CAPÍTULO 59

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BELINHA

NÃO REVISADO

Parecia que o cheiro de Patrick tinha se impregnado em me até os ossos e eu tive que tomar um banho assim que ele saiu, não que eu já não fosse antes, mais agora era necessário para tirar aquela inhaca do meu nariz e da minha roupa.

Mais, mas uma vez acabei me distraído só em pensar que minha filha tinha finalmente se mexido, eu sei que pode ser coisa boba é chato eu ficar só falando disso para vocês mais para me tinha sido um momento único ainda mais quando Patrick estava aqui para compartilhar essa emoção comigo.

Claro que eu ainda estava com um pé atrás em relação a ele, até por que sabemos que ninguém aceita uma criança do dia para noite como filha, não é mesmo? Se até eu tinha demorado um segundo para aceitar que seria mãe, então por que ele seria diferente? mas pensando bem ele teve mais do que um minuto para aceitar que seria pai, ele teve quatro meses para isso, coisa que eu não tive e nunca vou até por que sempre e a mulher que toma no cu quando isso acontece e sempre será assim.

— Isa? Você ainda vai demorar muito? Estou cheio de fome.-era a voz de Patrick vindo do meu quarto.

Então realmente ele resolveu aparecer para tomarmos café, isso era bom pois eu não queria comer aquilo tudo sozinha e ainda teria tempo de conversarmos melhor já que na nossa última conversa não foi nada bem, principalmente se tratando das coisas que falei por impulso.

— Já estou saindo.-ainda estava cheia espuma no corpo e teria demorado mais um pouco no banho, se não fosse porque Patrick estava no quarto me esperando.

Então tirei todo o sabão do meu corpo rapidinho e me enrolei no meu roupão de banho, escovei os meu dentes me olhei no espelho vendo como minha imagem estava e sai depois de arrumar a bagunça do meu cabelo, assim que abri a porta pude ver Patrick já de banho tomado e todo despojado na minha cama.

— Folgado você em? .-apontei quando o vi deitado em toda a sua forma comendo uma uva bem despreocupado como se o fato de ainda estarmos meios brigados não fosse nada para ele.

É olha que Patrick tinha ficado o mais raivento de nós dois.

— Desculpe, estava com fome.- ele nem tinha se dado conta que eu estava me referindo a ele na minha cama e não pelas uvas.

Mas pra falar a verdade ele parecia bem onde estava e não era eu que iria tirar ele dali, até porque eu gostava dele na minha cama tinha até sentindo falta de vê-lo daquele jeito.

— Humm tudo bem, vou me vestir e depois podemos comer.-ele não falou nada só voltou a comer suas uvas, mas seus olhos falava mais do que ele dizia, já que os mesmos estava me acompanhando por todo o quarto até quando peguei minhas roupas íntima e vestir por baixo do roupão de costas para ele.

— Está com vergonha de me?.-pergunta quando olho para ele e depois caminho até o banheiro para terminar de colocar a roupa, de jeito nenhum eu me trocaria sobre seu olhar avaliativo e desejoso.

— Não, por que?.-paro a caminho do banheiro e o encaro. 

— Você costumava tirar e colocar a roupa na minha frente o que mudou? .-como se ele não soubesse o que tinha mudado.

— Tudo, principalmente por que não samos mais íntimos não é óbvio? .-digo de sobrancelhas levantada.

— Só não samos mais por que você não me quer não é isso? Prefere ser íntima de outros.-suas palavras eram cheia de desprezo e fúria quando ele enfatizou o tal dos outros que me referi na nossa discussão.

Mas sua postura relaxada não mudou em nada e,ele continuava deitado com as mãos atrás da cabeça mesmo que seus olhos estavam em chamas e sua voz mais rouca e selvagem.

— Não Patrick, falei aquilo só por raiva, você acha mesmo que eu me daria a outros homens estando grávida? Não que isso seja errado de qualquer forma eu acho, mas eu tenho certeza que não conseguiria até por que...-larguei a roupa que estava em minhas mãos e cheguei perto da cama para sentar e  estendi uma das minhas mãos e peguei as dele.

Ele teve que sentar para isso, mas fez de bom grado e agora estávamos frente a frente um do outro e de mãos dadas.

— Você não tem ideia né? .-o olhei toda apaixonada sabendo que eu mal podia esconder o que eu sentia por ele.

Mais no momento eu não queria omitir nada, já que resolvi no dia em que ele me deixou depois das minhas palavras que não tinha o por que fazê-lo sofrer um pouco, já que eu também estaria compartilhado do mesmo sofrimento que ele, mas a parte em que ele teria que me provar que a gente era sério ainda estava de pé.

— Que você me amor? Eu sempre soube agora só não entendo por que você não aceitou meu pedido de casamento ainda. É nem venha me dizer o quanto você é nova para assumir um compromisso comigo.-como era presunçoso esse homem eu até teria brincado com ele sobre isso, se o mesmo não tivesse tocado de novo no assunto casamento.

— Claro que é por isso também, mas antes de pulamos as etapas mais do que já fizemos eu quero conhecer você melhor, só nós conhecemos no quarto e a parte em que não sabemos nada um do outro? Como por exemplo o fato que você fuma coisa que eu não sabia,por isso  quero conhecer e saber tudo de você antes de firmarmos um compromisso realmente sério você me entende?-expliquei para que ele entendesse meu lado.

— Entendo sim, apesar de que nosso conhecimento das habilidades um do outro no quarto já seria suficiente para fazê-la minha mulher perante a deus e os demais, mais o fato que eu fumo não é sempre e só quando estou estressado ou nervoso.-tai uma coisa que eu não sabia.

— Por isso quero que nós conhecemos melhor, uma coisa dessa e novidade para me já que nunca sentir cheiro de cigarro em você, apesar de não vim ao caso agora pois estou com fome e esse bolo de cenoura está me chamando faz e horas.-desfiz nossas mãos entrelaçadas e peguei um pedaço generoso do bolo que estava na bandeja e dou uma mordida.

É minha nossa senhora, estava uma delícia, Ana tinha mãos de fada quando o assunto era fazer doces.

— Você é uma coisinha linha comendo até parece a princesa fiona.-eu não consegui deixar de rir com sua comparação, provavelmente eu estava parecendo uma esfomeada mesmo, até tinha soltado pedaços da minha boca quando não consegui engolir antes de rir.

— Desculpe, não sou tão atraente comendo, mas também não sou a fiona me respeite.-dei um tapinha em sua perna e voltei a comer sob seu olhar risonho.

Ele continuava sorrindo mais seu polegar foi para minha bochecha e fez uma leve carícia.

— Não se desculpe, você fica linda como eu disse independe de como comer.-ele também pegou um pedaço do bolo e comeu se deliciando.

É pela primeira vez desde que ele chegou o mesmo parecia diferente,estava mais alegre como antes e aos olhos já não estava tão sem vida como quando ele veio e eu gostei de saber que nossa recente reconciliação tinha feito um efeito tão bom nele.



PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora