Deveres De Um Mafioso - Livro 3

Sobriedade

Sarah Lockhart acima!!!
Aproveitem o capítulo e boa leitura, o que estão achando da história?
❤️❤️

Sarah Lockhart

Abri meus olhos e senti uma dor de cabeça enorme, já estava acostumada com essa dor de cabeça, tinha todas as vezes que eu usava algo.

Mas agora ela parecia ter aumentado com a reação que eu tive quando percebi que não estava no meu minúsculo apartamento.

Olhei envolta e vi um quarto bem arrumado, era grande, do tamanho do meu apartamento todo, haviam móveis bonitos e pareciam caros.

As cortinas roxas escuras estavam fechadas e o sol não entrava, e assim que sentei na cama pude ver que tinha vários travesseiros.

-Eu não acredito nisso.- começo a me mexer para a borda da cama.

Percebo que minhas roupas estão trocadas, enrolo meu cabelo no dedo e percebi que está com cheiro de shampoo.

Alguém me deu banho e me trocou, e isso né faz ficar apreensiva, um estranho me viu nua, mas de alguma forma isso não me faz ficar desconfortável.

Coloco os pés no chão e vou até a porta, deve ter alguma coisa que eu tenha que lembrar, eu não posso ter esquecido tudo que aconteceu, posso?

Por isso eu tento abrir a porta, que está muito bem trancada, bufo com raiva e vou até a janela, a casa pode ser baixa o bastante para eu....

É um apartamento, tem uns vinte andares, e eu ainda não sei voar para sair por aqui, então eu volto para a cama e sento no banquinho em frente a ela.

Ouço algo na porta e me levanto rapidamente, ela abre e vejo aquele cara, aquele mesmo cara que foi até o meu apartamento.

Respiro fundo e o observo colocar uma bandeja de comida em cima da mesinha em frente a uma lareira elétrica.

-Como....

-Eu trouxe você para cá depois de perceber que você iria parar em uma cama de tão drogada que estava.- ele fica de frente para mim e coloca as mãos dentro do bolso.

-Ah, que homem bom você é.- cruzo os braços.- Isso é sequestro....

-Bem, ainda não é sequestro.- ele destaca.- Se você aceitar o que eu tenho a oferecer.

-Eu já disse que não.- minha voz fica firme.

-Eu vou quitar sua dívida.- ele explica.- Se você aceitar me ajudar.

Se ele quitasse minha dívida, não teria que me preocupar mais com o espanhol vindo me matar ou fazer qualquer dessas coisas.

Deixo meus braços mais soltos e deixo minha expressão mais sutil, porém ele percebeu isso e solta um sorriso arrogante que eu odeio.

-Ajudar em...?- procuro saber.

-Informações.- fala simples.- Você conversa e sabe quem são os traficantes do tal espanhol, não sabe?

-Talvez.- balanço os ombros.

-Preciso que me ajude a fazer quem que eles saiam da corrida.- ele dá um passo na minha direção.

-Eu não vou ser informante.- percebo o que ele quer.- Sabe o que fazem com informantes?

-Você vai ter proteção.- ele dá mais um passo.- Nenhum deles vai tocar em você.

-Eu já ouvi isso antes, e não é nem um pouco confortante para mim.- sorrio com raiva.

-Pode ter um salário.- ele fica na minha frente assim que dou um passo para a porta.