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Zeus: 🥵 

Vejo ela dormindo e era gata pra cara***, duvido ter mina mais bonita que essa, beijo seu rosto e boca, mas ela tava cansadona que nem acordou.  Tomo um banho, me seco e ponho uma cueca azul e uma bermuda jeans, vou pro escritório e fico resolvendo as paradas. 

— Z-trê, posso bate um lero contigo?. 

Até esqueci do Talibã, eu não tava com raiva dele, até porque quem resolveu dá pra ele foi a Thelma, fiquei puto por não ter me contado desde o começo o lance deles, eu sou amigo dele, ele podia me contar a verdade, nós era parça. 

— Solta o verbo-olho novamente pro papel das contagens das bocas, os horários de cada um, quanto lucrou, quanta droga sobrou. 

— Posso sentar?. 

— Anda logo Talibã, tenho o dia todo não. 

— Quero te pedir desculpas, cara, dei mole, eu tô ligado, quero ir embora da favela não, mas se essa for tua ordem final, só falar.

— Léo-ele me olha firme-, esquece esses B.O, já passou tá ligado, a Tetê disse que tu queria assumir o neném dela, fazer papel de pai mérmo, pras tuas duas crias, então passou irmão. 

— Irmãos de verdade, de novo?-ele fala feliz. 

— É, irmão de verdade e de novo. 

Nós faz toque e aperta o baseado pra comemorar, ficamos ali uma cota trampando e pondo o papo em dia, até que chega o Kakim. 

— Fala meu menó. 

— Chefe, tem uma gata aqui fora querendo ter um papo contigo, deixa entrar?. 

— Pode-ele sai e vejo a butuca do Talibã pra mim. 

— Achei que tava sério com a Barbie-fala sério e joga a fumaça pra cima. 

— E tamo-eu só continuo analisando as paradas.

— Boa tarde, chefe-diz uma mina até bonita, mas não melhor que a minha mina, era sim mais corpudinha(não sou cego), usava uma roupa de p***, mas ainda não era melhor que a minha mulher. 

— Fala aí, o que tu quer?. 

— Podemos falar a sós?-ela morde os lábios e isso se chama problema. 

— Talibã, tu…  

— Já tô indo Z-trê-ele me corta e mete o pé. 

— Primeiro, quem é tu?. 

— Sou a Raissa, minha madrinha disse que falou com você sobre mim, eu quis me apresentar pessoalmente. 

Lembrei da tia falando que essa p*** era de respeito, respeito o c*****, tava cheia das caras de safada e de p**a pra mim, tá de sacas. 

— Ata, pode meter o pé agora-falo dando de ombros. 

— Me disseram tantas coisas sobre os bandidos, sobre você, mas pelo visto não é nem a metade do que me disseram-ela senta aonde tava o Talibã e cruza as pernas com o short que mostrava a bunda toda. 

Eu sorrio. 

— Tu ainda nem viu a metade do que eu sou e se eu fosse contigo, tu não ia querer vê. 

— Eu gostaria de ver tudo que tu é-ela levanta e apoia o braço na mesa, fala tudo com calma e fazendo a cara de p*** dela. 

— Pode meter o pé. 

Meu dono,me bate!!(Também na Dreame)Onde histórias criam vida. Descubra agora