CAPÍTULO 72

4.8K 493 16
                                    

BELINHA

NÃO REVISADO

— Morena, loirinha.-seu sorriso se alarga.

— Bom dia! Rafinha.-Maria lhe beijou o rosto logo se afastado para que eu faço o mesmo.

— Oi compadre.-também beijo seu rosto logo me sentando em uma das cadeiras assim como Maria e Rafa.

— Então eu ainda sou seu compadre?pensei que aquele homem das cavernas que você chama de namorado tivesse ganhado a guerra em relação eu não ser mais padrinho de Valentina.-reviro os olhos, porque essa homem estava fazendo um drama tremendo desde o dia na boate.

— É você achou mesmo que Belinha iria aceitar que Patrick decidisse que seria padrinho e quem não? Ah meu amigo acho que você é eu conhecemos ela melhor que isso.-diz Maria sem olhar para nós, muito concentrada olhando o que iria pedir para comer, apesar de claramente está distraída ela parecia bastante atenta no que eu e Rafa conversávamos.

— Sim achei, aquele dia ele me acusou de coisas que eu nunca teria coragem de fazer, porra loirinha você acha mesmo que eu contrataria alguém para falar que está grávida de Patrick só por pura maldade? Claro que não, é ainda mais sabendo o quanto você é apaixonada por ele.-ele bebericou seu café me olhando sério.

— Eu sei que não foi você pode desfazer esse bico, e além do mais eu nunca desconfiei de você em momento algum.-aperto sua mão por cima da mesa em um gesto de amizade.

— É mais ele poderia colocar minhocas na sua cabeça sobre mim.-diz devolvendo o aperto antes de afastar a mão.

— Patrick não é assim, ele poderia até desconfiar de você mas ele nunca veio para me querendo que eu também acreditasse nisso, pois ele sabia que eu não acreditaria, é além do mais como minha mãe já dizia, quem vai na cabeça dos outros é piolho não eu.-pisco um olho para ele é pego o cardápio já descartado por Maria para escolher o que eu iria comer.

Depois de vários segundos decidi que só vou tomar um suco de laranja mesmo pois não estava com muita fome.

— já escolheu belinha? Se não ande logo pois estou com fome.-reclama Maria já podendo pedir seu próprio café da manhã, mas não, ela não queria que a moça que sempre nos servia desse duas viagem com os nossos pedidos.  

— Já sim, chame a moça.-peço para ela já que não queria me virar para fazer isso.

Eu estava meia preguiçosa no momento.  

— É aí, como ficou a história da moça grávida? Ela já deu a luz? .-pergunta Rafa.

— Ainda não, mas já pediu dinheiro para fazer a cesariana, pois segundo ela não irá abrir as pernas para parir a filha e destruir o brinquedinho sagrado dela acredita? Sendo que a menina não era nem de Patrick.-digo brincado mais com um pouquinho de medo, pois a minha vez já estava bem próximo também.

Eu não gostava nem de pensar nisso, pois do jeito que minha barriga tinha crescido no último mês eu tinha era certeza que Valentina ia da trabalho para sair daqui de dentro.

— Ela disse com essas palavras "que não irá abrir as pernas para ter o bebê" ou você modificou a frase? .-me questiona ele, sabendo que eu tinha mudado as palavras que a Paulinha tinha dito.

— É claro que ela modificou a frase né Rafa, até por que a tal de Paula fala medindo cada palavra e bem educada para o nosso gosto.-diz Maria.

— Ah isso é verdade, e sabe o que mais descobrimos? .-pergunto e, olho para Maria de uma maneira de camaradagem.

— O que?.-indaga olhando ligeiramente para a bunda da moça que nos servia.

— Que ela era filha da Tereza acredita? .-bato em seu braço chamando sua atenção quando ele se perde na conversa por ainda está babando na pobre moça, que visivelmente estava ficando constrangida com a sua atenção demasiada nela.

— Aí...chega mulher estou prestando atenção agora, e depois o que aconteceu? Você bateu na Paulinha? Ou na mãe dela? Por que eu aposto que foi a megera que planejou tudo isso.-ele se concentra na conversa novamente depois do meu tapa. 

— Ninguém bateu em ninguém Rafael, somos mãe e mulheres de família respeitáveis, não precisamos nos rebaixar batendo em pessoas ambiciosas e megeras como elas.-diz Maria tomando um gole do seu suco toda inocente.

— Então será por que não acredito em você Maria? Ela deu uma surra em Tereza não deu belinha?.-olho para Maria tentando segurar o riso mas não consigo quando ela me olha de volta, e nós duas caímos na gargalhada.

— Ah não acredito, puta merda queria está lá para ver isso, por que você não me ligou loirinha? Eu teria ido na mesma hora onde vocês estivessem só para ter visto isso.-Rafa rir provavelmente imaginando a cena.

— Ah não foi uma surra como eu gostaria de ter dado nelas, pois uma estava grávida e a outra eu só tive uma boa conversa, sabe?-diz Maria piscando um olho.

— Sei uma boa conversa, soube até que a mulher pediu demissão e foi depois da conversa que você diz ter tido com ela.-fala Rafa.

— Sim pediu, e sabemos que Tereza se mandou sei lá pra onde junto com a filha quando a gente descobriu o que as duas queriam fazer, mas ainda bem que elas foram embora da nossa vida sem muito problemas, pois já é menos uma pessoa para nos infernizar.

— Isso é verdade,mas vamos falar de você loirinha. Está ansiosa pelo grande dia? Por que eu já não me aguento de expectativa para ver o rostinho da nossa menina.-Rafa aperta uma das minhas mãos por cima da mesa.

— Se estou ansiosa? Rapaz de Deus eu estou mais do que ansiosa, não vejo a hora de tê-la em meus braços, mas o medo da dor do parto é bem maior.-digo tomando um gole do meu delicioso suco de laranja.

Já me vendo em uma cama de parto gritando horrores, porque quem me conhecia sabia que eu odiava sentir dor, mas eu acho que não era só eu que não gostava.

— Você pode optar por fazer uma cesariana, assim você não vai sentir dor.-Rafa fala de boca cheia.

— É, mas o tempo de recuperação é maior né? Então acho que vai ser normal mesmo.-digo terminado meu suco.

— Ainda bem que minha filha foi me dada sem eu precisar ficar nessa ânsia se vai doer ou não.-sorrir Maria para me prestativa.

— Que sorte do caralho você tem mulher.-Rafa pega a sua mão, beijando uma dela e uma minha.

— É mais sorte tem eu por ter vocês duas como melhores amigas.-ele beija mais uma vez nossas mãos, conversamos mais um pouco sobre amenidades antes de nos despedimos e irmos cada um para a sua própria casa.

PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora