CAPÍTULO 70

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Estou com uma dorzinha no coração gente só de pensar que estamos chegando ao fim de mais um livro dessa dupla de irmão!!♡

BELINHA

NÃO REVISADO


No caminho de volta para casa foi feito em silêncio, Patrick não me perguntou nada sobre o ocorrido, mas eu podia ver pelo seu rosto que ele estava chateado, mais por que seria? Pelo que tinha acometido comigo? Ou aquela chateação era direcionada para me?.

— Pequena?.-não percebo que o estava encarando até que paramos em um sinal e Patrick me encarou de volta.

— Humm...-respondo com um resmungo.

— No que você estava pensado? Você estava me encarando tão intensamente.-sorrio para ele, o primero sorriso verdadeiro que eu tinha conseguido da naquele dia fodido.

— Estava pensado o por que de você está parece tão chateado.-pego sua mão que estava repousado em sua perna e beijo seus dedos fortes.

— Eu não estou chateado amor, só como você, pensativo.-ele devolver o carinho em meus dedos e retribui o sorriso.

— Eu sei que você não quer falar mais sobre isso, mas só quero que fique sabendo que ele não vai incomodar você nunca mais tá? Pode confiar.-era claro que eu confiava nele, mais eu precisava perguntar o que ele tinha feito.

— Você o demitiu?.-perguntei .

— Sim, não o quero no mesmo ambiente que você.-ele volta a prestar atenção na estrada em nossa frente quando o sinal abre.

— Mas ele deveria está precisando desse emprego pois...-me calo quando em um só rabo de olho posso ver praticamente Patrick querer arrancar o volante.

— Não quero saber se ele está precisando desse emprego ou não, só quero ele longe de você, principalmente agora o que sei o quanto o mesmo lhe fiz mal.-afirmo com a cabeça mais uma coisa ainda estava me deixado com uma pulga atrás da orelha.

— Humm tudo bem, mais me diga uma coisa...Patrick ele era rico como agora ele está trabalhando para os outros? E ainda mais em boate? Você sabe alguma coisa sobre isso?.-claro que eu estava curiosa em relação a isso,afinal de contas ele tinha tudo é agora estava visivelmente sem nada.

Mais Patrick parecia não querer me responder nada sobre o que perguntei,  pois parecia está matutando sobre isso.

— Você que mesmo sabe?.-balanço a cabeça que sim.

— Ele não era rico como você disse, o pai dele era e, como esse jovens não sabe fazer nada além de esbanjar dinheiro dos pais. Um dia acaba encolhendo a medida e eles perdem essa mordomia.-então isso queria dizer  que Victor tinha perdido todo o mimo que sempre teve dos pais.

Mais não comentei nada mas a respeito sobre isso já que tinha matado minha curiosidade, então seguimos o resto do caminho até a casa de Pedro calados.

Chegando na enorme casa só eu desci do carro, pois Patrick precisava voltar para resolver mais algumas coisas que ficaram pendentes, assim só eu entrei em casa e não foi surpresa nenhuma ver Maria rodopiando pela enorme sala com uma Sam no colo que soltava gargalhadas tão gostosas que me fez sentar no sofá só para observar as duas, que parecia tão felizes.

É ainda entre risos e gargalhadas Maria se jogou no sofá com Sam, claro que a protegendo com os braços de possíveis danos fazendo a garotinha aumentar ainda mais os risos.

— Está bom né Sam? Você está muito imperativa hoje minha filha, assim mamãe não aguenta.-ela comenta beijando a bochecha gordinha da filha de coração que estava grudada em seu pescoço.

Parecendo nem me notar ali na sala observando elas duas conversava entre se em uma linguagem que só mesmo mãe para entender, e por mais que eu tentasse só consegui compreender algumas como por exemplo: Mama (que era mamãe na linguagem dela) bincar (que era brincar) e favor ( que eu sabia que seria por favor).

Mais as outras pronunciadas por ela não era do meu entendimento, até as que vilheram a seguir.

— Ti beinha.-ela não conseguia dizer meu apelido da forma correta e, isso a fazia ficar mais fofa quando pronunciava ele errado.

— Oi meu amor!.-abri os braços bem largos quando ela se soltou de sua mãe e veio correndo direto para me.

É me deu o melhor dos abraço que uma criança podia da.

— Ah como a tia amar você meu amor.-cheirei seus cabelos muito lisos e negros sentindo seu cheirinho de bebê, já louca para ter o meu próprio nos braços.

— Tabém amu cê titia.-lhe beijei todo o rosto antes de a sentar no colo e ver o sorriso de Maria.

— Você vai ser uma mãe maravilhosa.-ela diz me olhando com um alhar cheio de alegria.

— Espero que sim viu? Por que agora não tem como devolver.-brinco mas no momento seguinte fico séria pois eu tinha que contar a ela sobre Victor.

Mais não por que aquilo ainda me encomadava, mais depois de hoje, eu percebi que tudo aquilo tinha ficado no passado e para encerrar tudo eu gostaria de falar sobre isso com que eu mais confiava nessa vida.

— O que aconteceu? Você ficou séria de repente.-desço a menina do meu colo a colocando junto dos seus brinquedo.

— Hoje eu vi Victor.-solto ainda olhando encantada para a menina brincado agora sozinha no tapete.

— Espera acho que não escutei direto, você viu Victor hoje? Aquele mesmo Victor que fez aquilo tudo com você?.-balanço a cabeça em uma afirmação.

— É o que aconteceu? Ele falou  alguma coisa malvada para você? Por que se sim...-lhe tranquilo com um sorriso.

— Ele só pediu desculpas, claro que foi depois de ser enforcado e claramente surrado por Patrick.-digo suspirando em contentamento por ter um homem tão sem noção e protetor na minha vida.

— Uau sério? Ah que pena que eu não viu isso, eu ia adorar ver aquele sem vergonha levado um chute naquele traseiro dele seco, mais onde vocês se encontram? Ele está morando no mesmo prédio que você irá mora? E como Patrick soube dele?.-o desgraça e aí que lembro de tudo o que me aconteceu naquele dia e conto para ela.

Cada detalhe até o fato de ter uma mulher aparecido no apartamento em reforma dizendo está grávida de Patrick e, daí por diante colocamos todas as conversa em dia até nossos respetivos namorados chegarem querendo nossa atenção e Sam pegar no sono.

PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora