Controle

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Andrew Hunt

Faz um dia que estamos em casa de novo e eu preciso acordar cedo dessa vez, tenho que voltar ou pelo menos dar as caras na empresa.

Saio do closet arrumando a gravata e vejo Sarah de costas para mim, observo as costas nuas e as tatuagens.

Ela finalmente pegou um sono pesado e não acordou como sempre fazia de madrugada, e até agora estava dormindo.

Acho que ela tinha ficado cansada da viagem, mesmo que ela não tivesse acordada eu me aproximei.

Me agachei na frente dela e tirei uma mecha de cabelo do seu rosto, me aproximo apoiando os braços na cama e a observando.

Ela abre os olhos lentamente e sorri quando me vê, então se ajeita na cama e chega mais perto de mim deitando a cabeça no meu braço.

-Bom dia.- murmuro.

-Por que está vestido?- ela pergunta.

-Gosto de fazer você tirar muita roupa.- brinco e ela sorri franzindo o nariz.

-Tem mesmo que ir?- ela pergunta manhosa.

-Que tal eu passar aqui e levar você para almoçar depois?- beijo a ponta do nariz dela.- Ok?

-Certo.- ela fala enquanto fico em pé.- Mais uma coisa.

Sarah fica de joelhos na cama e ela não está vestindo nem uma roupa, sorrio olhando para ela e então percebendo o que ela quer fazer.

Levo minhas mãos para sua cintura e ela puxa minha gravata, sinto o corpo dela contra o meu e tento me controlar.

-Você não vai conseguir.- falo confiante.

-Tem certeza?- ela então passa os braços pelos meus ombros e levo as mãos até a bunda dela.

-Tenho.- desço as mãos até atrás das coxas.

-Não parece.- ela fala em uma voz sedutora e meu corpo arrepia.

-Voce gosta disso.- eu sorrio.- Você é má.

-Você adora quando eu sou...

Ela grita quando puxo as coxas dela na minha direção e ela cai de costas na cama, então eu me curvo por cima dela.

-Vejo você no almoço.- dou um selinho e começo a ir.

Ouço a risada dela enquanto saio do quarto, desço as escadas e pego a carteira, chaves e celular.

Abro a porta de casa e vejo um dos meus vigiando a entrada, mexo a cabeça para cumprimentar e chamo o elevador.

Sei que tem outro na recepção e mais outro parado em um carro na frente do prédio, não quero arriscar perder Sarah e não vou.

Nunca quis que o trabalho passasse rápido quanto agora, não conseguia ficar longe de Sarah.

Ela era como o ar que eu respirava, precisava estar com ela, ela era viciante...eu estava vivendo por ela...

Sabia que ia casar com aquela mulher, e ia fazer de tudo para que ela disesse sim, precisava dela na minha vida.

Sarah Lockhart

Uma hora depois que ele saiu eu já estava morrendo de fome, então eu desci e fui até a cozinha.

Fiz ovo mexido e peguei algumas torradas, não sabia o que fazer nesse tempo livre, deveria fazer algo...

Encosto meu corpo na cadeira e tomo um pouco do suco, na verdade eu sei o que tenho que fazer.

Deveres De Um Mafioso - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora