Capítulo 11

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Christopher von Uckermann

Acordei no domingo quase renovado, o relógio apontava 9h30, levantei da cama e fui direto para a cozinha, liguei a cafeteira e fui tomar um banho, minha cabeça martelava em vários pontos, eu precisaria conversar com Poncho, saber exatamente onde jogar com Dulce e o que fazer pra tomar a confiança dela ainda mais.

Assim que saí do chuveiro, coloquei uma samba-canção e fui para a cozinha, preparei um desjejum rápido, não estava com fome, mas sabia que faria falta. Enquanto comia decidi mandar mensagem para Poncho, queria encontra-lo o mais rápido possível.

Chris: Poncho, precisamos conversar.

Poncho: Ok! Pode vir agora de manhã, Anahí não vai estar e sei exatamente do que quer conversar. Melhor que ela não esteja.

Saiba que você vai almoçar aqui, traga cerveja.

Chris: Chego em meia hora.

***

Cheguei na casa de Alfonso e Anahí, eu amava aquele lugar, não era enorme, nem extravagante, mas sim, de extremo bom gosto, claro, até porque Any não aceitaria menos que isso.

- Uckermann! - Poncho disse abrindo a porta.

- Herrera! - disse dando um abraço nele.

- Vamos para o escritório, porque quero saber de todos os detalhes do seu dia com os Saviñon. - Assenti sorrindo.

Quando passamos pela sala, Rose, a moça que cuidava da casa deles estava lá, ajeitando a sala, Alfonso pediu para que ela levasse suco, água e café para o escritório, porque não teríamos noção que horas sairíamos de lá. 

- Eu poderia te oferecer um uísque mas como não são nem 11h da manhã, quando Anahí chegar, seríamos capados. - Assenti, Any era pequena mas era um furacão. 

Nos acertamos no escritório, sentei no sofá e Poncho na cadeira principal, ficamos em silêncio até Rose chegar, eu realmente precisava de ajuda.

- Como foi com Cláudio e Dulce? - Alfonso perguntou sem rodeios. - Vi que saiu com ela.

- Melhor do que o esperado, na realidade. Temos alguns bônus nessa transação. - Fiz uma pausa. - Cláudio não confiou facilmente em mim, mas já era esperado. - Alfonso assentiu. - Só que não esperávamos um ponto. Cláudio deu sua irmã como oferta de troca de confiança.

- Como assim? - Poncho me olhou totalmente confuso. - Eu realmente não estou entendendo.

- Cláudio me quer com Dulce María. - Tomei um pouco de café. - Como prova de confiança, ele quer que eu conquiste-a sem que ela sonhe que é um acordo, porque para a prefeitura, eu preciso de uma vida estável, uma família. - Revirei os olhos. - E digamos que, Dulce María é uma mulher com um coração enorme, inteligente mas pensa primeiro com o coração, ela já está usando o coraçãozinho mole, porque eu fui deserdado, ameaçado de morte pelo meu querido pai e que minha irmã pode querer me matar e cortar laços comigo para sempre. - Poncho riu pelo nariz.

- Você sabe que Dulce pode ter um coração imenso, mas que sentimentalmente falando o coração dela é de pedra né? - Ele perguntou enquanto me encarava com um olhar de julgamento. 

- Você levou a garota para um racha e logo depois pra uma rave, a gente usou mais droga naquele dia do que ela a vida inteira, óbvio que ela teria o coração de pedra, Alfonso. - disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

- Christopher, independente de onde eu levei a dama de pedra, todos os caras que saíram com ela que eu conheço, não conseguiram mais do que dois encontros e um lindo pé na bunda, você entrou numa missão suicida com esse acordo. - Poncho estava tomando seu café como se estivesse com raiva, talvez ele realmente esteja.

- Dulce María está com 24 anos. A melhor amiga dela? Está casada, as meninas que saiam com ela? Namoram. Com essa história toda ela vai se aproximar de Anahí, que está noiva, acha mesmo que ela não vai ceder à um romance mesmo depois do pé na bunda que ela tomou no primeiro mês de faculdade? - Poncho maneou a cabeça e respirou fundo.

- Você confia demais em você Christopher, Dulce e Anahí nunca foram mais do que amiguinhas de colégio, a política afastou-as mais ainda e tem o bonitão aqui no meio do caminho, meu caro. - Eu gargalhei.

- Alfonso, por favor, Dulce esta cagando para sua existência e estando comigo, vai mostrar isso para Anahí e minha irmã faz tudo por mim, meu caro. - Debochei de Alfonso.

- Ok Don Juan, agora voltemos para a política, já sabe o que fazer, não é? - Alfonso disse em um tom exageradamente sério.

- Sim, só preciso de algumas reuniões com o Cláudio para demonstrar mais confiança, seu casamento talvez seja uma importante jogada política para ele... É próximo do início da campanha. - Alfonso assentiu.

- Isso é verdade, mas precisamos falar com Anahí, o casamento é o maior sonho dela e você sabe disso. - Ele disse e eu concordei. - Precisamos marcar uma reunião com Cláudio logo, você precisa começar a estar por dentro de todas as contas ainda nessa eleição, não para daqui 4 anos.

- Sim, vamos correr com isso, eu não estou afim de casar com uma Saviñon. 


N/A: Cheguei meu povo!

O que será que Christopher está tramando?

Comentem, votem, tragam teorias e músicas!

beijinhos e até ja já!

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