Christopher von Uckermann
Ver Dulce e Anahí retomando uma possivel amizade era ótimo, ali tinha sinceridade dos dois lados e me fazia sentir um pouquinho mal, porque eu ia usar daquela aproximação ao meu favor.
Deixei as meninas na sala e fui para a varanda com Alfonso, precisava checar a agenda da semana para tudo fluir bem. Eu precisaria viajar para Brasília na segunda a tarde e só conseguiria voltar no sábado a noite, isso afetaria um pouco seja lá o que eu tenho com a Dulce.
- Alfonso, não tem como eu voltar na quarta ou na quinta-feira? - Perguntei enquanto acendia um cigarro.
- Não cara, isso bagunçou tudo, mas pensa pelo lado bom... Você não viaja nas próximas duas semanas. - Ele falou como se fosse a coisa mais legal do mundo.
- Em compensação, estou cheio de reuniões, não é? - Ele assentiu. - Que merda! Então já marque uma reunião com o Manuel e uma com o Saviñon, consegui agilizar uns cargos que ele me pediu, não todos, mas a grande maioria.
- Isso é bom, você vai conquistar seu canto mais rápido do que o esperado. - Assenti enquanto dava um trago no cigarro. - Só espero que seja sem nenhuma presepada, porque apagar nosso passado é uma coisa, agora caixa dois e companhia é muito mais difícil.
- E você acha que eu não sei? Alguns acidentes de carro e droga na cabeça ficam pequeno perto de um caixa dois e todo o resto. Meu único medo é o Saviñon pedir algo desse tipo pra mim, mexer com dinheiro público é uma foda mal dada, mas pelo lado bom, vou ter o podre necessário pra queimar ele. - Disse entre um trago e outro.
- Sim, é o que precisamos, mas você precisa ir com calma, nem tudo precisa ser sobre Arias, precisa ser sobre você! É o seu futuro em jogo cara, queremos a prefeitura...
- Mas para isso precisamos tombar o Saviñon! Meu pai precisa disso. - Aumentei o tom, mas logo me contive. - O quanto Cláudio tirou de nós? Agora eu vou tirar dele...
- Christopher, seu pai roubou e Cláudio descobriu... Se você for na onda dele, isso pode acontecer com você também. Eles não são de confiança, nenhum...
- Ela é! Dulce é transparente, talvez, se eu mostrar a ela tudo que está acontecendo, ela venha para o meu lado... - Alfonso negou com a cabeça. - Enfim, temos até março. Preciso das reuniões e que vocês vão embora, por favor. - Poncho gargalhou.
- Ponto 1, má ideia conversar com a ex ruivinha, ponto 2, suas reuniões serão marcadas e 3, estou indo pra você poder transar em paz! - Disse se levantando enquanto eu apagava meu cigarro.
Quando saímos da varanda, Dulce e Anahí estavam deitadas no chão da minha sala, cada uma com o corpo jogado para um lado e com suas cabeças lado a lado, estavam rindo muito e mexendo nos celulares, parecia que estavam vendo fotos da época da escola. Aquilo fez meu coração apertar e me deu medo, muito medo. Magoá-las. Eu não queria isso.
- Mi amor, vamos? - Poncho cortou a brincadeira das meninas e me tirou dos pensamentos.
- Mas já, gatito? - Anahí fez beicinho, Alfonso precisava de jogo de cintura, ela era boa em jogar com a gente.
- Sim, amor, vamos deixar o casal em paz e vamos nos divertir também, certo? - Ele jogou uma piscadinha maldosa e Anahí levantou correndo.
- Cara, eu sei que é sua noiva, mas ainda é minha irmã! - Dei um tapa na cabeça de Poncho.
- Não faço nada que vocês dois não tenham feito. - Any disse dando ombros e eu revirei os olhos e Dulce riu. - Vamos gatito! Cunhadinha, essa semana nos vemos, temos muito a se fazer! - Anahí saiu correndo em direção a Dulce e apertou-a como se ela pudesse fugir a qualquer momento.
- Com certeza, Any! - Dul estava eufórica.
- Bebê, cuide dela! Ela vale ouro e eu venho cuidar desse lugar essa semana! Te amo. - Any me deu um abraço forte. - Se você machucar essa menina, eu te mato! - Sussurrou em meu ouvido.
- Sim, senhora Capitã. - Bati continência saindo do abraço de Anahí.
Alfonso se despediu da gente e foram embora, Dulce se jogou no sofá.
- Não lembrava o quanto sua irmã era empolgada. - Ela sorriu.
- Anahí não tem amigas desde aquela época, ela fica feliz demais com qualquer aproximação feminina, mas não entenda errado. Ela gosta muito de você e essa empolgação, eu nunca vi antes, fico feliz que vocês se deem bem, já que ela é... sua cunhada. - Falei indo em direção a ela.
- Não levei a mal... Na verdade, entendo o lado dela, amiga de verdade eu só tive uma, então... - Sentei no sofá e puxei Dulce para perto. - Mas essa história de cunhada... Eu não sou sua namorada, calma e paciência Uckermann. - Ela me encarava.
- Ta bom, ta bom. - Fiz como se estivesse me rendendo com as mãos. - Agora vem aqui. - Coloquei Dulce em meu colo. - Vamos terminar o que começamos no corredor. - Beijei o pescoço dela.
- Você não tem limite? - Dulce disse rindo.
- Com você? Nenhum.
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N/A: CHEGUEI!
Portiñon mais vivo do que nunca! Uckerrera pronto pra colocar fogo na p*rr4 toda?
Quero suas opiniões!
Meus amores, eu viajo amanhã e volto só dia 03, vou tentar escrever e mandar para a Gabi postar para vocês, vou tentar de tudo para não deixar vocês sem nadica!
Hoje fomos parar no #1 no ranking de RBD!!!!!
vocês são tudoooooooo, obrigada de coração!
comentem, votem e eu volto!
beijinhosssssss :*
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Nada Convencional
Fanfiction+18 | FINALIZADA | Aos 24 anos, Dulce María estava totalmente desacreditada sobre o amor, tinha sofrido uma desilusão adolescente que a traumatizou totalmente, por mais banal e idiota que seja, ela nunca mais se abriu pra ninguém e desistiu de ter a...