Capítulo 58

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Dulce María

Eu estava grávida e perdida.

Que legal, tanta coisa acontecendo e tem um bebê na minha barriga, céus.

Depois de pensar por horas, eu decidi ainda não contar para Christopher, eu não sabia o que estava acontecendo entre a gente e bem, eu queria conversar com Anahí antes, saber se ele um dia sonhou em ser pai, pelo menos.

Quando cheguei ao apartamento de Christopher, havia recebido uma mensagem de Maite, que particularmente, não fazia sentido, mas pelo jeito, eu viajaria até o Mato Grosso do Sul, o por quê? Só ela e Deus sabiam.

Christopher estava sentado na sala, cabisbaixo e muito pensativo, peguei meu celular e eu ainda tinha duas horas até encontrar as meninas, provavelmente viajaríamos apenas amanhã de manhã, então eu teria um tempo.

- Chris? - Ele me encarou, mas seu olhar estava longe. - Está tudo bem? - Disse me aproximando.

- Está sim, Dul, só cansado e você, como está? Por que sumiu? - Chris falou esticando o braço e abrindo espaço para que eu sentasse em seu colo.

- Estava com a cabeça muito cheia, precisei de um tempinho só pra mim, mas já estou tranquila. - Falei enquanto sentava em colo. - Sabe, ficar sozinha o dia inteiro me deixou com saudade de você... - Dei um beijo calmo em Chris. - Muita saudade.

- É? - Christopher abriu um sorriso maldoso e eu assenti. - Acordar excitado e sem você do meu lado foi um péssimo negócio. - Ele se levantou comigo no colo.

- Que bom que temos um tempinho antes que eu saia para viajar. - Sorri maliciosa.

Christopher me levou até seu quarto e me colocou em sua cama, tirou meus sapatos e subiu alguns beijos por minhas pernas, abriu meu shorts e o desceu com a calcinha, a respiração quente dele me fez arquear o tronco como se eu implorasse por contato. Ele penetrou primeiro um dedo me fazendo gemer totalmente manhosa, logo colocou outro fazendo com que eu me arqueasse ainda mais. Seus movimentos ficaram mais rápidos e ele passou a massagear meu clitóris, enquanto assistia concentrado cada reação minha, não demorou para que eu me contorcesse por ter chegado ao meu ápice e seus olhos brilhavam em pura admiração.

- Você é linda e eu amo te ver gozar pra mim! - A voz rouca e cheia de tesão dele era a única coisa que eu queria ouvir, pra sempre.

Eu levantei razoavelmente rápido, me ajoelhei na cama de frente para ele e o beijei, nossas línguas estavam em uma dança, passei minha mão por debaixo de sua camisa e arranhei sua barriga devagar, sem romper o beijo, abri cada botão dela até que eu pudesse tirá-la e Christopher puxou minha blusa para cima me deixando nua por completo.

O olhar de admiração dele queimava por todo meu corpo praticamente me incendiando, o tesão que se instaurava ali, era tudo o que eu precisava. Arranhei novamente o abdome de Christopher, chegando até o cós de sua calça, a abri e puxei para baixo. Ter a visão daquele homem de cueca era uma verdadeira perdição.

A risada de Christopher me tirou dos pensamentos, o empurrei para que pudesse deitar na cama e terminei de tirar sua calça, passei os dedos por sua perna e foi um tanto quanto engraçado ver as reações dele com meu toque, o arrepio que causava nele. Quando cheguei na barra de sua cueca, a feição dele era de quem estava se segurando para fazer algo e quase em um único movimento abaixei sua cueca e logo terminei de tirar, toquei sua ereção e Christopher soltou um gemido abafado, ele realmente queria se segurar. 

Segurei a base de sua ereção e lambi toda sua extensão antes de colocá-la em minha boca, Christopher segurou meus cabelos e seus gemidos roucos ecoaram no quarto, ele movimentava discretamente seu quadril, Christopher estava tão entregue na situação que ele gozou em minha boca e eu lambi tudo.

- Você é a minha maior perdição, sempre. - Christopher disse enquanto levantava. - Você tem o melhor gosto, a melhor transa, o melhor boquete... Você é a melhor. - Christopher falou ao pé do meu ouvido enquanto sua mão tocava minha intimidade. - Sempre molhada pra mim.

Christopher me deitou novamente e me beijou, uma de suas mãos massageava meu seio e beliscava delicadamente meu mamilo, o beijo era quente, parecia que nós estávamos nos descobrindo, era uma sensação única.

Sem romper os beijos, ele se posicionou no meio das minhas pernas e me penetrou de uma vez, meu gemido saiu quase como um grito, Christopher passou a se movimentar devagar, ele entrelaçou nossas mãos na lateral da minha cabeça e nossos olhares ficaram fixos, de novo. De novo eu não conseguia escapar daquele olhar, meu ventre se revirou, minha intimidade se contraiu em volta do membro dele e mais uma vez chegamos ao orgasmo juntos.

Chris deitou ao meu lado e me puxou para o seu peito, algo dentro de mim queria gritar todas as coisas que eu estava sentindo, tudo que ele causava em mim. 

Há muito tempo eu não me sentia assim, como se meu coração não coubesse dentro do peito. E sim, talvez o fato de ter um bebê dentro do meu ventre estivesse ajudando para que todos esses sentimentos falassem tanto. Inclusive, arrisco dizer que eu nunca tinha sentido nada assim por ninguém. Christopher me fazia sentir livre para ser quem eu realmente quero ser quando estava com ele. 

Eu estava deitada em seu peito e naquele momento era como se não houvesse nenhum problema ao nosso redor, todos os fatores que nos uniram se tornaram ínfimos perto do que ele me fazia sentir. Apesar de me sentir segura junto dele, decidi que contaria sobre a gravidez com a delicadeza que o momento exigiria, faria desse anúncio um momento importante, afinal, esse seria um elo eterno entre nós dois, não precisa de pressa. 

Eu pela primeira vez, desde que os testes indicaram positivo, eu me senti tranquila e feliz com a possibilidade de ser mãe, era como se eu soubesse que ele também queria isso. Eu estava de olhos fechados pensando em um milhão de coisas sobre nós dois naquele momento enquanto ele acariciava meus cabelos e cantarolava uma música. Eu já havia decidido que não contaria sobre a gravidez ainda, porém, sentia como se tivesse algo estivesse preso em minha garganta, eu não era capaz de levantar daquela cama, de olhá-lo nos olhos, sem dizer o que estava me sufocando.

- Christopher... - Minha voz saiu abafada - e-eu preciso falar uma coisa... 

- Pode falar. - Ele disse enquanto se ajeitava sentando na cama e se posicionando na minha frente - Pode falar o que qui... 

- Eu te amo - o interrompi. 

Ele me encarou por alguns instantes com a boca entreaberta, seus olhos brilharam e um sorriso espontâneo surgiu em seu rosto. Se aproximou de mim, indo em direção aos meus lábios. 

- Eu também te amo, meu amor - Disse quase encostando nossas bocas e me beijou. 

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N/A: hellooooooooooo

e aí meu povo, fofinhos demais nosso vondy

dulcinha ainda n sabe de chris, como ela vai reagir, sendo q ela ta gravidíssima dele?

tô aflita, aflitíssima!

estamos quase chegando a 10k de leituras e 2k de votos cês são demaisssssssssssssss

Comentem, votem e eu volto!

beijinhosssssssssss :* 

N/B: BETA READER DELA AQUI!!!

o meu casal tá vivo, não sei por quanto tempo, mas tá vivíssimoooooooo 

-xoxo

Nada ConvencionalOnde histórias criam vida. Descubra agora