Quando saí com o Tom não estava tanto no clima, me sentia mal de talvez ter estragado a noite da minha amiga, mas mesmo assim tentei me distrair. O Tom era legal, rapaz respeitador até de mais e eu gostava de ser desrespeitada, então já sabem que com ele não rolou nada, nada mesmo. Ele disse que não queria, enquanto eu tava super afim, mas tranque, o papo foi bom, dançamos juntos, beijamos, mas já deu pra vê que nós não da certo.
Hoje era sábado já, dia da inauguração da ONG, termino de comer e saio com o Léo dali de perto das meninas.
— Quer sorvete?.
— Não, valeu.
— Por que não?.
— Meu irmão me disse que não tem condição de cuidar de tanta pessoa, então não quero gastar o pouco de dim que tu tem.
— I sai dessa, nós roba pra isso-ele sorri e eu viajo.
— Então eu quero-sorrio.
Entramos na sorveteria e ele mandou eu escolher, escolhi cestinha de duas bolas, uma de chiclete e outra de Blue ice, calda de morango, leite ninho, granola, granulado colorido e canudo de biscoito. Ele só escolhe um copo de açaí com calda de chocolate e algumas jujubas, nos sentamos e ele olhava pra rua e comia.
— Me chamou só pra isso?.
— É, queria tomar sorvete contigo-fala normal.
— Quero B.O pra mim não Talibã, espero que tua mulher não de chilique se vê nós aqui.
— Sou solteiro pô-ele sorri de lado.
— Assim que me engravidou, falando que tava solteiro e no fim era tudo Kaô-ele sorri provavelmente lembrando.
— Esses dias sem trampar fiquei pensando pacas, eu já sabia que te amava, mas precisava de um empurrãozinho.
— Me amava desde quando?.
— Desde sempre…-ele sorri pensativo.
— Qual foi o empurrãozinho?.
— Teu irmão me deu ordem pra ficar longe dele por um tempo, se não ele ia me matar, então tenho ficado só em casa desde então, a Daiana sempre saia muito, eu sempre achava que ela tava na mãe dela, matando a saudade, na quinta quando fui bater um lero com o Zeus, quando tava voltando do escritório vi ela entrando na casa de um cara que é ex bandido, é fugitivo e tá no morro não só se escondendo, mas tentando ter uma vida mais tranque. Esperei ela entrar e entrei na casa depois de um tempo, a porta tava encostada, então escutei ela falando sobre o filho deles, e que amava ele e tal, eu entrei no quarto, bati nos dois e desejei felicidades.
— Então veio atrás de mim depois de se vingar?-falo séria.
— Não, eu vim depois de dias, estava pensando se seria o certo a fazer, já que tu tá com o tal do Tom, e eu só bati na safada por me fazer de otário esse tempo todo, eu achando que ia ser pai do dela também e o pai era outro.
— E o que quer dizer então?.
— Quero dizer que agora tu é minha mulher, vai morar comigo e com nossos filhos na nossa casa.
— Filhos?-eu sorria feito boba.
— Sim, minha filha Charlotte e meu bebêzinho-ele passa a mão na minha barriga me fazendo sorrir-, já pensou em nomes?.
— Ainda não, está muito no início, mas se quiser escolher, fique vontade.
— Vamos escolher junto, quando tu quiser, claro.
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Meu dono,me bate!!(Também na Dreame)
RomanceEu ouvia sempre falarem no amor verdadeiro,sabe,aqueles que da borboletas no estômago,ou algo do tipo. Eu nunca senti nada parecido,amor para mim se resumia em meus pais,minha carreira e fama,um homem bonito e com dinheiro,podia se resumir também...