Andrew Hunt
**2 dias de vida**Abro a porta de casa e Sarah passa por mim, é a primeiro vez que ela vê aquela casa e tudo tem que ser perfeito, ela tem que gostar.
-Parece casa de filme.- ela passa os dedos pelo sofá.
-Se não gostou...
-Não, Andrew, eu amei.- ela fala ainda olhando para os cantos.
-Vou colocar Chris lá em cima.- pego a cadeirinha da mão dela.
-Eu posso fazer isso...
-Precisa descansar.- falo indo até às escadas.- Teste o sofá.
Ela sorri revirando os olhos e então eu subi as escadas, ainda bem que no hospital tinha tudo isso, por que senão não aguentaríamos a viajem.
Meus pais disseram que poderiam ajudar, mas queria descobrir como fazer aquilo sozinho, e acho que Sarah também.
Abro a porta do quarto dele e coloco a cadeirinha em cima da cadeira de balanço acolchoada, então tiro os cintos de segurança.
Ainda não me acostumei em pegar ele no colo, parece tão frágil que tenho medo de pegar do jeito errado.
Chris não faz nenhum som e parece continuar dormindo quando coloco ele no berço, observo ele com aquele macacão azul e fico hipnotizado.
Por meses eu achei que tudo isso daria errado, que eu nunca veria aquele bebê, mas ali estava ele.
Começo a me afastar e deixo a porta entreaberta enquanto saio, me dirijo até às escadas e desço de dois em dois para chegar lá rápido.
Sarah está sentada no sofá, e assim que eu dou a volta vejo que está dormindo, sorrio percebendo que ela está cansada.
Então me sento ao seu lado e a puxo para mim, não percebo o quanto estou cansado até parar mais um pouco.
Fecho meus olhos e sinto o cansaço vencendo, talvez dormir alguns minutinhos não seja tão ruim.
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Sarah Lockhart
**4 dias de vida**-Meu Deus.- falo tentando acalmar aquele menino.- Ele não para de chorar....
-Ele deve estar com fome.- Andrew fala na minha frente e com os braços cruzados.
-Eu acabei de amamentar.- o encaro.- Não é isso.
-Ok, vamos resolver isso...
Alguém bate na porta e respiro aliviada, Andrew vai até a porta e abre com cuidado para Judith passar por ele.
-Você chamou minha mãe?- ele pergunta surpreso.
-Ela já teve filhos.- me defendo.
-Não é um crime, Andrew.- Judith se aproxima.- Quem é o menininho da vovó?
Dou Chris para ela e Judith ajeita a posição dele nos braços dela, Chris para de chorar em alguns segundos.
Os meus ouvidos parecem receber uma benção divina, não tem mais choro de criança, Judith era mágica.
-Ele está com cólica.- ela explica.- Está vendo como estou segurando ele?
-Sim.- assinto.
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Deveres De Um Mafioso - Livro 3
RomanceAndrew Hunt vive uma vida boa e comanda uma das maiores máfias da costa oeste em LA, a máfia Ballard-Hunt. Porém quando ele faz vinte e seis, os sócios começam a pressionar Andrew por uma esposa, um casamento. Ele tem deveres com a máfia, com suas i...