Zeus: 🥵
Passei o dia todo trampando e fazendo cobrança, os cara não tava mais respeitando meus menó, então eu mesmo fui resolver, tive que matar dois caras pra deixar de aviso pros seus chefes e para os demais, Talibã ia comigo quieto. Depois vou pro bar relaxar um pouco, passei o dia todo na rua, em um calor do cassete, pelo menos uma gelada pra fechar bem o dia, ou só melhorar o que tava péssimo.
— Irmão, manda um litrão pra mim por favor?.
— Pode deixar chefe.
Depois de um tempinho ele desce o litrão, bebo de mais, desceu geladim, era só isso que eu queria e precisava, depois peço mais duas garrafas.
— Fala aí Zeus-a Thamires se apoia na mesa perto de mim.
Seu sorriso era maldoso, ela vestia roupas curtas como sempre, hoje tava bem maquiada, o que não era tão normal, já que só se maquiava pra ir nos bailes.
— Fala aí-digo normal sem olhar de mais pra cara dela.
— Cadê a tua mina?.
— Em casa.
— Acho que só quem namora é você, sempre vejo tu sozinho, ela sempre com aquele amigo dela, ou será que é amante?-ela fala rindo.
Eu tava ligado na intenção dela, queria colocar bagulho doido na minha mente, pra eu terminar com a Barbie e voltar pra vida de cachorrão.
— Ele trabalha pra ela, cara maneiro, devo meu lance a ele, até porque foi ele quem pediu pra ela vim morar aqui no morro.
— Aposto que eles se pegam e riem da tua cara, ela tem uma cara de pu**.
— Respeita minha mulher, em, cara***-pego forte no braço dela, a mesma encara meus olhos com intensidade.
— Gosto tanto quando me pega com força, bem assim desse jeito-jogo o braço dela pra longe de mim.
— Hoje tô sem paciência, então é melhor me deixar em paz,a não ser que queira ser a terceira a ter os neurônios espalhados pelo chão-falo sério e ela para de rir, mas fica no mesmo lugar, parecia até mais perto.
Aí chega a Alice, entende tudo errado, discute com a mina e comigo, e me acerta com a garrafa. Eles me levam nas pressas pro carro, eu estava sangrando muito e não ligava pra isso, só pro meu carro que ia ficar todo sujo, que merda!.
— Felipe, perdão, eu não queria te machucar-meus olhos queriam fechar, juntou a cerveja, perda de sangue e cansaço do dia a dia, eu só queria dormir-, Lipe, por favor, não dorme, por favor-fala preocupada.
A última cena que vejo é ela chorando e pedindo perdão.
*______________________________*
Alice: 🥰
— Calma, Alice, se ficar dando piti vai me deixar nervoso-diz o Talibã preocupado também.
— Por favor, Talibã, anda logo.
— Ta, o hospital mais perto é um pago e…
— Leva ele, eu pago tudo, só leva logo ele.
— Tá bom.
Ele dirigiu até o hospital, eu segurava a mão do Lipe, fiz um corte fundo no outro braço dele, foi totalmente inesperado, eu não queria feri-lo, eu não queria.
Chegamos no hospital, saímos do carro as pressas, eles colocaram ele na maca e já tiraram de nossa presença, dizendo que não podíamos ir junto. Eu só sento no banco da sala de espera e choro, minha roupa estava suja de sangue, ele estava sujo de sangue, o Talibã e o carro, eu não ia aceitar que ele morresse, ele não podia morrer.
— Me desculpa-falo baixo em meio aos choros e soluços-, eu não queria… eu não…
— Calma, Alice, ele vai melhorar, ele é forte…-ele fala, mas também estava com medo e com dúvida de suas próprias palavras.
— Se ele morrer, eu não vou aguentar, eu não vou…-choro mais e ele me abraça de lado.
— Ninguém vai, mas ele não vai morrer, todos temos dívidas com ele, eu ainda tenho que fala da mancada que dei.
— Tem que avisar a Thelma, eu não consigo ligar-minhas mãos tremiam e eu não conseguia parar de chorar.
— Eu ligo, bebe água e tenta ficar calma.
Ele sai e eu fico chorando horrores, a sala de espera parecia mais um necrotério, eu já sentia a dor de perdê-lo, me deram água com açúcar e me pediram pra manter a calma, logo chegariam novas informações.
Chega a Thelma toda preocupada depois de longos minutos, ela já chorava rios, assim como eu, mas ao invés de me criticar e querer me matar, ela só me abraça, um abraço forte, não precisávamos de palavras, só de deixar todas as lágrimas caírem.
— Parentes do senhor Felipe Gonçalves?-chega o médico perguntando.
— Eu-falamos os três juntos.
— Como ele está?-pergunto preocupada.
— É, como ele está?-a Thelma limpa as lágrimas que ainda caiam.
— Ele está no momento desacordado, mas conseguimos deixar ele fora de perigo.
— Por que ele está desacordado?-o Talibã pergunta curioso.
— Ele está muito fraco, perdeu muito sangue, tivemos que repor no mínimo umas 7 a 8 bolsas de sangue.
— Meu Deus-falo chorosa e com remorso.
— Mas ele está bem né?.
— Sim, assim que estiver tomado vitaminas e se alimentado ele deve acordar.
— Se não acordar?.
— Não há essa hipótese, só se colocarmos em coma induzido e isso só acontece se ele estiver sentindo muita dor, ou algo nele piorar.
— Não há mesmo essa hipótese?.
— Não, ele está realmente fora de perigo, está vivo e bem, está fraco, mas logo fica forte, a enfermeira já está alimentando ele e dando vitaminas.
— Que bom que ele está bem.
— Graças a Deus-nós duas nos abraçamos.
— Vocês podem da parte, encontramos alguns pequenos pedaços de vidro no braço dele, ele também cheirava a bebida alcoólica, então foi uma briga de bar, por pouco ele não morreu.
— Senhor, não foi a intenção machucar, foi sem querer-falo devagar e quase chorando de novo.
— Foi você?-ele pergunta assustado.
— É… mas foi sem querer, eu ia acertar uma cachorra que estava dando em cima dele e…
— Alice-olho pra Thelma e pro Léo-melhor não-eles falam pra eu parar de falar.
— Tudo bem, nada disso importa, só que ele está bem e fora de perigo.
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Meu dono,me bate!!(Também na Dreame)
RomanceEu ouvia sempre falarem no amor verdadeiro,sabe,aqueles que da borboletas no estômago,ou algo do tipo. Eu nunca senti nada parecido,amor para mim se resumia em meus pais,minha carreira e fama,um homem bonito e com dinheiro,podia se resumir também...