Meu dono,me bate!!(Também na Dreame)

#35

Alice:🥰

Acordo e tento pensar em um dia bom, mas eu ainda me sentia doer nas áreas baixas, olho no celular e já eram 14:26, eu dormir muito, mas ainda estava cheia de olheiras.   Sento no sofá e respiro, mais um dia, que seja melhor que ontem, em tudo, a resposta vem em cheiro bom, sinto um cheiro diferente e gostoso.

Dobro as cobertas e nessa hora eu sentia saudades das minhas empregadas, nunca precisei fazer isso e agora estou eu aqui, tentando dobrar novamente(como todos os dias que estive nesse morro) uma coberta perfeitamente, nunca pensei que eu fosse tão chata com isso, minhas empregadas deve sofriam, eu sempre exigi isso, mas me exigir, era totalmente chato.  Guardo as coisas no quarto, dou uma organizada lá e tomo um banho que era muito frio, mas era anestésico, me fazia parar de pensar de mais.

Vou para a cozinha e os três ali pareciam até comercial de margarina, uma família humilde, que faltava dinheiro, mas a manteiga, pão e o pó de café não, eles sorriam e conversavam e o cheiro na cozinha era mais forte e estonteante de tão gostoso.

— Bom dia, Alice-diz ela feliz.

— Bom dia Barbiezinha-diz animado também.

— Bom dia Thel-falo sem ânimo-, bom dia Talibã.

— Bom dia, titia.

— Bom dia, Charle.

Eles me olham diferente, mas eu não estava tão animada hoje.  Comi com eles e depois eu arrumei a casa toda, enchi os baldes e dormi mais ainda.  No outro dia voltei a minha vida normal e minha grande surpresa foi vê o João ali ainda.

*__________3 dias depois____________*

— Alice, o que está acontecendo meu amor?-diz a Samantha preocupada, eu não conseguia me concentrar há dias, me sentia mal e só queria a minha casa.

— Não sei...-falo com as mãos no rosto-, eu realmente não sei.

— Me diz o que é, talvez eu possa resolver.

— Não pode.

— Por favor, eu preciso urgentemente da garota determinada, lutadora e incrível que eu tinha, preciso de você para concluir o papel feito sob medida para ti.

— Eu não quero mais fazer esse filme.

— O quê?!-agora quem fala e me olha assustado é o Tom-, como assim não quer?!.

— Eu não quero mais...

— Me perdoa, a culpa é minha, eu disse que iria resolver sobre o João, mas estamos já no meio do filme, fiquei com medo de tirá-lo e ter que fazer tudo de novo, enfadar vocês, deixá-los cansados…

— Eu não faço mais questão disso, só quero parar de gravar.

— Pensa bem, querida e sua carreira?-pergunta o Tom.

— Também não quero mais ser famosa Tom, quero voltar para casa dos meus pais, viver tranquila e desconhecida longe daqui.

— Você ama atuar Alice, não pode desistir agora, você é minha mina de ouro, branco, maciço…

— Eu não posso e não consigo mais.

— Você precisa de um tempo para pensar, vai para casa e fica o resto dessa semana e da outra em casa, pensa bem e quando pensar e se decidir você volta, tá ok?.

— Mas vai atrasar o filme…

— Não vai, vamos gravar as cenas que você não está e quando voltar vamos gravar às suas e partir para o fim.

— Tá bom então.

— Obrigado Samantha.

— Nada, ajuda ela a pensar melhor em.

— Tá bom.

Fomos para casa, ele me levou até em casa e ficou comigo um tempinho lá, ele perguntava o que houve e eu só dizia que indisposição, cansaço, etc. Ele Disse que tudo bem e que iria me levar ao shopping no dia seguinte, para eu melhorar o ânimo.  Quando passei de carro eu vi o começo da construção, e eu estava feliz que já demos um passo maior para ajudar as pessoas.

— Já vai-falo ao ouvir batidas na porta.

— Fala aí?.

— Zeus-ele me olhava sério como sempre.

— Posso entrar?.

— Melhor não, não tem ninguém em casa e eu...-eu me sinto ficar nervosa, até suar eu estava suando.

— Idaí?-ele entra mesmo eu negando sua entrada, deixo a porta aberta e não fico perto dele, ele olha tudo-, tá sozinha mérmo?.

— Sim, por quê?-meu coração acelera e se passava tudo na minha mente.

— Tu tá bem?, ta brancona?-ele põe a mão em mim-, Alice, tu tá gelada.

— Não me toca!!.

— Cala a boca po***!.

Ele pega um copo com água e depois me puxa para o sofá, me faz sentar e depois me abraça provavelmente pra me esquentar, manda eu beber a água que deixou na mesinha.

— Me larga!!!-tento me soltar.

— Cala a boca, tô te ajudando cara***!-fala nervoso.

— Eu não quero, eu não quero!!.

Tento me soltar, levanto com pressa e saio correndo, mas ele me puxa e eu caio no chão, aí ele sobe em cima de mim me imobilizando, eu me debato e grito para me soltar, que eu não queria, mas ele segura meu rosto e me olha com intensidade.

— Ei, calma, calma-ele respira perto da minha boca-, calma, sou eu… o Zeus, eu não vou te machucar… se acalma…

— Eu não quero, não quero, não me force, por favor, não me force, eu não quero-falo tudo em lágrimas e ele só me olha nos olhos.

— Calma, calma-ele respira ainda perto da minha boca, como se eu precisasse do gás carbônico que saia de sua boca-, é eu, eu não quero te machucar, você sabe disso, eu não quero-ele me solta aos poucos e faz carinho nos meus cabelos rosa.

Eu só choro, sentia medo,mas, ao mesmo tempo que estava aqui agora com ele, me sentia segura, nem eu sei explicar, ele me fazia bem naquele momento, me passava segurança, eu só queria que tudo desaparecesse e eu voltasse ao normal.

— Vou te levar pro seu quarto-eu olho assustada, mas ele sorri pela primeira vez gentil, não com malícia ou sarcasmo-, vou te colocar na cama, tirar sua sandália e fazer o que quiser, só hoje em-eu balanço a cabeça em concordância.

Ele me pega no colo e me leva para o quarto, depois me deita na cama, tira minha sandália, faz massagem nos meus pés e pernas, em seguida deita também, fecho os olhos após o olhar um pouco e logo caio no sono, tanto devido ao choro, como pelas emoções vividas hoje.