CAPÍTULO 67

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BELINHA

NÃO REVISADO 

Semanas depois 

Então meninas, sabe aquele dia em que Patrick e eu saímos para passear? Pois é, fomos em várias lojinhas de bebê e Patrick como um pai babão que vem se mostrando ser, comprou praticamente a lorga toda e como éramos pai de primeira viagem nos deixamos levar pelas coisinhas fofas que víamos pela frente e quando demos por nós tiamos compras coisas que só iria servir em Valentina quando ela tivesse seu primeiro aninho de vida ver se pode?.

Mas depois de todas aquelas compras, ainda fomos visitar algumas casas onde poderíamos morar, e também o apartamento onde segundo Patrick que me confessor "por livre e espontânea pressão", que era onde ele trazia suas "ficantes" de uma noite.

Claro que eu tive que pedir para ele trocar de cama, né meu povo? Até porque ninguém merece ir morar em um apartamento com o seu namorido e ter que dormir onde uma fila de mulheres passou por lá. Mas a cama era nova e serviu para outra família que estava precisando de uma, pelo menos para uma coisa boa ela serviu.

É ainda falando no apartamento que escolhe entre todas as casas que me foi mostrado, por que vamos falar a verdade pra que comprar uma casa se você já tem um lugarzinho? Claro que precisava de uma reforma no quarto onde seria do bebê e, era por isso que ainda estávamos morando com Maria e Pedro, apesar de Maria querer ir com a gente quando nos mudasse deixando seu noivo doido.

— É coma tá a reforma? Estou doido pra ver como está ficando o quarto da minha afilhada, meu "compadre" não gostou muito da última vez que eu quis ir.-pergunta Rafa sorrindo sem vergonha por que Patrick ainda se recusava a ter o mesmo como padrinho da nossa filha.

— Rapaz você está brincando com o perigo, Patrick não é Pedro não viu?. Mas por que você não me perguntou se poderia vir comigo? Foi logo perguntar para ele? aquele ali não vai com sua cara nem a pau e você ainda provoca.-digo terminando de passar um pouco de batom nos lábios os deixando rosinhos e com apareceria de que foi beijando agora a pouco.

— Ele não é nem dois loirinha,eu posso lidar com ele.-diz Rafa todo folgado na poltrona que tinha no meu quarto.

Pois é gente ele se sentia em casa quando estava aqui, mais para a sorte de ou minha, ninguém além de nós dois e dona Mariana estava em casa.

— Eu desisto de vocês dois, pois vocês são dois teimosos, onde já se viu toda vez que se ver ficar carrancudo um pro outro?.-digo me olhando no espelho de corpo inteiro que eu tinha e, pra falar a verdade pra vocês eu estava linda em um vestido longo na cor vermelha que era umas das minhas cores preferidas, e uma rasteirinha baixa.

Eu exalava felicidade, pelo menos era isso que eu via no espelho.

— Seu "escolhido" É que não me suporta e quando a isso não posso fazer nada loirinha, mais vamos indo antes que ele chegue e não de tempo de você me mostra o que eu quero.-levanta indo para porta e me tirando da frente do espelho, onde eu ainda estava encantada comigo mesma por que meus amores eu estava com o meu amor próprio em dia.

Então dando mais uma olhada desço com ele de mãos dadas e como não tinha ninguém na sala seguimos direto para o seu carrão novinho recém comprado, daí em seguida fomos o caminho até a reforma ora conversando sobre amenidades, ora cantando algumas músicas que conhecíamos até chegarmos em um prédio bem requintado.

— Chegamos! Não saia do carro, abrirei a porta pra você.-ele falou isso por que eu não tinha paciência para esperar por cavalheirismo, por mim eu mesma abri a porta e saia sem esperar por ninguém.

Mas como já tinha sido advertida antes, foi o jeito esperar ele dar a volta no carro que parecia um monstro de tão grande é abrir minha porta e estender uma mão para me ajudar a descer.

Já fora do carro entramos no luxuoso prédio seguindo direto para a entrada onde tinha um porteiro já velhinho lendo um jornal.

— Boa tarde, seu Raimundo!, Patrick está por aqui? .-não era demais ser cuidadosa né?. 

—  Boa tarde! Não, o senhor Patrick hoje não apareceu por aqui não.-ele olhou meio desconfiado de mim para Rafa.

O que era completamente normal já que eu estava trazendo um homem desconhecido para o lar onde eu  moraria com o meu marido, é para completar ainda mais a desconfiança do senhor Rafa se posiciona bem atrás de me e coloca um das suas mãos na minha cintura .

— Você vai subir com o seu amigo, senhora? Você vai querer eu avise se senhor Patrick aparecer por acaso aqui?.-misericórdia! será que o homem pensava mesmo que eu iria trair meu marido ali com Rafa?.

Eu queria rir disso, mais um grito de fúria me chamou atenção fazendo com que eu me virasse saindo da frente de Rafa para ver quem era, e para minha surpresa vejo uma mulher loira linda,alta e com uma barriguinha de grávida do tamanho da minha gritando com o segurança do prédio que a segurava pelo braço e eu vendo aquela injustiça não poderia ficar calada e muito menos quieta.

— Ei...ei...está surdo moço? Solta a moça que isso não está vendo que ela está grávida? Sua mãe não lhe ensinou a respeitar as mulheres?-caminho até onde o segurança estava com a mulher se debatendo para se soltar.

— Desculpe senhora e que ela está proibida de entrar no prédio e mesmo assim ela insiste em vim aqui todos os dias e fazer isso.-fala o moço também alto só que ele era músculo típico dos homens da área dele.

Mas olhando para a moça que agora chorava com o rosto todo vermelho não lembro de ter visto ela por aqui.

— Você está bem? Quem você está procurando? Talvez eu conheça.-pergunto agora me dirigindo para a mulher de nome ainda desconhecido.

— Estou procurando o safado que mora aqui talvez você conheça ele...Mas pela preocupação estou bem.-ela fungou limpando o rosto e o nariz arrebitado que agora estava vermelhos igual seu rosto com o lenço que Rafa deu a ela.

— Deixa eu adivinhar...-Rafa bate no queixo com o dedo indicador como se estivesse pensando.

— O nome dele é Patrick Torres?.-olho para Rafa séria por ele ter metido o outro que não tem nada a ver no meio.

— Como você sabe o nome dele? .-ela pergunta parando de chorar e fazendo com que eu olhasse para ela agora confusa.

— É por que não é a primeira vez que ele engravida uma mulher e deixa sabe? .-agora era a vez da mulher me olhar de cara feia.

— Você também está grávida dele?-perguntou me olhando de cima a baixo.

— Sim estou grávida, mas me diga uma coisa de quantos meses você está?.-eu queria tirar aquela dívida que estava me matando por dentro, pois eu queria saber se realmente estávamos com os meses de gestação próximos.

— Estou de oito meses.-bom agora tirei minha dúvida, estávamos só com um mês de diferença.

— Humm...você topa vir comigo até onde ele trabalha? Assim podemos conversar melhor com ele.-ah eu iria tirar aquela história a limpo, que negócio era aquele de ter outra mulher grávida daquele peste?.

— Não dá, eu já tentei entrar lá, só que toda vez o segurança que fica na porta não me deixa entrar.-ela diz voltando a chorar mesmo que estivesse visivelmente irritada.

— Ah mais comigo você entra, não se preocupe.-olho para Rafa que parece divertido com a desgraça dos outros.

— É como você tem tanta certeza disso?-perguntou parecendo ainda meio incerta se realmente nós entraremos na boate.

— Ah mulher não duvide que vamos entrar, pois vamos, agora por aqui garotas temos um homem para detonar.-Rafa nos guia até seu carro adorando toda aquela situação, já eu estava com raiva mas tanta raiva que se eu pegasse Patrick hoje ele iria morrer.

PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora