uckermann
Depois que eu cheguei em São Paulo fui direto para meu apartamento, tomei um banho, um calmante e dormi. Eu não tinha vontade de nada, minha cabeça não conseguia compreender o porquê de Dulce ter escondido isso de mim, eu realmente achei que o que estávamos vivendo era uma parceria, mas eu tinha me enganado quanto a isso.
Acordei no dia seguinte totalmente perdido e rezando para tudo que tudo aquilo tivesse sido um sonho, mas não. Meu celular estava cheio de mensagens e ligações perdidas, que continuariam sendo ignoradas.
Tomei um banho, vesti uma bermuda, uma camiseta, fiz uma mala grande o suficiente para que eu não precisasse voltar tão cedo. Desci, pedi um uber direto para uma concessionária e aluguei um carro, eu não queria ser encontrado.
Daqui por diante seria eu, meu carro e a estrada.
Minha primeira parada foi o Guarujá, me estabeleci lá por uns três dias talvez, mais uma vez peguei o carro e de lá o rumo foi para o litoral norte, onde eu conhecia cada balada, eu saberia exatamente como me divertir.
Maresias.
Sirena.
Era disso que eu precisava.
Aluguei um quarto no hotel mais caro da cidade, pago em dinheiro. Tomei um banho e a primeira coisa que eu fiz foi mandar mensagem para um contato antigo e ela prontamente me atendeu. Eu voltaria para os meus tempos de glória.
Quando eu entrei na balada, eu dei de cara com um grupo de conhecidos e lá eu fiquei.
A noite realmente começou por volta da meia noite, tomei a primeira bala e a famosa dedada no MD, eu queria que isso aqui fosse infinito. Logo em seguida o combo de uísque com energético chegou à mesa e depois disso, tudo degringolou, inúmeras mulheres passaram por mim, meu dinheiro estava por aí, fazendo a diversão da noite.
A festa tinha acabado e nós fomos para a casa de praia de uma das meninas, ela era linda, loira, olhos claros, razoavelmente alta e eu terminaria essa noite com ela na minha cama, com toda a certeza do mundo.
Eu já tinha perdido as contas de quanta droga eu já tinha usado, meu corpo pedia arrego e minha mente estava bombando e já era noite de novo, outra balada, mais álcool e drogas.
No meio do role aleatório a tal loira veio tentar puxar assunto comigo, minha cabeça não conseguia focar em mais nada, no final das contas ela me tirou de lá e me levou para meu hotel, algumas pessoas passaram a nos fotografar.
Tinham me reconhecido.
Não demorou muito mais do que vinte minutos para meu celular tocar, eu tinha acabado de entrar no elevador e não atendi, assim que sai, ele voltou a tocar e eu vi o nome dela no visor.
Maldita.
O que foi dito, discutido, comentado, seja lá o que for eu não me lembro e nem faço questão de lembrar.
Ela havia escondido de mim a coisa mais importante da minha vida, a noticia que poderia ter mudado tudo, eu não pude nem comemorar.
Minha última lembrança desse dia estupidamente incrível foi da tal loira tirando minha roupa e me levando com ela da sala, depois disso, apaguei.
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FIM DO LIVRO UM
Vocês pensaram mesmo que eu não ia falar nadica do nosso Chris?
Comentem, votem e eu volto...
Em breve.
beijinhossssss :*
LIVRO DOIS:
https://www.wattpad.com/story/255835457-nada-convencional-a-%C3%BAltima-torre
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Nada Convencional
Fanfiction+18 | FINALIZADA | Aos 24 anos, Dulce María estava totalmente desacreditada sobre o amor, tinha sofrido uma desilusão adolescente que a traumatizou totalmente, por mais banal e idiota que seja, ela nunca mais se abriu pra ninguém e desistiu de ter a...