CAPÍTULO 50

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BELINHA

NÃO REVISADO

— Jesus Cristo! .-Maria ofega atrás de mim quando ver a cena horrível na sala que me paralisou no lugar.

A primeira coisa que passou pela minha cabeça foi entrar no meio da confusão que ocorria na sala, mas quando dei um passo para frente Maria segurou meu braço.

— PATRICK....Ai meu Deus...Pedro faça alguma coisa.-eu olhava desesperada aquela violência entre sobrinho e tio que sempre foram grandes amigos e agora estava trocando socos e pontapés.

Patrick tinha um lábio já cortado provavelmente pelo um soco que Gabriel tinha dado, mas Gabriel também tinha o rosto vermelho e no momento estava preso em um mata leão.

— PATRICK...solte ele você vai o matar.-eu gritava com medo de onde aquilo tudo poderia parar.

Mas ninguém fazia nada para separar eles é aquilo era desesperado.

— Amor faça alguma coisa.-Maria me soltou no desespero e correu para pegar Sam de Pedro que estava nervoso sem saber se entregava a menina a dona Mariana que estava mais perto e, que parecia muito assustada para esboçar uma reação ou a colocava no chão para ir tirar o filho daquela briga, mas felizmente Maria o alcançou primeiro.

— Shh meu amor tá tudo bem...shh.-Maria subiu com Sam no colo que chorava com medo da violência.

Eu não conseguia ver aquilo tudo e não fazer nada, então assim quando Pedro entrou no meio da briga e tentava tirar o filho do aperto de Patrick, me aproximei também e segurei o braço que estava no pescoço de Gabriel e pedi.

— Solte ele por favor.-Patrick me olhou, raiva nublava suas feições fazendo seus olhos claros ficarem escuros e nublados.

— Por favor.-pedi em uma súplica angustiada em ver Gabriel muito vermelho.

— Merda me desculpe.-ele soltou o sobrinho de repente parecendo voltar a se.

Imediatamente entrei em sua frente e o empurrei pelos ombros para longe de Gabriel que era amparado pelo pai.

— Mas o que aconteceu aqui?.-pergunto quando os dois estão longe um do outro sem o risco de se atacarem de novo.

Mas sou ignorada por todos que estão raivosos ainda. 

— Porra Gabriel qual foi a parte em que eu disse para você não fazer isso você não entendeu? Não era da merda da sua conta garoto, olha seu estado.-Pedro tinha seus olhos raivosos no filho mas ainda sim preocupados.

— Patrick? .-o chamo baixinho antes de levar minha mão em seu rosto toda a raiva de minutos atrás dele tinha sumido vendo ele machucado.

Seu lábio partido sangrava e um lado da sua bochecha estava ficando meio arroxeado.

— Pequena.-seus olhos estavam mansos quando travaram nos meus.

— O que foi essa briga? .-perguntei nervosa sem saber se continuava olhando os ferimentos de Patrick ou saia de perto do mesmo para examinar Gabriel que parecia um pouco pior do que o tio.

— Só um desentendimento bobo Isa, você está se sentido bem? Parece pálida sentisse.-mesmo ele machucado ainda estava perguntando como eu estava.

— Estou bem, quero saber que confusão foi essa que aconteceu aqui.-não sentei olhando de um para o outro esperando respostas.

— Por que você não nos disse que o vagabundo que tinha engravidado você tinha sido meu tio belinha? Porque você escondeu isso de todos? .-Gabriel me questionou, seus olhos ainda era pura ira.

— Olha Gabriel eu não falei porque estava com vergonha de ter tido um caso com o seu tio e por que Patrick não queria essa criança, então por que eu falaria para o resto da família? Sendo que nei o próprio pai queria? Eu iria criar essa criança sozinha e ninguém além de Maria saberia de quem ela era filha.-eu sabia que não era bem assim e teria que me mudar antes de Valentina nascer já que eu tinha quase certeza que ela nasceria parecida com a família do pai dela.

— Mas você errou em esconder isso da gente belinha, samos praticamente uma família porra. Você deveria ter nos contado.

— Olha a boca moleque que apanhar de novo para aprender a falar direito com minha mulher? .-Patrick esbraveja e levanta do sofá onde eu o tinha empurrado para separar eles.

— Não sou sua mulher Patrick e para de ficar dizendo isso, e agora trate de sentar aí antes que eu faça você sentar.-eu já estava estressada com aquela merda.

— Venha, não tenho medo de você seu boceta.-ele olhava para Patrick em desafio e eu não sabia se poderia segurar o mesmo se eles continuassem querendo matar um ao outro.

— Já chega, ninguém mais vai brigar aqui, e se tivesse consciência não era nem para ter começado essa droga, vocês são tio e sobrinho caralho são família, e como tal devemos nos entendermos conversando e não na mão.-Pedro esbraveja já cansado de tudo aquilo como eu.

— Respeite pelo menos a pessoa em questão da briga que está grávida e pobre dona Mariana.-tinha me esquecido da coitada de dona Mariana que agora tinha sido aparada por Ana que me olhava com raiva?. Tanto faz.

— Perdão, Mariana, como você está se sentindo? .-Patrick pergunta a ela preocupado vendo ela em estado de palidez e calada ainda tremendo.

— Por favor, não briguem mais, eu sabia que essa história ia acabar em briga.-a olhei com o cenho franzido.

Até ela sabia?.

— Você sabia Mariana? - perguntou Gabriel ainda magoado por ser o último a saber.

— Sim, quem não? Eu vi como eles não eram mais os mesmo, até tinha parado de brigar e meu menino não sabe esconder quando está feliz.-seus olhos ainda estavam assustados mas estava mais calma agora que Ana tinha trazido um copo com água e açúcar.

Patrick pediu um para me também mais eu estava calma só minhas pernas que ainda tremia do susto inicial.

— Beba Isa,você está tremendo.-peguei lembrando que estava grávida e que eu não poderia ficar me alterando muito.

— A quanto tempo vocês se encontrava? .-pergunta Gabriel de repente.

— Isso não vem ao caso Gabriel.-falei o encarando, não iria dar detalhes da minha vida a ninguém ali.

— Devia ser a muito tempo já que está de quase 5 meses, mais que saber cansei dessa merda tentei ser seu amigo e o que eu ganho em querer te proteger? Só decepção.-me doeu ver a mágoa em seus olhos.

— Gabriel.-dei um passo para ir até ele.

— Não belinha, não quero conversar agora.-sem me olhar mais um vez saiu de casa batendo a porta.

Sentei triste nunca que eu pensaria que tudo aquilo poderia acontecer quando me envolvi com Patrick, e se eu soubesse que aquilo aconteceria nunca que tinha deixado minha carência levar a melhor e me fazer ter um caso amoroso com o tio do homem que eu tinha amado no passado.

PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora