#50(Talibã)

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Andamos pra cara*** pra chegar no fim e a Thelma falar que não gostou de nada dali, toda vez que ela fazia essa po*** eu olhava sério pra ela e respirava, só pra não socar a cara dela.

— Ela não vai gostar disso-falo olhando pro treco que ela tinha nas mãos.

— Vai, sim, quem não gosta de tintas e tonalizantes coloridos?.

— Pra que ela vai pintar o cabelo, se o cabelo dela é rosa?.

— Não sei, pode querer mudar.

— Hum…

— E tu, vai levar o que pra ela?.

— Uma pulseira, ta mais baratinho, posso gastar dinheiro com gente rica não, acho que vou comprar até na loja de bijuteria.

— Mão de vaca você em-ela paga e sai andando.

— Tenho família pra cuidar, posso gastar com quem já tem dim não.

— Como assim?…-ela me olhava séria agora.

— O quê?.

— Família… tua mina tá grávida?.

— Não sei…-olho pra uma parede branca com mármore em algumas partes,-, mas nós tá tentando… ela acha que um filho vai melhorar nossa relação.

— Hum… ata, que bom né-ela sorri e sai andando.

Vou atrás dela, mas não queria falar nada, não sei, eu podia ter mentido, mas era difícil mentir pra Thelma, eu gostava dela pra cara***, tudo que eu queria era que nossa relação desse bom de novo, mesmo que sem se pegar, mas pelo menos sermos amigos.

— Está com pressa ou podemos comer alguma coisa?-diz parando e me olhando normal.

— Vamos comer-ela sai andando na frente de novo, eu ponho nossas coisas em uma mesa vazia perto das girafas, ela pede meu prato e o dela, e depois vem com o papel da compra.

— Cadê o rango?.

— Vão trazer assim que arrumar os pratos.

— Hum…-ela olhava para as pessoas e eu a olhava.

Era linda pra cara*, mesmo depois de ter filho ainda tinha um peito gostoso e não tão mole como eu via das mina no baile(as que tinha filho), ela era toda gostosa, sua cintura não era tão fina, mas seu quadril era largo e tinha uma rabeta bonita.

Entregam o rango e ela come de vagar, ela parecia está com a mente longe, então eu tinha que saber o que tava rolando naquele momento com ela.

— E então, tá tudo tranque?.

— Sussa-ela sorri.

— E o Sorriso?.

— Foi vê o filho.

— Sério?, sabia que ele tinha filho não.

— Tem-ela procura e me mostra a foto de um bebê branquinho-, ele é muito fofo, se chama Luís Miguel.

— Bonitão…

— Sim, muito fofo-ela sorri, amava tanto crianças.

— Cês tão se pegando?.

— Estamos sim ficando, por quê?-agora seus olhos eram sérios e atentos em mim.

— Só queria saber se ele tava te comendo também-ela fica mais séria ainda e só percebo que falei merda, quando o refrigerante dela para no meu rosto junto com o copo de plástico-, cara*** Thelma!!!, por que tu fez isso po***?!!!!.

Meu dono,me bate!!(Também na Dreame)Onde histórias criam vida. Descubra agora