Dulce María
Christopher foi um verdadeiro cavalheiro, por incrível que pareça. Ele arrumou todo o nosso dia da maneira mais bonita possível, eu não esperava que algum dia teria uma conversa tão importante num balanço.
Eu não vou negar, eu realmente estava arredia, aquilo tudo poderia ser de caso pensado, por mais maravilhoso que fosse e eu precisava considerar essa possibilidade. Me balançou, não vou mentir, mas eu preciso pensar mil vezes antes de tomar alguma decisão. Eu nunca quis nada com ninguém. Eu não queria com ele.
Um homem lindo, gentil, carinhoso, beija bem, transa melhor ainda e que tinha uma estratégia com meu irmão e com o próprio pai.
Depois da cenas mais românticas e bonitas que eu já tinha vivido com qualquer pessoa do mundo, ele quis se superar. O tempo virou, a neblina começou a baixar e voltamos ao lugar do nosso piquenique, Christopher me entregou uma das blusas, mas eu ainda estava de short e a temperatura não parava de cair. Eu sentei no meio de suas pernas e ele nos cobriu com o cobertor.
Peguei meu celular e comecei a mexer nas minhas playlists, a vantagem de ser uma pessoa eclética é que eu tinha uma música que poderia expressar um pouco o que eu sentia, talvez eu realmente estivesse sentindo algo por ele, mas isso não podia me abalar.
Moral of the story começou a tocar, Christopher me apertou em seus braços, eu me sentia bem ali, por mais que ele fosse um bom mentiroso, aquilo mexia comigo, eu sou um ser humano, não?
- Talking with my lawyer, she said, "where'd you find this guy?" I said, "Young people fall in love, with the wrong people sometimes" - Cantarolei e ele me encarou com um sorriso no rosto. - Some mistakes get made, that's alright, that's okay, you can think that you're in love. When you're really just in pain, some mistakes get made. That's alright, that's okay in the end, it's better for me. That's the moral of the story, baby. - Continuei e ele me olhou confuso.
- Conversando com minha advogada, ela disse, "onde é que você achou esse cara?". Eu disse, "os jovens se apaixonam por pessoas erradas às vezes". Alguns erros acontecem, tudo bem, tudo certo. Você pode achar que está apaixonado, quando está apenas sofrendo. Alguns erros são cometidos, tudo bem, tudo certo. No final, é melhor para mim, essa é a moral da história, baby? - Christopher traduziu o trecho com um tom frustrado e eu dei de ombros. - Não entendi.
- É só uma música Chris... topher. - Abaixei minha cabeça sem graça.
- Tudo bem, eu acho. - Ele ficou encabulado.
- Não foca nisso, eu só cantei. Nada demais, juro. - Christopher assentiu.
- Gostei quando me chamou de Chris. - Ele disse tímido.
- Foi sem querer. - Olhei para o horizonte.
- Ei! - Ele puxou meu queixo para poder olhar para ele. - Eu gosto. Vindo de você soa da melhor maneira possível, Dul. - Ele frisou meu apelido.
- Gosto como Dul sai da sua boca, Chris. - O sorriso dele era de felicidade pura.
Ficamos abraçados por tanto tempo que eu me perdi. A confusão de sentimentos me dominava. Eu gostava dele, mas era algo que eu não podia levar para frente, eu tinha medo de me machucar de novo. Ainda mais por alguém que muito provavelmente é a peça principal de uma armação contra meu irmão. Apesar da minha recente decepção com Cláudio eu não poderia permitir que eu fosse a chave de um possível golpe .
Por quê Christopher, por quê eu?
Nada mais fazia sentido, então eu decidi aproveitar esse final de dia com ele, afinal, ele me fazia bem e eu gostava da sensação de estar em seus braços, espero que pelo menos parte do que ele demonstra realmente seja a verdade que eu sinto quando nos encaramos.
Eu me virei e beijei Christopher, com calma, mas mostrando o quanto eu o queria, amanhã seria um novo dia, uma nova história e uma nova Dulce. Tanto para mim, quanto para os outros.
Ele entrelaçou seus dedos em meu cabelo e me puxou para seu colo, passei uma perna de cada lado de seu corpo e me sentei em seu colo. Rompemos o beijo quando nos faltou ar, ficamos nos encarando por alguns segundos que pareceram horas.
- Vamos para meu apartamento. - Christopher rompeu o silêncio e levantou o quadril com delicadeza e eu senti sua ereção. - Eu não vou aguentar te beijar por mais nem meio segundo aqui e bem... Pessoas podem aparecer. - Eu ri pelo nariz.
- Isso pode não pegar bem para a gente, não é? - Eu perguntei e ele assentiu.
Fomos em direção ao carro e eu não podia deixar de pensar que apesar de todas as dúvidas que me rondavam naquele momento não havia nenhum outro lugar em que eu gostaria de estar.
--
N/A: CHEGUEI!
Hoje tem/esta tendo live! Serase vem/veio os 6?????
Um leve com os pensamentos da nossa Dulcinha.
O que vocês acham que vem por aí? Nossa menina está confusa em um milhão de sentimentos.
Comentem e votem muito!!!!
Estou de férias do trabalho, então talvez os horários venham todos desregulados hauhauhauhauhauha
beijinhosssssss :*
N/B: Beta reader dela aqui!!!
Decidi usar meu espaço pro bem comum:Petição para o Cláudio e o Víctor morrerem no próximo capitulo e dar paz para esse casal:
Assinem e mostrem para nossa querida autora que a voz do povo é a voz de Deus.-eu
xoxo
VOCÊ ESTÁ LENDO
Nada Convencional
Fanfiction+18 | FINALIZADA | Aos 24 anos, Dulce María estava totalmente desacreditada sobre o amor, tinha sofrido uma desilusão adolescente que a traumatizou totalmente, por mais banal e idiota que seja, ela nunca mais se abriu pra ninguém e desistiu de ter a...