PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)

CAPÍTULO 42

Patrick e um sem vergonha mesmo né minha gente? Que raiva dele!

BELINHA

NÃO REVISADO

Nos dias que se seguiram foram as piores, eu só sabia chorar trancada no meu quarto até que um dia eu resolvi parar com isso pois como sabemos, chora não trazia ninguém de volta e muito menos resolveria minha vida e a do meu filho.
 
 É assim com uma determinação que nunca pensei que teria me ergui e fui para luta, logo semanas até meses foram se passado e eu já estava com 16 semanas de gestação, as coisas tinha melhorado, eu já não pensava tanto nas coisas que Patrick tinha me acusado, meu pais aceitaram a gravidez com rigidez mas aceitaram. E na casa, sim eu ainda estava na casa de Pedro, porque ele não me deixou sair de jeito nenhum só não fez se ajoelhar nos meus pés para eu ficar e, só por isso eu fiquei.

É na mansão graças a Deus estava tudo indo bem, assim como antes da chegada de Patrick na mesma a única diferença era que eu estava sendo paparicada ou era por dona Mariana ou Maria até mesmo Gabriel está mais próximo de mim.

Parece que a notícia da gravidez o deixou mais próximo e voltamos a ser amigos quase irreparáveis, até namorado ele estava com Raysa que ainda não gostava de mim mas que tinha que me engolir ou melhor nós engolir já que eu não estava mais sozinha.

E hoje era dia de ultrassom para saber o sexo do bebê, já que na última o mesmo tinha mantido as perninhas fechadas impossibilitado a gente de saber se era menina ou menino.

Eu já tinha ouvido seu coraçãozinho e foi tão emocionante ver que ele batia forte e rápido parecendo um trovão de tão forte e, foi o som que mais amei ouvir em toda minha vida mas agora eu estava super ansiosa para saber se seria minha Valentina ou meu Abdiel que eu carregava.

Maria era o anjo que sempre me acompanhava nas consultas só que hoje foi diferente, em vez de Maria me acompanha veio mais gente, como Gabriel, seu pai, dona Mariana e Maria a sala estava cheia de pessoas que amava a criança que estava em meu ventre era até emocionante o amor que dava para sentir vindo deles.

— Preparada para saber se essa mocinha ou rapaz está disposto hoje a colaborar com a gente? .-pergunta o Dr.Luiz sorrindo simpático ele era um homem de meia idade sorridente e legal que vinha me acompanhando desde o começo da gravidez.

— Ah sim, estou super ansiosa.-digo já deitada na cama com minha barriga bem discreta ainda exposta.

— Não se esconda dessa vez Valentina  pois a titia não está mais aguentando de ansiedade.-conversa Maria com minha barriga antes do médico colocar o gel sobre a mesma.

— Nada disso vai ser o Abdiel eu sinto.-diz Gabriel me fazendo rir da aposta deles.

Os dois tinha apostado dinheiro sobre quem estaria certo sobre o sexo do bebê, e eu sentia que Maria poderia ganhar já que eu também sentia que minha pequena Valentina chegaria primeiro.

— Morena, é sério que você está mesmo apostando com Gabriel? .-ela faz bico para ele.

— Sim amor.-Pedro a repreendeu com o olhar e ela simplesmente só o abraça, e eu tenho inveja dela por ter alguém para se agarrar sempre.

— Mas o que realmete importa e que o bebê nasça com saúde independente do seu sexo.-dona Mariana fala e segura minha mão como a segunda mãe que estava sendo para mim desde sempre.

— Vamos lá? .-balanço a cabeça em positivo para o médico e ele começa a espalhar o gel em minha barriga.

— Como nós vimos no último ultrassom, o bebê está perfeitamente saudável, ele tem duas mãos dois pés com cinco dedos em cada mão e pés e dessa vez eu acho que ele ou ela vai colaborar.-ele mexe em toda a minha barriga analisando como o bebê está e isso me emociona mesmo que meu filho ainda seja tão pequeno no meu ventre.

— Ah sim, aqui está o que estávamos procurando.-olho hipnotizada para a tela que mostra meu baby e sinto dona Mariana aperta minha mão me dando força.

— Então.-ele faz um pequeno suspense me deixado mais ansiosa do que nunca.

— Acho que hoje a senhorita levou a melhor.-ele aponta para tela onde minha Valentina estava com as perninhas abertas.

E mesmo com todas aquelas pessoas do meu lado eu ainda me pergunto qual seria a reação do Patrick se ele estivesse aqui comigo, eu tinha me apaixonado pelo pior homem da face da terra e de quebra tinha entregado não só meu coração como também meu corpo e alma.

— Ahh eu sabia, você perdeu eu vou ser tia de uma menina.-Maria comemora e beija minha barriga agora limpa do gel.

E eu como sempre, estava emocionada, a gravidez tinha me deixado chorona além da conta. 

— Ah não vale eu apostei toda a minha mesada.-Gabriel diz passando as mãos no rosto.

— Eu ganhei você perdeu, eu ganhei, e você perdeu.-Maria canta sorrindo com cara de vitoriosa para ele.

— Pare né Maria? Minha filha é mais do que uma aposta.-digo levantando com a ajuda de Pedro e abaixo minha blusa no processo.

— Desculpe, me empolguei.-diz envergonhada parando com a dancinha.

— Tudo bem, eu estou tão feliz que já esqueci essa aposta boba de vocês.-me volto para o Dr.Luís.

— Obrigada.-ele balança a cabeça com um sorriso.

— Disponha.-me despeço dele e todos saem para fora da sala e o único coitado que não entrou foi o pobre do Rafa que teve que ficar de fora por que a sala já estava cheia.

— E uma menina.-digo assim que vejo ele e o mesmo levanta da cadeira de onde estava e vem me abraçar.

— Parabéns lourinha.-ele me tira do chão e me gira no ar fazendo com que eu solte gargalhadas apesar de tudo.

— Menino cuidado com ela.-dona Mariana o faz me colocar no chão novamente com medo dele me derrubar.

E eu ainda estava rindo quando ele me pôs nos meus pés novamente.

— Então vou ser padrinho de uma menina? .-ele coloca a mão em minha barriga e acaricia com o polegar.

— Sim, seu bobo!.-ponho minha mão na sua e nos olhamos sorrindo, ele tinha ficado o tempo todo do meu lado logo depois que descobri que estava grávida até tinha quase me convencido a tê-lo como um pai postiço para minha menina.

— Então vamos almoçar? .-Pedro limpa a garganta quando se passa alguns segundos e a gente continuava no mesmo lugar só curtindo o momento.

— Claro, estou morrendo de fome.-afastei suas mãos da minha barriga e coloquei seu braço em meus ombros e saímos da clínica para almoçar assim, comigo toda radiante por fora mais só Deus sabia o que estava no meu coração.