Deveres De Um Mafioso - Livro 3

Tente

Sarah Lockhart
**44 dias de vida**

-Hannah, por favor...

-Voce tirou tudo de mim.- ela fala arrumando o cobertor de Chris.

-Não faça nada com ele, por favor.- tento me levantar.

-Fique aí, Sarah.- ela começa a andar pelo quarto.- Você não sabe do que eu sou capaz.

-Hannah...

-Andrew e eu sempre estivemos juntos.- ela pega a arma que deixei cair.- E você chegou...

-Sinto muito.- tento fazer com que ela fique calma.

-Não, você não sente.- ela sorri com raiva.- Você roubou Andrew de mim, roubou minha vida de mim, roubou tudo.

Fico calada e ela aponta uma arma para mim, olho para todos os cantos e então olho para Chris nos braços de Hannah.

-Pense bem.- murmuro.- Você não quer fazer isso...

-Quero sim.- ela respira fundo.- Sabe quanto tempo eu demorei para encontrar um furo na segurança? Para saber os horários de vocês? Para conquistar a confiança de um deles?

-Hannah...

-Eu vou matar você, e então vou me aproximar de Andrew e ser a mãe de Chris.- ela sorri para o bebê.

-Ele vai saber que é você.- tento falar calma.

-Claro que não, ele vai estar muito triste.- ela vai acariciar a cabeça de Chris e aproxima a arma dele.

-Hannah!- começo a me levantar.

-Quieta!- ela aponta a arma para mim de novo.- Eu vou matar você!

Respiro fundo e estou de joelhos diante dela, levanto minhas mãos enquanto sinto meu corpo tremer de medo.

-Deixe eu me despedir dele.- aponto para Chris.

Ela parece pensar e então me entrega Chris, eu o agarro e abraço com força, sinto as mãozinhas dele no meu pescoço e encosto meus lábios no topo da cabeça dele.

Passo a mão pela suas costas, Chris faz um som e eu sorrio contra a cabeça dele, tento controlar as lágrimas.

-Mamãe ama você.- sussurro.- Não vou deixar nada acontecer com você.

-Pronto, Sarah, me dê ele.- ela estica os braços.

-Pode deixá-lo no berço?- pergunto enquanto no entrego.- Não quero que ele veja...

Ela assente e vai com ele até o berço, minha respiração começa a ficar rápida e me levanto silenciosamente.

Espero ter certeza ela ter colocado ele no berço, então observo ele deixar completamente os braços dela.

Avanço em cima dela e agarro seus cabelos e jogo ela contra a parede, ela solta a arma e eu começo a ir pegá-la.

-Sua vadia!- ela grita me puxando.

Caímos no chão e eu sinto minha cabeça bater contra o chão, fico tonta por um momento ela começa a me estrangular.

Seguro os pulsos dela e perfuro com minhas unhas, Hannah grita de dor e eu consigo socar o rosto dela com toda força que eu tenho.

Ela vai ao meu lado e começo a tentar me sentar, fico um pouco tonta e visualizo a arma, estico a mão para pegar e ela puxa meu tornozelo.

-Não.- falo com raiva quando a arma sai do meu alcance.

Me viro de barriga para cima e Hannah sobe em cima de mim, levanto meu joelho e o bato contra o meio das pernas dela.

Dessa vez me levanto rápido e não quero mais saber da arma, vou até ela e começo a levantá-la com raiva.