Deveres De Um Mafioso - Livro 3

Surpresa

Sarah Lockhart

Não faço ideia de onde estamos indo, mas depois de Lily, Daniel e o pai de Andrew, ele me colocou no carro com algumas malas e começamos a ir.

De acordo com o mapa do celular estávamos em Montana, mas não sabia por que estávamos aqui.

-Pode me dizer agora?- falo enquanto brinco com minha jaqueta.

-Você deveria ter paciência.- ele fala calmo no volante.

-Minha paciência é horrível, para onde estamos indo?- levanto as sobrancelhas.

-Eu vou passar fita adesiva na sua boca.- ele passa a marcha e acelera.

-Eu deixo se me falar.- apoio meus braços no descanso de braço e o observo.

-Estamos indo encontrar alguém.- ele olha de soslaio para mim.- Pronto?

-Não, isso é muito vago.- balanço a cabeça.

-Olha, o rádio.- ele desvia do assunto e começa a aumentar.

Eu não contenho meu sorriso quando ele começa a cantar a música da Britney Spears, Criminal.

Ele começa a imitar ela nos vídeos e não contenho minha risada, cubro meu rosto e balanço a cabeça.

-Por favor, pare.- falo rindo.

-Vai parar de fazer perguntas?- ele fala no tom da música.

-Claro, se você prometer não cantar nunca mais.- toco o braço dele e Andrew me observa.- O que?

-Eu canto bem.- ele se defende.

-Claro que canta, mas odiaria perder você para a carreira musical.- acaricio o braço dele.

-Agora vai apelar para os toques para me fazer falar?- ele fala em uma voz mais rouca e eu adoro aquela voz.

-Não sei, está funcionando?- continuo acariciando o braço dele.

-Não, eu sou imune aos seus toques.- ele aperta a direção.

-E agora?- desço a mão para o joelho dele.- Acho que eu devia subir mais...- passo a mão pelo tecido do terno e a coxa dele contrai.

-Estamos chegando, ok?- ele fala rapidamente.

-Você deveria estar me contando para onde vamos.- bato na coxa dele e volto para o canto.

-Você não desiste.- ele ri dobrando e entrando para Bozeman.

-Bozeman, o que tem em Bozeman?- pergunto animada.

-Sarah.- ele acelera.

-Ok.- cruzo os braços.

Respiro fundo e olho para a janela, estou tão curiosa que tudo que vejo daquela cidade parece uma pista.

Sinto a mão de Andrew na minha coxa e coloco a mão em cima da dele, passo os dedos pela tatuagem nas costas da mão dele.

Passamos pelo centro da cidade e entramos em uma rua em que as casas são tão normais que parece que estou em um filme.

Começo a ver as casas bem chiques mas modestas, Andrew de repente para em frente a uma casa azul bem bonita e com um jardim lindo.

-Pronta?- ele tira o cinto.

-Estou viajando a dias e você não quis parar.- informo.- Não estou pronta.

-Eles não ligam para isso.- ele se aproxima.- E depois podemos tomar banho.

-Eu deveria tirar a jaqueta?- pergunto.- Acho melhor soltar os cabelos, os brincos as vezes...

-Você está perfeita.- ele beija minha bochecha.- Podemos ir?