(Antes da festa na casa do Déco)
Eu fiquei mesmo super pu** com o Talibã quando ele disse que eu não fazia o tipo dele, não que eu quisesse fazer o tipo dele, mas me deixou irritada seu comentário idiota. Mas até parece que eu queria fazer o tipo desse cara irritante, implicante, chato, provavelmente ruim de cama, até porque eu aposto que a mina dele enche ele de chifres.
Hoje eu levantei cansada, estava realmente me cansando muito com a Charle, cada dia mais ela ficava mais esperta e mais arteira, esses dias ela inventou de limpar a piscina e acabou caindo lá dentro, se não fosse o irritante do Talibã, ela teria morrido afogada. Faço o café e fico olhando o nada, como sempre o Lipe saiu cedo pro escritório e eu fico aqui tomando meu café quente e pensando em mil coisas.
— Bom dia-diz ele sentando e arrumando o café.
— Bom dia...
— Passa o queijo pra mim-ele me olha.
— Por favor, claro, por que não né?-eu passo e quando ele pega segura na minha mão.
— Por favor, obrigado-ele solta e estava quieto de mais.
Depois ele resolveu lavar a louça, então eu arrumo a mesa e dou café para a Charle, depois ela vai brincar e assistir aos desenhos na TV do quarto e eu vou arrumar a casa. Arrumo tudo e deixo a sala por último, tiro o pó dos móveis, varro e depois passo pano, eu sentia o olhar do idiota do Talibã sobre mim, mas evitava o encarar.
— Tem roupa não?-eu o olho sem entender.
— Quê?.
— Tem roupa não?, tá quase pelada.
— Te incômoda?.
— Muito.
— Então mete o pé, a porta da rua é serventia da casa.
— É assim que tu fala com seu segurança?, eu deveria deixar tu aí sozinha, mal agradecida, infantil e dramática.
— É assim que falo, não gostou vaza ué.
— Vou mesmo-ele pega o celular dele e na mesma hora o meu, toca, me fazendo não prestar atenção nele.
Ligação:**
— Alô?.
— Oi gostosa, que saudades estou de você-ouço aquela voz que me faz relembrar meu passado-, estava tão linda aquele dia.
Eu começo a chorar e logo a Talibã vem até mim.
— Ei, Thelma?-eu o olho-, o que houve?, fala comigo!!.
Eu não consigo dizer nada, ele toma o celular da minha mão.
— Alô, quem é?.
Ligação:**
— Desligou na minha cara-ele me encara-, quem era Tetê?.
— Era ele-choro como a Charle quando se machucava.
— Filho da pu**!, como ele conseguiu seu número?!.
— Não sei... Léo não me deixa aqui sozinha-eu me agarro a ele e choro mais ainda, o garoto que eu mais detestava, era agora o meu porto seguro-, por favor, não vai.
— Fica calma, eu não vou te deixar sozinha, ainda mais com esse c**ã* te ligando-ele me abraça forte.
— Não fala pro meu irmão não, por favor.
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Meu dono,me bate!!(Também na Dreame)
RomanceEu ouvia sempre falarem no amor verdadeiro,sabe,aqueles que da borboletas no estômago,ou algo do tipo. Eu nunca senti nada parecido,amor para mim se resumia em meus pais,minha carreira e fama,um homem bonito e com dinheiro,podia se resumir também...