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Alice: 🥰 

Meu namorado foi embora e eu me arrumei para ajudar as meninas na ONG, tomamos café lá mesmo, na hora do almoço ficamos eu e a Thelma conversando. 

— O que houve que ontem sumiu?. 

— Fui trabalhar-falo descontente lembrando do que houve. 

— Ué, não está feliz de trabalhar?, você sempre gosta-diz e logo põe uma colher grande e cheia de comida na boca. 

— É que o trabalho de ontem foi para o lançamento de um perfume com meu nome-tiro da bolsa e mostro para ela que logo borrifa nela e sente a fragrância que era muito boa, aliás-, era um mine vídeo e algumas fotos, mas tinha que ser um pouco mais sensuais, eu fiz e deu tudo certo, quando estava voltando para casa o fotógrafo me levou até o carro mesmo eu não querendo, depois segurou na minha mão e me beijou a força, só consegui sair do beijo após morde sua linda, no fim dei um tapa na cara dele, fiquei tão irritada, estou pensando ainda em processá-lo, achei isso um absurdo, estou esperando o Tom ter tempo para me ouvir. 

— Que horror… já contou pro meu irmão?.

— Quero contar hoje de noite, depois da inauguração, estou receosa, pois não vai ser uma conversa tranquila, seu irmão é muito estourado, não quero sofrer as coisas do passado. 

— Te entendo, de noite, depois da festa ele deve estar bem tranquilo e pode até não querer resolver da pior forma. 

— Tomara… não está me achando uma mulher sem valor, né?. 

— Claro que não né, Alice, eu acredito em você e sei quando mente. 

— Mas há poucos dias não acreditava. 

— Eu estava cega de raiva, queria ter feito as coisas com calma. 

— Te entendo…-olho para frente e vejo o Talibã vindo em nossa direção-, e aquela dali, que fazer com calma?. 

Ela olha na direção e suspira, seu amor por ele era notório, mas ainda eram a Thelma e o Talibã. 

— Quem dera alguma coisa na nossa vida tivesse calma, acho que nem taria grávida-a gente gargalha e logo ele chega na nossa frente. 

— Thelma, nós pode conversar?. 

— Pode ser outra hora?. 

— Bagulho sério… 

— Deixa eu comer primeiro, estou morrendo de fome. 

— Falô, tem rango pra mim aí tia?-pergunta pra Leona. 

— Tem meu filho, se serve aí. 

Ele põe a comida e logo senta perto da gente, às vezes ele olhava pra Thelma assustado, quem não iria né?, ela comia como uma largada no meio do nada, sem nunca mais ter visto comida até aquele momento. 

Depois eles saem e eu vou termino as coisas com as meninas, lavamos as louças morrendo de rir de coisas bobas e depois fui pra casa, pintei meu cabelo de roxo escuro e me arrumei pra inauguração, queria abrir com chave de ouro, linda com meus cabelos roxos, espero que o Felipe goste, ele gostava muito do rosa, mas rosa desgasta muito, roxo também tenho que ficar pintando sempre, mas é bom mudar. 

Quando deram 17:50 desci o morro, fui até a ONG e era uma das primeiras, como a Leona, Juciara e algumas famílias, bem poucas ainda, falei com todos, as crianças que vieram com os pais e fiquei perto das minhas amigas.  Deram 18:40 já estávamos dando refrigerantes e salgados, tortas salgadas e outras coisas pra todos que já estavam no local, mas até agora a Thelma, Charle e muito menos o Felipe não chegou. 

Meu dono,me bate!!(Também na Dreame)Onde histórias criam vida. Descubra agora