33: Meu Anjo da Guarda

41 5 1
                                    

ANNA

Assim que saí da aula naquele fim de tarde, rapidamente olhei suplicante para meus guardas.

— Nada dele ainda, Anna. — disse César

— Ele havia ido ver a família, não ligaram para eles?

— Sim, ele não está lá. Não se preocupe, Dominique é bem treinado. Sabe sair de várias situações.

— Por que não mandam alguém atrás dele?

— O protocolo diz que devemos esperar 24 horas, mas eu já mandei policiais irem em busca dele. Jacob e Diogo estão ajudando. Eu sabia que você não ia conseguir esperar.

— Ele é o chefe da segurança daqui. Você disse que há movimentação de rebeldes da capital para cá. É fácil que o grupo 12 aja logo.

— Anna, eles não vão chegar até você. — disse Adriam.

— Temo que tenham chegado a Dominique.

E eles chegaram. Já era noite quando finalmente obtive informações de Dominique.

— Anna. Ele chegou. — disse Diogo.

— Ele está bem?

— Nem tanto. Mas vai ficar.

— Anna. — disse Jacob. — Ele estava com o 12.

Meu coração teve um sobressalto. Eu comecei a caminhar na direção do hospital, não precisava perguntar para saber que ele estava lá.

— O que aconteceu? — perguntei no caminho até lá.

— Eles o sequestraram quando saiu de sua casa. — disse Jacob. — Ainda não sabemos com quais intenções. Eu descobri para onde ele havia sido levado, era uma mansão alugada. A força armada invadiu o local e o resgatou, ele está machucado, mas nada que coloque sua vida em risco. Conseguimos prender alguns rebeldes, houve tiroteio, mas não foi encontrado ninguém da...

Ele fez uma pausa.

— Jotta e Tílio. — falei. — Foram eles que o levaram?

Eu sentia arrepios em apenas dizer esses nomes.

— Sim, é a primeira vez que o 12 aparece em bastante tempo.

Eu cheguei ao hospital, logo avistei Dominique sendo atendido em um dos leitos. Percebi como ele estava machucado e aquilo fez meu coração doer.

— Como ele está? — perguntei ao médico.

— Ainda não temos como saber, Alteza. Irei fazer alguns exames, mas ele ficará bem, não se preocupe.

— Eu ficarei aqui. Você pode me manter informada?

— Tudo bem.

Eles saíram com Dominique e eu sentei em uma cadeira que havia ali.

— Alguém já informou a família dele? — perguntei a um guarda da escola que estava ali, provavelmente amigo de Dominique.

— Ainda não.

— Pois deixe-me informar. — pedi. — Com quem ele mora?

— Com o pai e o avô. — o guarda respondeu parecendo desconfortável.

— E a mãe dele?

— Ela os deixou.

Que triste. Ele havia me falado de sua mãe uma vez.

— Você tem o contato do pai dele?

Ele me passou o contato do pai de Dominique e eu liguei para ele.

Flor De Um Reinado: Convertei-vosOnde histórias criam vida. Descubra agora