Dulce María
Christopher dormiu do meu lado nos primeiros 10 minutos de filme, mas teve uma coisa que me deixou absurdamente incomodada, seu celular em cima da mesa de centro. Eu fiquei o observando por pelo menos 30 minutos, na realidade meu olhar revezava entre Uckermann e a mesa.
Se ele estivesse escondendo alguma coisa, com certeza estaria escondida ali e eu queria saber, mas para isso eu precisava de uma coisinha bem pequena, saber se o sono dele era pesado. Uckermann até poderia ser tapado, mas seu celular teria uma senha, só que graças ao bom Deus a tecnologia evoluiu, temos as digitais e o reconhecimento facial, por isso entra o sono pesado, se o segundo não funcionasse, o primeiro iria.
Dei um leve empurrão no Christopher, o máximo que ele fez foi se mexer, ótimo, ponto pra mim. Esperei alguns minutos, que me serviram pra tomar coragem, me levantei devagar, eu realmente estava lenta, contando cada movimento. Quando eu estiquei a mão para pegar o celular, o toque padrão reverberou por todo ambiente, em um volume absurdo e nome de Poncho apareceu na tela.
- O que a mocinha está fazendo? - A voz rouca e sonolenta de Christopher soou atrás e mim.
Com o susto que eu tomei eu caí sentada no sofá, de volta ao meu lugar.
- Caralho! Eu vou colocar um sino em você! - Eu disse com a mão no coração. - Poncho está te ligando. - Peguei o celular e entreguei pra ele. - Eu ia pegar o celular pra te acordar. - Dei de ombros.
- Tudo bem, licencinha que eu preciso atender ele. - Christopher se levantou e foi em direção à sacada.
Eu fui para a cozinha, meu coração estava disparado, isso com certeza foi um sinal para eu não tentar me meter com o celular alheio.
Peguei um copo e coloquei água, quando eu comecei a controlar meu coração, já pedindo perdão a Deus por tentar me meter na vida alheia de forma tão ardilosa, senti uma mão na minha cintura e eu dei um pulo, meu copo voou e se espatifou no chão.
- Christopher, porra! Eu realmente vou colocar um sino em você! - Eu disse com a mão no coração, de novo enquanto ele dava risada.
- Eu ia até pedir desculpas, mas foi muito engraçado! - Ele começou a gargalhar e eu fechei a cara.
- Não estou rindo.
- Para de ser chata! Vem aqui. - Christopher pegou a minha mão e me afastou de onde estavam os pedaços do copo. - Deixa que eu limpo isso aqui. Senta na bancada pra você não se cortar.
Christopher começou a pegar os cacos de vidro com cuidado e os colocou em cima da pia.
- Preciso de um pano.
- Aqui. – Abri a gaveta que estava próxima, peguei um pano e entreguei.
- Ok, cadê o saco do salgadinho? Vou colocar os pedaços de vidro lá dentro. – Assenti.
- Não sei, mas tem uma revista ali na área de serviço.
Ele foi pegar, colocou o vidro em um bolinho feito com as paginas da revista, colocou em um dos sacos do mercado e voltou para a lavanderia.
- Prontinho. – Me olhou sorrindo.
Antes que eu pudesse pensar em sair de cima da bancada ele parou em minha frente com um olhar sugestivo.
- Sabe, eu gosto desse seu jeitinho estabanado. – Christopher se colocou no meio das minhas pernas. – É algo que me chama bastante atenção em você. – Disse passando sua mão em minha bochecha.
- Muito fofo de sua parte. – Sorri debochada.
Quando me dei conta, sua boca já estava na minha, suas mãos já estavam firmes em minha cintura e eu joguei meus braços ao redor de sua nuca. Christopher aprofundou o beijo, suas mãos desceram por minhas pernas e meu corpo esquentou por completo, trouxe ele para mais perto e fechei minhas pernas por sua cintura, no mesmo momento ele me colocou em seu colo e fomos em direção ao meu quarto.
Christopher sentou na minha cama comigo em seu colo, sua excitação era grande e eu rebolei em seu colo, ele gemeu.
- Eu preciso de você. Agora. – Sua voz rouca, me deixou ainda mais excitada, aquilo era enlouquecedor.
Ele levantou minha camiseta com brutalidade, em um movimento ele me colocou deitada na cama e desceu revezando entre beijos e leves mordidas, ele abriu o botão do meu short e eu levantei um pouco meu quadril para ajudá-lo a tirar levando junto minha calcinha, antes de voltar a juntar nossos corpos, ele tirou sua camisa. Aquele homem era basicamente uma escultura, estiquei minhas mãos e passei minhas unhas por seu tronco, logo Christopher se encaixou no meio das minhas pernas e beijou o interior das minhas coxas, aquilo era uma tortura, eu o queria.
- Por favor... – Minha voz quase não saiu, mas Christopher me olhou com um sorriso maldoso.
Ele depositou um beijo em minha intimidade e aquilo fez com que eu me mexesse querendo ir ao seu encontro, mas não demorou muito para que eu sentisse sua língua explorar toda minha carne com delicadeza, logo os movimentos ficaram mais decididos, quando ele colocou seus dedos, o gemido que eu segurava saiu de forma alta e foi estimulo o suficiente para ele acelerar seus movimentos e não demorou que eu sentisse o orgasmo se formar dentro de mim, era surreal o modo como ele me fazia sentir, como ele conseguia me fazer sentir.
Christopher subiu seus beijos e focou em meus seios.
- Você é perfeita demais, caralho. – Disse entre os beijos.
Estiquei meu braço e puxei Christopher para cima pelo cós de sua bermuda, enquanto nos beijávamos eu abri sua bermuda e puxei ela para baixo com os pés e ele deu uma risadinha sacana entre o beijo. Uckermann rompeu o beijo e se afastou, eu gemi em reprovação, ele tirou sua cueca e pegou a camisinha no bolso da bermuda, desenrolou em seu membro.
Christopher se colocou por cima de mim, se posicionou e entrou de uma vez, soltei um gemido e ele aumentou a velocidade em que levava, enrolei minhas pernas em volta dele, como se eu quisesse fundir nossos corpos enquanto eu arranhava suas costas, Uckermann acelerou as estocadas e eu comecei a sentir meu ventre revirar, foram pouquíssimos segundos até que eu chegasse ao ponto máximo e Christopher veio logo depois.
Depois de se livrar da camisinha, ele deitou ao meu lado e me puxou para seu peito, ficamos em silêncio, até que acabamos pegando no sono.
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N/A: Chegueeeeei!
Era pra eu ter voltado ontem, mas tive um pequeno imprevisto kkkk, mas o importante que eu to aqui.
Comentem e votem, que eu volto!
beijinhossssss :*
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Nada Convencional
Fanfiction+18 | FINALIZADA | Aos 24 anos, Dulce María estava totalmente desacreditada sobre o amor, tinha sofrido uma desilusão adolescente que a traumatizou totalmente, por mais banal e idiota que seja, ela nunca mais se abriu pra ninguém e desistiu de ter a...