Sarah Lockhart
Saímos do carro e observo aquele prédio, odiava restaurantes no alto dos prédios, não sabia porque, mas odiava.
Andrew ainda está segurando minha mão quando chegamos na recepção, vejo Luke sentado na poltrona e com o celular.
Comprimo os lábios e Andrew me afasta até um canto mais silencioso, ele passa o dedão pela minha bochecha e sorri.
-Não irrite ele, vai ser rápido.- ele fala ansioso.
-Eu sei.- assinto.
-Vamos estar em casa antes de você perceber.- ele continua falando.
-Eu sei.- sorrio observando ele.
-Estou falando muito?- ele pergunta.
-Não, gosto quando fala.- me aproximo.- Vou ficar bem.
-Ok.- ele murmura e eu dou um selinho nele.
Solto a mão de Andrew e viro meu corpo indo até Luke, ele percebe que já estou ali e levanta guardando o celular.
-Acho melhor combinarmos algo.- ele fala enquanto aperta o botão do elevador.
-Já pensou em algo, não é?- sorrio e ele não esconde o sorriso.
-Se precisar de ajuda, você deixa o garfo cair.- ele explica.
-Por que não a faca?- pergunto curiosa.
-Porque eu pensei primeiro no garfo.- entramos no elevador.
-Ok.- encosto meu corpo no elevador.
-Andrew está preocupado?- ele pergunta e eu o encaro.- Claro que está, e se der errado, vai ser tudo culpa minha...
-Não vai ser culpa de ninguém, se algo der errado vai ser culpa do espanhol.- ajeito a alça do vestido.
-O elevador vai abrir e eu vou ficar no bar, não se preocupe, eu não vou beber nada, só vou observar.- ele explica.
-Tudo bem.- vejo que estamos chegando.
-Tem alguns homens infiltrados, eles não sabem.- Luke explica.- Então se acontecer algo, vamos ter um número relativamente igual.
-Então não preciso me preocupar.- assinto.- Entendi.
-O jantar acaba as dez horas.- ele segura a porta do elevador.- Só aguente até lá.
-Ok, consigo fazer isso.- começo a sair.
Assim que entro no restaurante o garçom vem até mim e começa a me levar para a mesa.
É uma mesa mais afastada, ninguém está sentado ao redor, isso é muito conveniente para ele e fico um pouco frustrada.
O espanhol se levanta e o garçom se afasta, chego na mesa e ele segura minha mão, observo ele enquanto beija as costas dela.
-Você está muito bonita.- ele murmura.- Deixe-me ajudá-la.
Ele coloca a cadeira para trás e eu sento, pego o guardanapo e coloco no colo, o espanhol volta para o canto.
Vejo que ele já está tomando vinho e manda o garçom encher uma para mim, mas antes de ele começar eu tiro a taça.
-Eu não posso beber.- informo e o espanhol me encara.- Por causa do vício.
-Ah, claro.- ele parece estar se divertindo.- Água para ela.
O garçom sai e coloco um pouco dos cabelos para trás, assim que olho para o espanhol ele está me olhando.
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Deveres De Um Mafioso - Livro 3
RomanceAndrew Hunt vive uma vida boa e comanda uma das maiores máfias da costa oeste em LA, a máfia Ballard-Hunt. Porém quando ele faz vinte e seis, os sócios começam a pressionar Andrew por uma esposa, um casamento. Ele tem deveres com a máfia, com suas i...