#67(Thelma)

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Quando saí com o Tom não estava tanto no clima, me sentia mal de talvez ter estragado a noite da minha amiga, mas mesmo assim tentei me distrair. O Tom era legal, rapaz respeitador até de mais e eu gostava de ser desrespeitada, então já sabem que com ele não rolou nada, nada mesmo.  Ele disse que não queria, enquanto eu tava super afim, mas tranque, o papo foi bom, dançamos juntos, beijamos, mas já deu pra vê que nós não da certo. 

Hoje era sábado já, dia da inauguração da ONG, termino de comer e saio com o Léo dali de perto das meninas. 

— Quer sorvete?. 

— Não, valeu. 

— Por que não?. 

— Meu irmão me disse que não tem condição de cuidar de tanta pessoa, então não quero gastar o pouco de dim que tu tem. 

— I sai dessa, nós roba pra isso-ele sorri e eu viajo. 

— Então eu quero-sorrio. 

Entramos na sorveteria e ele mandou eu escolher, escolhi cestinha de duas bolas, uma de chiclete e outra de Blue ice, calda de morango, leite ninho, granola, granulado colorido e canudo de biscoito. Ele só escolhe um copo de açaí com calda de chocolate e algumas jujubas, nos sentamos e ele olhava pra rua e comia. 

— Me chamou só pra isso?. 

— É, queria tomar sorvete contigo-fala normal. 

— Quero B.O pra mim não Talibã, espero que tua mulher não de chilique se vê nós aqui. 

— Sou solteiro pô-ele sorri de lado. 

— Assim que me engravidou, falando que tava solteiro e no fim era tudo Kaô-ele sorri provavelmente lembrando. 

— Esses dias sem trampar fiquei pensando pacas, eu já sabia que te amava, mas precisava de um empurrãozinho. 

— Me amava desde quando?. 

— Desde sempre…-ele sorri pensativo. 

— Qual foi o empurrãozinho?. 

— Teu irmão me deu ordem pra ficar longe dele por um tempo, se não ele ia me matar, então tenho ficado só em casa desde então, a Daiana sempre saia muito, eu sempre achava que ela tava na mãe dela, matando a saudade, na quinta quando fui bater um lero com o Zeus, quando tava voltando do escritório vi ela entrando na casa de um cara que é ex bandido, é fugitivo e tá no morro não só se escondendo, mas tentando ter uma vida mais tranque. Esperei ela entrar e entrei na casa depois de um tempo, a porta tava encostada, então escutei ela falando sobre o filho deles, e que amava ele e tal, eu entrei no quarto, bati nos dois e desejei felicidades. 

— Então veio atrás de mim depois de se vingar?-falo séria. 

— Não, eu vim depois de dias, estava pensando se seria o certo a fazer, já que tu tá com o tal do Tom, e eu só bati na safada por me fazer de otário esse tempo todo, eu achando que ia ser pai do dela também e o pai era outro. 

— E o que quer dizer então?. 

— Quero dizer que agora tu é minha mulher, vai morar comigo e com nossos filhos na nossa casa. 

— Filhos?-eu sorria feito boba. 

— Sim, minha filha Charlotte e meu bebêzinho-ele passa a mão na minha barriga me fazendo sorrir-, já pensou em nomes?. 

— Ainda não, está muito no início, mas se quiser escolher, fique vontade.

— Vamos escolher junto, quando tu quiser, claro. 

Meu dono,me bate!!(Também na Dreame)Onde histórias criam vida. Descubra agora